É o que perguntam os ateus e
provaremos historicamente que não.
O mitraísmo é que copiou o uso do pão das cerimônias
judaico-cristãs.
Por volta de 2000 a.C., o pão é o
vinho já eram usados nas cerimônias de Melquisedeque, sacerdote do Deus
Altíssimo: “Melquisedeque, rei de Salém e
sacerdote do Deus Altíssimo, mandou trazer pão
e vinho,” (Gênesis 14,18).
Melquesedeque é comparado a
Cristo: “sem início de dias nem fim da
vida, ele se assemelha ao Filho de Deus e permanece sacerdote para sempre.”
(Hebreus 7,3)
Já o mitraísmo teve tempo de começo e fim.
Já o mitraísmo teve tempo de começo e fim.
O mitraísmo foi uma religião de mistérios nascida na época helenística (provavelmente no
século II a.C.) no Mediterrâneo Oriental.
No mitraísmo consagrava-se o pão
e a água.
Mitra é um deus de forma humana.
É representado sob a forma de um jovem montado em um touro e, com uma das mãos,
empunha uma adaga para o degolar. O mitraismo sobreviveu até o século V. (Clique na foto para ampliar)
Só Jesus nasceu de uma virgem, o que era impossível para um deus falso.
750 anos antes de Cristo nascer,
o profeta Isaías previu: "uma virgem conceberá e dará
à luz um filho, e o chamará Deus
conosco!" (Isaias 7,14)
Mitra, deus petrógeno, não
descende do Céu, e muito menos de uma virgem, pois surge miraculosamente de uma
rocha, tendo em uma das mãos uma adaga. Nasceu
adulto para brigar com um touro.
A estória de que Mitra teria
nascido num dia 25 de dezembro não tem qualquer fundamento histórico. O Dr.
Chris Forbes, Professor sênior no departamento de história antiga da
Universidade de Macquarie, em Sidney, Austrália, afirma: “Não há referências antigas de que Mitra nasceu a 25 de Dezembro.”
Os rituais do mitraísmo.
Os rituais iniciáticos do
mitraísmo constavam da admissão dos fiéis por “inductio”. Antes de serem
admitidos, os canditatos eram interrogados e sondados, informados num local distinto
do templo. Em seguida, eram submetidos a uma série de provas, nus e com os
olhos vendados, marchavam às apalpadelas diante de um mistagogo para finalizar
se ajoelhando diante de um personagem que portava uma tocha diante de seus
olhos. A seguir, com as mãos atadas às costas, colocavam de joelho no chão ao
mesmo, tempo que um sacerdote cingia-lhes a cabeça com uma coroa. No final,
prostravam-se como mortos.
Num determinado momento da
evolução do mitraísmo introduz-se o rito do “taurobolium” ou “baptismo” dos
fiéis com sangue de um touro, prática comum a outras religiões orientais.
Graças a Tertuliano conhecem-se hoje as severas críticas cristãs a estas
práticas.
Tertuliano também descreve o rito
de iniciação do grau de Soldado (Miles). O candidato era “batizado” (talvez por
imersão), sendo marcado com um ferro em brasa; era alvo de um teste, no qual se
colocava uma coroa na sua cabeça que este deveria deixar cair, proclamando que
Mitra era a sua coroa. Posteriormente os iniciados assistiam a uma morte ritual
e simulada, cujo oficiante era um pai de família.
De acordo com Porfírio, no grau
de Leo, colocava-se mel na boca dos recém-nascidos; para os iniciados adultos
vertia-se mel sobre as suas mãos que estes lambiam em sinal de comunhão.
Acredita-se que cada nível de iniciação teria o seu próprio ritual.
Lá no tempo de Moisés, antes de
nascer a tataravó dos que iriam fundar a religião do falso deus Mitra,
proclamava Deus no livro de Êxodo 28,4, citando a “mitra” como o chapéu que
usariam seus sacerdotes:
“Estas são as vestes que deverão fazer: um peitoral, um efod, um manto,
uma túnica bordada, uma mitra e um
cinto. Farão essas vestes litúrgicas para teu irmão Aarão e seus filhos, para
que sejam meus sacerdotes.”
“mitra” é um chapéu sacerdotal
designado por Deus, no posterior mitraísmo virou “coroa”, e nome do próprio
deus pagão.
O diabo não é nada criativo, o
resto da confusão os embusteiros continuam fomentando para confundir as almas.
Tertuliano (160-220), dizia que,
o mitraísmo era inspirado pelo diabo que desejava zombar sobre os sacramentos
dos cristãos com o intuito de levá-los para o inferno.
Igualmente São Justino mártir, escrevendo entre 151 e 155, após descrever a Ceia de Jesus condena a imitação feita pelo mitraísmo: " ... Que também os demônios perversos imitaram nos mistérios de Mitra, (...) o pão e um copo de água são colocados com certas palavras ditas sobre eles nos ritos secretos de iniciação (...)"
Igualmente São Justino mártir, escrevendo entre 151 e 155, após descrever a Ceia de Jesus condena a imitação feita pelo mitraísmo: " ... Que também os demônios perversos imitaram nos mistérios de Mitra, (...) o pão e um copo de água são colocados com certas palavras ditas sobre eles nos ritos secretos de iniciação (...)"
Agora sabemos quem imitou quem.
Autor: Fernando Nascimento.
Fimdafarsa.
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Fontes consultadas:
Sagradas Escrituras, (Gên 14,18), (Isaias 7,14), (Êxodo 28,4).
UNLANSEY, David, The
Origins of the Mitraic Mysteries. Oxford Universit Press, New York, 1989.
WESTCOTT, W. Wynn,
Ressemblances of Freemasonsy to the Cult of Mithra, Ars Quatuor Coranatorum, vol.
XXIX, London, 1916.
São Justino Mártir, I Apology, 66 trans. Leslie William Barnard
São Justino Mártir, I Apology, 66 trans. Leslie William Barnard