Por Fernando Nascimento
Durante o voo de regresso a Roma, o Papa Francisco concedeu uma
entrevista aos jornalistas presentes no avião. O Pontífice abordou temas
polêmicos; entre eles, a questão da homossexualidade. Não falou nada de novo em
matéria moral: "Se uma pessoa é gay
e procura Deus e tem boa vontade, quem sou eu, por caridade, para julgá-lo? O
Catecismo da Igreja Católica explica isso muito bem. Diz que eles não devem ser
discriminados por causa disso, mas integrados na sociedade."
No entanto, vários portais de notícias comemoraram o que parecia
ser a "habilitação" do ato homossexual. Nada mais falso. Basta ler o
trecho do Catecismo ao qual o próprio Papa remete, demonstrando continuidade
com o ensinamento moral da Igreja. Trata-se dos parágrafos 2357, 2358, 2359 que você poderá ler no final deste texto.
Veja o que de fato disse o papa
sem as distorções do midiático lobbie gay:
"Se uma pessoa é gay e
procura Deus e tem boa vontade, quem sou eu, por caridade, para julgá-lo? O
Catecismo da Igreja Católica explica isso muito bem. Diz que eles não devem ser
discriminados por causa disso, mas integrados na sociedade."
"O problema não é ter essa
orientação. Precisamos ser irmãos. O problema é o lobby por essa orientação, ou
lobbies de pessoas ambiciosas, lobbies políticos, lobbies maçônicos, tantos
lobbies. Esse é o pior problema." (Por Reuters | 29/07/2013)
Ou
seja: gay que pratica atos homossexuais não tem boa vontade e nem está buscando
a Deus, mas o pecado e se iludindo com os lobbies citados pelo Papa, lobbies
estes que tentam passá-los por corretos praticando atos homossexuais e até querendo
“casá-los”.
É
dirigindo-se aos gays que se eximem de tudo isso que o Papa diz: "Se uma pessoa é gay e busca Deus e
tem boa vontade, quem sou eu, por caridade, para julgá-la?
Agora
veja o Catecismo da Igreja e comprove que o Papa não disse nada de novo, a
Igreja continua condenando o pecado e amando o pecador:
H.14 HOMOSEXUALIDADE, Vide também Sexualidade
§2357 CASTIDADE E HOMOSSEXUALIDADE A homossexualidade designa as relações
entre homens e mulheres que sentem atração sexual, exclusiva ou predominante,
por pessoas do mesmo sexo. A homossexualidade se reveste de formas muito
variáveis ao longo dos séculos e das culturas. Sua gênese psíquica continua
amplamente inexplicada. Apoiando-se na
Sagrada Escritura, que os apresenta como depravações graves, a tradição sempre
declarou que "os atos de homossexualidade são intrinsecamente
desordenados". São contrários à lei natural. Fecham o ato sexual ao dom da
vida. Não procedem de uma complementaridade afetiva e sexual verdadeira. Em
caso algum podem ser aprovados.
§2358 Um número não negligenciável de homens e de
mulheres apresenta tendências homossexuais profundamente enraizadas. Esta
inclinação objetivamente desordenada constitui, para a maioria, uma provação.
Devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza. Evitar-se-á para com
eles todo sinal de discriminação injusta. Estas
pessoas são chamadas a realizar a vontade de Deus em sua vida e, se forem
cristãs, a unir ao sacrifício da cruz do Senhor as dificuldades que podem
encontrar por causa de sua condição.
§2359 As pessoas homossexuais são
chamadas à castidade. Pelas
virtudes de autodomínio, educadoras da liberdade interior, às vezes pelo apoio
de uma amizade desinteressada, pela
oração e pela graça sacramental, podem e devem se aproximar, gradual e
resolutamente, da perfeição cristã.
Grifos nosso.
Parágrafos do Catecismo católico disponível em: http://catecismo-az.tripod.com/conteudo/a-z/h/h.html#homossexualidade
A grande prova da maldade da imprensa em deturpar as palavras do Papa, foi a omissão de um trecho da entrevista. Quado perguntado sobre porque não falou aos jovens sobre questões polêmicas como o aborto ou o “casamento” gay, o Santo Padre disse:
“A Igreja já se expressou perfeitamente sobre isso. Eu não queria voltar a falar sobre isso. Não era necessário voltar a falar sobre isso, como também não era necessário falar sobre outros assuntos. Eu também não falei sobre o roubo, sobre a mentira. Para isso, a igreja tem uma doutrina clara. Queria falar de coisas positivas, que abrem caminho aos jovens. Além disso, os jovens sabem perfeitamente qual a posição da igreja”.
Não satisfeito, o repórter perguntou:
E a (posição) do papa?
O resultado foi uma resposta do Papa Francisco, digna do Papa Francisco (que mais pareceu um golpe de direita no queixo):
(A posição do Papa) É a da Igreja, eu sou filho da Igreja”.
A questão é: Porque nenhum meio de comunicação noticiou este fato?
Talvez encontremos a resposta quando perguntamos: A quem interessa o “lobby gay”? A quem interessa o “lobby abortista”?
Com a colaboração do Blog: Domimus Vobiscum
Com a colaboração do Blog: Domimus Vobiscum