quarta-feira, 2 de maio de 2012

A mentira dos baús para venda de indulgências



A Mentira:

"Em 1517, em Jüterbog, uma pequena vila alemã, John Tetzel, pregador dominicano, com o aval do Papa Leão X, armou um púlpito na praça (como o fazia em outras localidades), tendo a seu lado um baú onde os camponeses seriam convidados a deixar seu dinheiro em pagamento (perdão) de pecados, fossem eles seus, de algum parente, ou de falecidos, pecados esses já cometidos ou a cometer. Registra a história que quem pagasse, teria o perdão. Poderia acontecer de alguém querer matar outrem e, se antes tivesse comprado a tal indulgência, poderia promover o seu ato sem peso na consciência. Uma indulgência era um documento firmado pela Igreja, dado a quem pagasse para obter o perdão, totalmente contrário ao que a Bíblia ensina que o perdão nos foi conquistado pela morte e ressurreição de Jesus Cristo."

Onde se encontra a mentira:




A Verdade

Essa é mais uma mentira forjada pelos protestantes, para fazer parte da penca de embustes difamatórios que apregoam que a Igreja “vendia” indulgências e lugares no céu, coisa que a Igreja católica jamais fez, e que o protestantismo faz hoje em qualquer igreja de porta sobe e desce pelo mundo.

O isolado monge John Tetzel e seus ajudantes, da citada pequena vila alemã, nunca tiveram o aval do Papa para nada disso, visto que o Papa o mandou repreender pelo que fazia, e aquele envergonhado, morreu de desgosto por causa disso.

O próprio Lutero, pai dos protestantes e testemunha ocular dos fatos na Alemanha, documentou em suas 95 teses o contrário do que pregam os embusteiros protestantes de hoje. Dizia Lutero defendendo o Papa:

50. Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa soubesse das exações dos pregadores de indulgências, preferiria reduzir a cinzas a Basílica de S. Pedro a edificá-la com a pele, a carne e os ossos de suas ovelhas.

51. Deve-se ensinar aos cristãos que o papa estaria disposto – como é seu dever – a dar do seu dinheiro àqueles muitos de quem alguns pregadores de indulgências extorquem ardilosamente o dinheiro, mesmo que para isto fosse necessário vender a Basílica de S. Pedro.

53. São inimigos de Cristo e do Papa aqueles que, por causa da pregação de indulgências, fazem calar por inteiro a palavra de Deus nas demais igrejas.

91. Se, portanto, as indulgências fossem pregadas em conformidade com o espírito e a opinião do papa, todas essas objeções poderiam ser facilmente respondidas e nem mesmo teriam surgido.

Outro protestante desmascarou a lenda dos baús. Registra a New Advent:

"Os baús de indulgência de Tetzel exibidos na Jüterbog e outras cidades alemãs, são falsificações, de acordo com o escritor protestante Körner" (Leben Tetzel, 73).


Autor: Fernando Nascimento
Fim da farsa.