segunda-feira, 9 de julho de 2012

As mentiras protestantes sobre Padre Cícero - Refutadas

Por Fernando Nascimento

O Dr. Samuel Fernandes Magalhães Costa é médico e protestante da igreja presbiteriana em Recife. Diferente dos evangélicos que picham árvores e postes de madrugada, dos que invadem Igrejas católicas para depredar, dos que ligam som alto para perturbar as missas, dos que botam obstáculos nas ruas para atrapalhar as procissões, esse médico tem como modus operandi nas horas vagas, deslocar-se até ambientes católicos para depois escrever sutilmente criminosas ofensas contra o catolicismo, sempre baseando-se nos caducos sofismas protestantes e fontes vis de quinta mão.



Pratica essa afoiteza contra o catolicismo porque sabe que o cristão católico é pacífico, e jamais contra o islamismo. Como diz um ditado sertanejo, “formiga sabe que roça come.” 

Na sua vilipendiadora viagem ao Juazeiro, para desferir coléricos ataques aos romeiros e ao Pe Cícero, ele até levou sua, segundo o próprio, “bastante enauseada” esposa, talvez só para vomitar lá. Sua esposa, a exemplo dos vândalos evangélicos que picham postes e árvores de madrugada na terra do doutor, é um mero exemplo do mal que pode causar às pessoas o ódio disseminado por pessoas como o Dr. Samuel. 


Fazem as pichações acima em vão. Outro dia um estagiário me disse: - “um sujeito chamado "Marcos" pichou umas árvores e ainda colocou a hora.” – Referia-se ele a uma das muitíssimas pichações evangélicas que tinha o nome do apóstolo Marcos junto ao capítulo e versículo separados por dois pontos (:), como se fosse a hora do delito. (protestante separa as citações com dois pontos, católico usa vírgula), por aí se vê a confusão que espalha o protestantismo.

Para quem tiver paciência, a reunião de embustes e ofensas do Dr. Samuel ao Padre Cícero, estão no link abaixo, sob o título “Aos pés do Padre Cícero...” o qual refutarei plenamente, mostrando de uma vez por todas a completa falta de conhecimento deste cidadão sobre as Escrituras, sobre a própria religião que segue e sobre o Pe. Cícero:


Ele alega que estudou durante “quarenta madrugadas” a vida de Pe. Cícero, mas pela bibliografia que cita no final de seus embustes, na verdade passou as madrugadas vendo chanchada cinematográfica patrocinada por marxistas, lendo livro tardio de um gringo fantasioso, fuçando desmoralizadas fontes de quinta mão, fazendo omissões, tecendo conjecturas baseadas no ódio protestante e dando crédito à alegóricas estrofes de folguedos populares.

Sua intenção, na qualidade de protestante, é tachar os humildes romeiros de “idolatras”, atacar erraticamente as esculturas, acusar Pe. Cícero de “Ídolo” e de conivência com o cangaço, para pura e simplesmente atingir a Igreja Católica. O que provaremos com a Bíblia, os relatos das testemunhas oculares e preciosas fontes documentais de primeira mão, é exatamente o contrário, para que o doutor vá chorar por uma boa causa aos pés do Pe. Cícero, já que diz que viajou “615 quilômetros” para chorar pilhericamente.

A página que ostenta seus embustes, começa com um versículo pescado e destorcido para enganar os evangélicos, dando a entender que Jesus mandou “examinar” a Bíblia: "Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim." (João 5.39)”

Na verdade do contexto da frase acima, sem a tesoura protestante, Jesus está repreendendo os judeus (“Examinais”), que liam as escrituras (a lei, de Moisés, e não a bíblia atual) sem no entanto darem bolas para Jesus e ao que ele ensinava. Eis o contexto: “Examinais as escrituras (a lei), porque vós cuidais ter nela a vida eterna, e são elas que de mim testificam. E não quereis vir a mim para terdes vida. Eu não recebo glória de homens, mas bem vos conheço, que não tendes em vós o amor de Deus. Eu vim em nome de meu Pai, e não me aceitais; se outro vier em seu próprio nome, a esse aceitareis.” (Jo 5,39-43).  Se agem hoje como aqueles judeus do passado, cabe aos evangélicos a mesma repreensão de Jesus por seguirem Lutero.

Desde agora, colocarei os argumentos furados do doutor na cor vermelha, e nossa pronta refutação segue em preto.

O doutor começa tropeçando numa simples interpretação bíblica, quando cita esta frase tentando erraticamente atingir os católicos: "Não fareis para vós outros ídolos, nem vos levantareis imagem de escultura nem coluna, nem poreis pedra com figuras na vossa terra, para vos inclinardes a ela; porque eu sou o SENHOR, vosso Deus" (Levítico 26.1).”

Vê-se claramente aí, que Deus proíbe “ídolo”, e imagem de escultura de “ídolo”, ou seja, uma imagem de um ídolo que lhe tomasse o lugar de Deus. O ídolo pode ser uma escultura mas nem toda escultura é um ídolo. Por isso Deus mandou fazer muitas esculturas, mas nunca uma escultura de um ídolo: Deus mandou fazer IMAGENS de anjos (Ex 25,18-22); Deus mandou fazer IMAGEM de cobra (Nm 21,4-9); Deus mandou fazer IMAGEM com rosto de homem (Ezequiel 41,19)Josué e todos os juízes de Israel se ajoelharam diante da Arca que trazia IMAGENS (Js 7,6).

Em todas as passagens bíblicas a seguir, há determinação ou autorização de Deus para a confecção de imagens: (Ex 25,17-22; 37,7-9; 41,18), (Nm 21,8-9), (1Rs 6,23-29.32; 7,26-29.36; 8,7), (1Cr 28,18-19), ( 2Cr 3,7,10-14; 5,8), (1Sm 4,4 e etc.) Os pastores nunca falam desses versículos.

Muitos malandros pastores e o Dr. Samuel usam esse sofisma que confunde qualquer escultura com ídolo, só quando querem desonestamente atacar os católicos. Mas para calar o Dr. Samuel, mostro no link abaixo, as várias esculturas de sua própria igreja presbiteriana e de outras evangélicas. Quando ele levará sua esposa “bastante enauseada” para vomitar lá?

Olha só as esculturas da Igreja presbiteriana do Dr. Samuel, no Rio de Janeiro e pelo mundo afora:


Olha aí a gigante escultura do pastor Martin Luther King Jr. -  Quando o hipócrita Dr. Samuel vai levar sua “bastante enauseada” esposa para vomitar aos pés do pastor King, entre os romeiros evangélicos?


Espero que o hipócrita Dr. Samuel tenha aprendido que Pe. Cícero é só um padrinho dos romeiros e do povo, e não um “deus”, ou “ídolo” que ocupa o lugar de Deus Altíssimo. Até o mais humilde romeiro sabe distinguir isso e chama o padre de “Padim” e Deus de “Deus”. Se prestam homenagem a seu grande líder religioso, nenhum mal há nisso, pois os protestantes e evangélicos também o fazem. As Escrituras ensinam: “Lembrai-vos de vossos guias que vos pregaram a palavra de Deus. Considerai como souberam encerrar a carreira. E imitai-lhes a fé.” (Hb 13,7).

Assim rasgamos o véu da ignorância do Dr. Samuel e dos evangélicos que ele engana usando a lei de Moisés:
 “13  E não somos como Moisés, que punha um véu sobre a sua face, para que os filhos de Israel não olhassem firmemente para o fim daquilo que era transitório.
14  Mas os seus sentidos foram endurecidos; porque até hoje o mesmo véu está por levantar na lição do velho testamento, o qual foi por Cristo abolido;
15  E até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles.
16  Mas, quando se converterem ao Senhor, então o véu se tirará.
17  Ora, o Senhor é Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade.
18  Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.” (2Cor 3)

Resmungava em seu artigo o Dr. Samuel:

“Diariamente, igrejas, monumentos, praças, procissões, novenas, peregrinações e missas louvam, agradam e idolatram o "Meu Padim Padre Ciço."

Puro embuste! Não há sequer uma “igreja” católica dedicada ao Pe. Cícero, ou “procissões” ou “novenas”. Certamente ele assistiu a "missa" na igreja errada,  porque na missa da Igreja Católica Apostólica Romana se idolatra somente a Deus.

“Apesar da Igreja Católica não considerar o Padre Cícero Romão Batista um santo, ela não censura os milhões de devotos que o consideram um santo homem de Deus.”

Como o próprio contraditório acusador confessa, a Igreja Católica ainda não canonizou o Pe. Cícero e independente disso não há missas exclusivamente para um santo. Os santos estão em comunhão com Cristo. O que há são missas a Cristo iguais as missas celebradas em todo o mundo, sem padre usar chapéu de palha, apesar do aleivosos doutor dizer que usava “para se identificar com o povo”. Confira que isso é uma farsa: http://www.youtube.com/watch?v=tQ3UrIlUKNo  . A missa do Juazeiro tem o nome "missa do Pe. Cícero" porque era famosa celebrada por ele. A missa é do Pe. Cícero a Cristo, o dia de sua morte apenas é citado em memória, e sua intercessão solicitada. No demais, a missa é igual as outras pelo mundo. 

Os monumentos e praças dedicados ao Pe. Cícero são reconhecimentos públicos de sua excelente administração quando foi político após o seu afastamento da Igreja. Pe. Cícero não é “idolatrado” senão venerado pelo povo que o estima em agradecimento pelo que fez em vida. A Igreja não pode “censurar” o povo que vê nele um intercessor fiel e vem agradecer suas graças alcançadas. É bom que se saiba que, são exatamente as virtudes e os milagres confirmados antes da beatificação que levam o cristão a ser um santo. Afinal o Pe. Cícero foi um líder espiritual obediente à Igreja de Deus.

Quem deseja censurar os romeiros, censure também na Bíblia a mulher que buscava Eliseu que ressuscitou seu filho (2 Reis 4, 32-27). O segundo livro de Reis mostra que um “santo homem de Deus” (2 Reis 4,8-9), como era Eliseu em vida, mesmo depois de morto suas relíquias, ou seja, seus ossos, pôde mediar os poderes de Deus, a ponto de ressuscitar um homem, que saiu caminhando sobre seus pés. (2 Reis 13-20,21)

As obras da intercessão de Pe. Cícero após sua morte estão na ‘Sala de Promessas’ local.
As obras do Pe. Cícero em vida serão conhecidas mais adiante nesta refutação.

“A imagem do Padim Ciço é reverenciada e está à venda em cada esquina, seja em suvenires, fotografias, chaveiros, chapéus, esteiras, chinelos, jarros, pôsteres, cerâmicas, talhas, bolsas, broches e muitas outras bugigangas. O artesanato é uma das principais atividades do Juazeiro e também gira em torno do Padre Cícero. Encontra-se imagens do padre em miniaturas e até em tamanho natural. Elas estão em pé ao lado das portas de entrada de centenas de residências e de muitas lojas, sem mencionar as de cera no Museu Vivo.”

Não é a Igreja Católica que produz ou vende essas simples lembranças, mas os artesãos locais porque os visitantes as procuram. Assim é feito na Disney e em qualquer lugar bem visitado do mundo, e com os evangélicos não é diferente, basta ver a enxurrada de produtos, chapéus de Valdemiro Santiago e imagens de antigos judeus e da formiga preta Smilinguido vendidos: http://www.elo7.com.br/lista/smilinguido 



Do mesmo modo que a formiga preta dos evangélicos não é um deus, o Pe. Cícero também não é, os romeiros o chamam de “padrinho” ou “padim”, e não de Deus, e muito menos lhe queimam incenso. Num Museu de cera dos Estados Unidos, está também o pastor Martin Luther King Jr., será que o doutor e sua “bastante enauseada” esposa desconheciam isso?

Se o doutor pilheriou sobre uma imagem de bronze presenteada ao benfeitor e prefeito Pe. Cícero, que está numa praça que o povo deu o nome do padre, por que o doutor ignorou as imagens de bronze do embriagado Lutero em praça pública, altares e pátios protestantes, se este nunca foi prefeito nem benfeitor de coisa alguma?


“Até os telefones públicos têm um formato de um cajado com um chapéu redondo preto.”

Vejam só o tamanho da ignorância e maldade do doutor que se arvora de “pesquisador minucioso”. Os orelhões decorativos espalhados pelo Brasil, nada tem a ver com religião ou com a Igreja Católica, fazem parte de uma projeto nacional da companhia telefônica que moldou os orelhões conforme o que fosse mais pitoresco nas regiões do país. Confira alguns exemplos:

Orelhão gigante, de Itu

Orelhão Berimbau, da Bahia

Orelhão côco, de Recife (terra do doutor)

Orelhão uva, do Rio Grande do Sul

Orelhão tucanaré, de São Paulo

“Certa noite, durante o jantar, um dos gerentes do hotel nos revelou que naquele estabelecimento havia sessenta funcionários fixos e quase trinta porcento (sic) deles tinham como seu primeiro nome Cícero ou Cícera.”

Isso só prova que Pe. Cícero foi um homem de bem que merece ter o nome perpetuado. E essas pessoas são de famílias diferentes, o que é natural. Pior foi a família do pastor Martin Luther King pai, onde mais de 30% tinha o nome de Martin Lhuter, o suicida etílico que fundou o protestantismo. Depois isso ainda continuou, com o filho de Martin Luther King Jr., que tem um filho chamado Martin Luther King III.

“No quesito de quantidade de monumentos a uma só pessoa, Juazeiro do Norte é a Ashgabat brasileira e o Padre Cícero Romão Batista é o Saparmurad Niazov do Cariri. E no quesito de devoção cega ao seu líder espiritual, Juazeiro do Norte é a Teerã nordestina.
Vendo a cidade entregue à idolatria, pudemos sentir um pouquinho do incômodo que o apóstolo Paulo sentiu ao visitar Atenas (Atos 17.16).”

O doutor está redondamente enganado, as quatro imagens públicas do Pe. Cícero não são nada comparadas com as 800 de Lutero, com altura de 1 metro, exibidas na cidade alemã de Wittenberg: http://entretenimento.uol.com.br/album/ap_apm_09082010_album.jhtm#fotoNav=7


E no citado versículo (Atos 17,16), S. Paulo está se referido aos idólatras dos deuses gregos, e não à esculturas comuns: “Enquanto esperava Silas e Timóteo, em Atenas, Paulo ficou revoltado ao ver aquela cidade entregue à idolatria.” Só quem desconhece o contexto dos fatos joga para o  alto versículos a esmo.

“A quase totalidade dos romeiros e dos juazeirenses é composta de um povo pobre e economicamente sofrido, mas que acredita que dias melhores virão e, baseado nessa esperança, continua vivendo.”

Pois é doutor, desde o início do cristianismo a Igreja de Cristo nunca foi recheada de riquíssimos Edis Macedos, Bispas Sônias e R.R Soares que vivem a pregar o “sucesso financeiro” dos que extorquem.

A suas pilhérias à pobreza dos humildes romeiros e juazeirenses, nenhum valor tem diante as palavras de Cristo: “E, levantando ele os olhos para os seus discípulos, dizia: Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o reino de Deus. Bem-aventurados vós, que agora tendes fome, porque sereis fartos. Bem-aventurados vós, que agora chorais, porque haveis de rir. “ (Lucas 6,20-21)

“Esperam um milagre do Padrinho. Muitos deixam tudo o que lhes resta aos pés do Padre Cícero.”

Certamente o doutor está confundindo o catolicismo com a religião protestante dele, do “tudo ou nada”. No catolicismo não há obrigatoriedade do dízimo nem ofertas, sequer há como “deixar tudo” aos pés de Pe. Cícero, visto que não há igreja alguma com a imagem de Pe. Cícero. Suas imagens são de praças públicas e ninguém deposita dinheiro aos pés de escultura de praça pública ou do horto. O que é colocado pelos fiéis na ‘Casa dos milagres’ são fotos e artefatos agradecendo a intercessão do padre, e nunca dinheiro como na religião protestante do doutor: pastor da igreja Assembleia de deus,entra em transe e só consegue sair apos colocarem muito dinheiro aos seus pés!!! http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=lNjQpYFWIbk#!

A Romaria a Nossa Senhora das Candeias

A tradição judaica ensina que o filho varão deveria ser levado ao templo quarenta dias após o seu nascimento. Já a mãe, por ser considerada impura após o parto, tinha de passar por uma cerimônia de purificação. Nas procissões católicas, o povo leva candeias ou luzeiros ou velas acesas para supostamente iluminar esse trajeto de Maria levando Jesus ao templo. Na verdade, essa história de candeias acompanhando a procissão tem sua origem na mitologia romana, mas foi incorporada à celebração da Purificação de Maria pelo Papa Gelásio I (que foi papa de 492 a 496).
A mitologia romana relata que Proserpina, filha de Ceres, foi raptada por Plutão para ser sua companheira no império dos mortos (inferno). O povo romano da Antigüidade recordava essa cena levando luzeiros para supostamente acompanhar o sofrimento da Mãe Ceres até às portas do inferno. O dia de Nossa Senhora das Candeias é apenas mais uma festividade pagã adotada pela Igreja Católica Romana.”

Puro Embuste! A história da Festa das Candeias nada tem a ver com a fábula sobre Proserpina, filha de Ceres.

Na sua origem, a Festa das Candeias foi instituída depois que o Império romano foi convertido cristão, e para acabar com uma festa pagã que festejava a “Lupercalia”, em honra de Lupercus também chamado Pan Lyceum, deus da fertilidade e dos rebanhos, essa festa era realizada no dia 15 de fevereiro.

O Papa Gelásio I proibiu e condenou, no ano 494, a celebração pagã da “Lupercalia” do dia 15 de fevereiro, e a substituiu pela Festa das Candeias, celebrada no dia 2 do mesmo mês e que anuncia Jesus como luz do mundo. Isso foi mais eficaz do que quaisquer proibições anteriores.

A Festa das Candeias é celebrada 40 dias após o nascimento de Jesus, quando Maria o foi apresentar no templo e purificar-se segundo a lei mosaica.

Foi Maria quem ofereceu Jesus como a luz do mundo, para iluminar as trevas e garantir uma vida nova. Daí as luzes das Candeias no simbolismo. Como vemos, mente mais uma vez o desinformado doutor que afirmava que a Igreja adotou uma festividade pagã.

E digo ainda, as Escrituras não mandam descartar todas as tradições pagãs, isso é o que o Apóstolo Paulo escreve aos Tessalonicenses: “Examinar tudo. Retende o que é bom” (1 Tessalonicenses 5,21).

Por isso os evangélicos comemoram aniversários, que só o pagão Herodes comemora na Bíblia, suas noivas usam véus romanos nos casamentos, celebram o nascimento de seu Deus no Natal e vinculam animais à religião, como fizeram com uma certa formiga preta.

Por isso Jesus se diz a verdadeira “estrela da manhã” (Ap 22,16), quando antes era o satânico rei da Babilônia (Is 14,12); por isso a Palavra de Deus pôs no sinal do céu Maria, outra rainha coroada (Ap 12, 1,5), quando antes era a pagã Diana (Jer 7,18; 44,17-19 e 25), (Atos 19,23-40). Toda vez que essa gente tenta paganizar o catolicismo atira no próprio pé, ignorando o triunfo de Deus sobre o paganismo. (Ap 2,26-28)

Sobre a desonestidade de "escritores" protestantes como o Dr. Samuel, alerta o presbiteriano (da igreja do Dr. Samuel) Prof. Juan Pablo, mestrado em História pela UFES: “Bem, a respeito do estudo sobre o cristianismo antigo, a primeira coisa que devemos aceitar, é que os protestantes de modo geral, em especial os brasileiros, conhecem muito pouca coisa de História cristã. Infelizmente, a grande maioria dos livros de história do cristianismo publicados por editoras evangélicas aqui no Brasil não são fontes confiáveis para o estudo da história cristã antiga e medieval, e isso por dois motivos:
1 - são escritos por teólogos com péssima formação histórica;

2 - seu objetivo real não é realmente informar o leitor, e sim combater o catolicismo, para dar a falsa impressão de que tudo o que a ICAR alega seria mentira e portanto fazer apologética da teologia protestante. Ou seja: pecam por desonestidade intelectual.
Faz-se necessário estudar a história do cristianismo a partir da historiografia acadêmica.”  
Citado em: 

“Enquanto nos aproximávamos do início da ladeira do Horto, notamos que no cume da montanha pequenos raios surgiam com certa freqüência próximos à estátua mais famosa do Padre Cícero (no Brasil, apenas a do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, e a do Frei Damião, em Guarabira, Paraíba, são mais altas do que ela). "Que coisa estranha! E nem está chovendo!", comentei com minha esposa.”

O “minucioso pesquisador” das “quarenta madrugadas” está completamente mal informado. Esperar o que de quem confunde fogos de artifícios com “raios”? A estátua católica mais alta do Brasil e do mundo é a de Santa Rita de Cássia, localizada na cidade de Santa Cruz-RN, Brasil, que mede 42 metros de altura. Já os EUA, maior país protestante, tem a estátua da liberdade que é muito maior. Confira: 


“Ao chegarmos ao estacionamento do topo, fomos rapidamente cercados por vendedores de fogos. Observamos que o que pensávamos ser raios, eram na verdade fogos:
– "O senhor tem de soltar seis fogos antes de fazer seu pedido ao santo e mais seis quando estiver indo embora", falou-me um entusiasmado vendedor enquanto nos mostrava alguns rojões de fogos.”

O malicioso doutor sabe que camelô na feira fala o que quer para vender seus produtos, mas logo foi considerando isso como se fosse os ditames de uma encíclica papal. Ô dó. Enquanto isso as igrejas evangélicas do doutor seguem vendendo água mineral “ungida” por R$ 100,00 o copo: http://www.youtube.com/watch?v=1hiHxqvkAVY

“Imaginei Moisés retornando do Monte Sinai com as tábuas dos Dez Mandamentos e vendo o povo adorando um bezerro de ouro. Aquela multidão em Juazeiro e aquele povo de Israel no deserto estavam tão próximos de Deus e simultaneamente tão longe d’Ele. Tinham a Luz ao seu alcance, mas optaram por rituais das trevas. Ali, aos pés da estátua não me contive e chorei discretamente para que ninguém percebesse.”

Tire o véu de Moisés da cara, doutor. Que diabos tem a ver o bezerro de ouro que era colocado no lugar de Deus com o Pe. Cícero que atrai para Deus? Não use o Velho Testamento, que nem sabe interpretar, para levantar falso testemunho. Chorar diante de Deus o senhor ainda vai bastante, pelas ofensas cegas que profere contra os romeiros. Aprenda e evolua com a Bíblia em 2Cor 3,13-18, que já citei.

“Enquanto isso, alguns metros adiante, havia um palanque armado onde um sacerdote católico com chapéu de palha (para se identificar melhor com os romeiros) fazia algumas colocações absurdas comparando o Padre Ciço com Jesus Cristo.”

Já vimos que padres católicos não usam chapéus de palha durante a celebração.Nada há de absurdo em comparar os atos de alguém aos de Jesus. O próprio Jesus Cristo era sacerdote como o Pe. Cícero, e até identificou-se ao mais humilde dos pedintes. “E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes. “ (Mateus 25,40)

O pilhérico doutor, diz que foi dar conselhos para um romeiro com problema na próstata procurar um médico ao invés de botar fé na água benta do Juazeiro. Certamente o romeiro já estava a se tratar senão não diagnosticaria sozinho o mal. Enquanto isso três pessoas já morreram usando a água “ungida” vendida por uma igreja da religião do doutor: “Igreja vende água ungida que promete curar AIDS, três fiéis já morreram após deixarem de tomar remédios”:

- Saiba o doutor, que a água benta do Juazeiro é grátis e os romeiros sempre voltam vivos para agradecer suas graças alcançadas, o doutor viu isso na ‘Casa dos milagres’. Bom é que vá dar conselhos aos que morrem na sua religião.

“Mas, qual foi o fato que transformou um simples pároco de um pequeno povoado do interior do Nordeste em uma celebridade internacional? O "milagre" que transformou esse padre, natural do Crato, em um dos brasileiros mais biografados e comentados, aconteceu quando o mesmo tinha 45 anos.”

Não, não foi o pseudo milagre da hóstia que fez o Pe. Cícero célebre. O jovem sacerdote chegou em 1872 ao então insignificante povoado caririense pouco após a ordenação, e decidiu ficar para construir uma igreja. Não havia mais que 40 casas de taipa e palha no local. Duas décadas depois, Juazeiro já era o segundo núcleo populacional do Ceará, perdendo apenas para Fortaleza.
Não há dúvidas de que Pe Cícero foi um dos grandes benfeitores da região. Porém, o que o transformou numa figura de dimensão mítica, capaz de se fixar como referência no imaginário popular, não se resume a sua destreza administrativa. Nem a episódios como o da hóstia que sangrou na boca da beata Maria Araújo, isso só viria a acontecer 17 anos depois de sua chegada, e Juazeiro já estar bastante desenvolvida e muito visitada. Juazeiro é seu maior milagre.  Pe Cícero teve sua real grandeza fixada por pesquisadores como Ralph Della Cava, Diatahy Bezerra de Menezes, Gilmar de Carvalho, Monsenhor Murilo de Sá Barreto, Amália Xavier, Anildomá Willians, Fátima Menezes e muitos outros.

O doutor presbiteriano, fazendo grave uso errado da pontuação ortográfica e ignorando o fato de que médicos e farmacêuticos contemporâneos do Pe. Cícero tiveram acesso à hóstia ensangüentada e a examinaram, atreve-se a divagar dando os mais ridículos laudos sobre o caso do suposto milagre, dizia: “Na verdade, a beata pode ter mordido consciente ou inconscientemente a língua ou a mucosa oral e provocado o sangramento. Ou, quem sabe, ter tido uma crise convulsiva (bem provável, uma vez que tinha epilepsia) e mordido a língua? Ou uma discreta hemorragia digestiva?” 

Engana-se novamente o doutor, espero que não aja assim no seu consultório. Se isso explicasse aquele ocorrência, os médicos Marcos Madeira e Idelfonso Correia Lima e o farmacêutico Joaquim Secundo Chaves que examinaram tudo, teriam uma explicação tola como as que dá o fantasioso doutor presbiteriano. Nem Pe. Cícero nem os médicos sabiam explicar aquele fenômeno, que só foi retomado e explicado 100 anos depois, graças a Parapsicologia. E para descartar a possibilidade de que fosse alguma fraude praticada pelo Pe. Cícero verficou-se que a hóstia também sangrou na boca da beata quando foi ministrada por outro padre investigador, sem a presença do sacerdote do Juazeiro.

100 anos depois, o pseudo milagre de Juazeiro foi alvo de estudos pela Parapsicologia. Segundo estudiosos dessa ciência, um caso de ‘Aporte’ foi o que teria ocorrido com a beata. A tese do embuste, foi descartada pelos parapsicólogos.

O ‘Aporte’ existe e é relativamente frequente. Depende do homem e é produzido pela sua telergia. Pode-se até fazer a análise do que o inconsciente quer manifestar com esses fenômenos: desejo de chamar a atenção, de vingança, de comunicar uma notícia desagradável ou um perigo que adivinha, manifesta carência afetiva, inveja, etc.

O sangue era mesmo real, sadio, mas da beata, descartando-se, então, a hipótese do embuste.
Na verdade, hipótese semelhante já havia sido levantada à época da ocorrência do chamado milagre, pelo Dr. Júlio César da Fonseca Filho, que em carta endereçada ao Bispo Dom Joaquim José Vieira atestou que o fenômeno que se passava na beata não se tratava de impostura nem de simulação, mas de histerismo.

No caso da beata a manifesta carência afetiva era notória pelo fato de ter sido órfã de pai e mãe logo cedo. Alguns biógrafos fantasiosos chegaram a dizer que ela era hemofílica, tuberculosa, epiléptica, desequilibrada, mas disso não existe nenhum documento. Ao contrário, o médico Marcos Madeira, que a examinou repetidas vezes, atestou oficialmente em documento lavrado e que faz parte do Inquérito, que não descobriu na beata “a menor ferida, úlcera ou ferimento de natureza alguma na língua, gengivas, laringe e, enfim, em toda a cavidade bucal”.

O Pe. Cícero sequer desejava que o tal suposto milagre fosse divulgado até um parecer final da Igreja. O professor e jornalista José Marrocos foi quem irresponsavelmente difundiu na imprensa a história do suposto milagre e acabou por prejudicar Pe. Cícero junto a seus superiores. 

Para entender esse fenômeno chamado ‘Aporte’, acesse: http://oepnet.sites.uol.com.br/aporte.htm

Em outro caso anterior, em que a hóstia sangrou, o milagre só foi caracterizado porque a ciência verificou que o sangue era duas vezes milenar, era judaico e idêntico ao sangue encontrado no Santo sudário que envolveu o Corpo de Jesus: http://www.fimdostempos.net/lanciano3.html

“Fico meditando... todo o Novo Testamento insiste em afirmar que Jesus Cristo ofereceu o Seu corpo como sacrifício e derramou o Seu sangue remissor apenas uma vez e para sempre (veja Hebreus, capítulos 9 e 10). Essa história de "vários derramamentos do sangue de Jesus Cristo" através da beata Maria de Araújo está diametralmente oposta às Escrituras Sagradas. Ou os devotos do Padre Cícero estão enganados, ou a Bíblia está errada.”

O doutor está errado novamente. Quem só errou até agora dificilmente poderia acertar tendo sido enganado mais uma vez por um velho sofisma protestante que bem conhecemos. O sacrifício físico de Jesus foi único, mas Ele ordenou que isso fosse anunciado todos os dias na Eucaristia, até que Ele venha: “Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha.” (1 Coríntios 11,26). Se o doutor tem alguma dúvida se o pão e vinho da Eucaristia são verdadeiramente o Cristo em sacrifício, a Bíblia esclarece: “Examine-se, pois, a si mesmo o homem, e assim coma deste pão e beba deste cálice. Porque aquele que o come e bebe indignamente, come e bebe para sua própria condenação, não discernindo o corpo do Senhor."   (1Cor 11, 28-29)

- 1 Pedro 2,5 bem fala dos sacrifícios que devemos fazer a Deus por Jesus Cristo “Do mesmo modo, também vós, como pedras vivas, formai um edifício espiritual, um sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais, agradáveis a Deus, por Jesus Cristo.” 
– Definitivamente, a bíblia não é a praia do doutor.

“O bispo cearense Dom Joaquim José Vieira e até o Papa Leão XIII, em Roma, tiveram de investigar o fenômeno do Juazeiro. O Padrinho chegou a ser recebido pelo papa no Vaticano. Outros padres foram enviados ao Juazeiro e entregaram a hóstia a Maria de Araújo e nada de anormal ocorreu. O bispo cearense e o papa não reconheceram o milagre e o Padre Cícero Romão foi punido com uma suspensão.”

Sim, o fenômeno foi investigado porquê a Igreja Católica é séria e prima pela verdade.  E ao contrário do que afirma o doutor presbiteriano o fenômeno da hóstia sangrar aconteceu sim quando outro sacerdote em investigação deu a hóstia à beata. Em 10/09/1891, na igreja, o padre Clycério convocou 23 testemunhas (entre padres e leigos) à comunhão reservada à beata Maria de Araujo. Três comunhões. Três transformações da hóstia em sangue.

Como o fenômeno ‘Aporte’ é aleatório, no exame da segunda investigação nada aconteceu e o suposto milagre foi descartado. Para evitar visitações exageradas e problemas à igreja local Pe. Cícero foi suspenso e soube ser obediente à Igreja até seu retorno posteriormente.

“Assim, o Padim Ciço tornou-se um santo milagreiro. Apesar de proibido de celebrar missas, sua residência passou a ser freqüentada por romeiros e por várias autoridades.
Aproveitando-se do seu prestígio, aliou-se aos grandes fazendeiros cearenses e, apoiado por eles, tornou-se prefeito do Juazeiro em 1911 e, posteriormente, vice-presidente do Ceará.”

Engana-se o doutor presbiteriano, Pe. Cícero nunca posou de “santo milagreiro”, apesar do alarde da imprensa sensacionalista. Naquele tempo, e apesar de padre suspenso, era grande conselheiro do povo e muito respeitado pelas autoridades. Era natural que afastado da Igreja procurasse o caminho da política para resolver os problemas sociais do povo do Juazeiro, e fez isso com muita competência e austeridade, sempre com o apoio honesto das autoridades.

Em 1916, ele recebeu do novo bispo da diocese do Crato, Dom Quintino Rodrigues de Oliveira e Silva, permissão para celebrar na Igreja de Nossa Senhora das Dores, após 24 anos de proibição. Voltando a celebrar começou a receber maior número de romeiros. Inadvertidamente alguns comerciantes haviam mandado fabricar medalhas com a sua efígie, o que não agradou ao novo bispo. Quando solicitou autorização a Dom Quintino para ser padrinho de uma criança que ia batizar-se, o bispo desgostoso com a notícia de que estavam vendendo medalhas com o retrato do Padre, negou a autorização para apadrinhar e determinou que, a partir daquela data, não mais deveria celebrar. Ferido, não se revoltou nem reagiu. Aceitou com humildade a decisão do seu bispo, dedicando-se totalmente ao bem da sua cidade de Juazeiro. Era um nome famoso, líder do povo do Nordeste, conselheiro de milhões de pessoas. O povo amava o seu padrinho sofredor. (Barbosa, 166), (Oliveira, 344)

“Amizade Com o Coronelismo
O Padim Ciço realizou boas ações para a população menos favorecida. Organizou mutirões e conseguiu construir pequenos postos de saúde, escolas e orfanatos, além de reformar e construir algumas igrejas católicas.
Por outro lado, ele era amigo do peito de vários latifundiários da região, conhecidos como "os coronéis". Esses senhores ilustres eram opressores dos pobres, marginalizavam os sertanejos, excluindo-os do direito à saúde, aos alimentos e até à vida. Pasme, o Padim Ciço pertencia a essa espécie de liga de coronéis do Ceará e a defendia . O Padim chegou a estimular seus devotos a serem mão-de-obra barata na construção de açudes e na colheita de algodão nas terras da família Acioly, a mais poderosa do Ceará.”

Esse fantasioso argumento acima, com alguns acréscimos feitos pelo malicioso doutor, foram tirados da sinopse da chanchada brasileira “Baile Perfumado”, um péssimo filmeco anti-histórico financiado por simpatizantes do marxista Luís Carlos Prestes, que você pode vê aqui: http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=208 . Do mesmo modo que essa chanchada vagabunda coloca fantasiosamente Lampião passeando de barco no Recife e assistindo filme no cinema com Maria Bonita, mente sobre Pe. Cícero discretamente só na sinopse, não tiveram peito de colocar essa mentira no filme.

Pe. Cícero sempre foi respeitado pelos pobres porque respeitou o povo pobre, quando precisou reunir-se aos coronéis, (os donos de terra da região) foi para convidá-los a promover a paz e o crescimento da região, combatendo o cangaço e gerando emprego para o povo, o que foi um sucesso no juazeiro.

Foi ele que doou os terrenos para construção do primeiro campo de futebol e do aeroporto; incentivou a fundação do primeiro jornal local (O Rebate); fundou a Associação dos Empregados do Comércio e o Apostolado da Oração; realizou a primeira exposição da arte juazeirense no Rio de Janeiro; incentivou e dinamizou o artesanato artístico e utilitário, como fonte de renda; incentivou a instalação do ramo de ourivesaria; estimulou a expansão da agricultura, introduzindo o plantio de novas culturas; contribuiu para instalação de muitas escolas, inclusive a famosa Escola Normal Rural e o Orfanato Jesus Maria e José; socorreu a população durante as secas e epidemias, prestando-lhe toda assistência e, finalmente, projetou Juazeiro no cenário político nacional, transformando um pequeno lugarejo na maior e mais importante cidade do interior cearense. (...) O binômio oração e trabalho era o seu lema. E Juazeiro é o seu grande e incontestável milagre. (Daniel Walker Jornalista e Historiador)

“O "coronelismo" era a política exercida pelos latifundiários com prestígio político local, que tinham notável poder, mandavam na região e nos seus eleitores, que eram tratados como gado. Suas zonas eleitorais eram conhecidas como "currais eleitorais" e ai do eleitor que ousasse votar contra o candidato do "coronel".”

Na verdade, o termo “coronelismo” era um chavão idiota criado pelos marxistas assassinos como o Luiz Carlos Prestes que tinham ânsia por tomar o poder na época.

Quando conseguiram mais tarde tomar o poder à força de mensalões e muita corrupção, criaram no nordeste “currais eleitorais” chamados “chapéu de palha” e “bolsa família”, onde cevam eleitores com muito dinheiro público tirado da Educação, da Saúde e emprestado dos bancos internacionais. E ai do eleitor que ousar votar contra os candidatos do “chapéu de palha” e do “bolsa família”.

“Quando Hermes da Fonseca, então presidente da República, enviou interventores ao Ceará e depôs as oligarquias repressoras lideradas por esses coronéis, o Padre Cícero ficou irado.”

Irado qualquer um ficaria diante de um tirano que não respeitava os que foram eleitos pelo povo. O presidente Hermes da Fonseca queria na verdade promover sem razão legal a intervenção federal nos estados, evitando que oposicionistas fossem eleitos para o governo estadual, ou seja queria instalar um governo totalitário onde só o partido dele governasse. Quebrou a cara diante dos cearenses.

O Presidente nomeou interventor o coronel Marcos Franco Rabelo, havendo eleição apenas para o cargo de vice-governador, na qual o Pe. Cícero foi eleito, acumulando também o cargo de intendente de Juazeiro do Norte. Depois o interventor Marcos Franco Rabelo caiu pela vontade dos cearenses. (Anildomá), (Tavares)

“Rapidamente o clero católico promoveu e assinou o chamado "pacto dos coronéis" com dezessete dos principais chefes políticos da região do Cariri, objetivando assegurar a permanência da família Acioly no governo cearense. E mais: esses fazendeiros armaram centenas de sertanejos e os enviaram à capital, porém foram detidos pelas forças federais. Esse episódio ficou conhecido na história como a "Revolta do Juazeiro". O Padim Ciço só aquietou-se quando a velha oligarquia da família Acioly foi restabelecida ao poder. O Padre Cícero Romão foi, sem dúvida, um exemplo de fidelidade às oligarquias poderosas do Ceará.”

Pura calúnia! Na época do pacto dos coronéis, o Pe. Cícero era político afastado da Igreja e nada tinha a ver com o clero, logo o clero não teve participação no pacto dos coronéis. E é bom que se esclareça que, o Pacto dos coronéis era um simples regulamento de nove artigos que promovia a paz local entre os coronéis e a repulsa aos cangaceiros. Esse pacto começava dizendo: “Art. 1°- Nenhum chefe protegerá criminosos do seu município nem dará apoio nem guarida aos dos municípios vizinhos, devendo pelo contrário ajudar a captura destes, de acordo com a moral e o direito.” E terminava dizendo: “Art. 9° - Manterão todos os chefes incondicional solidariedade com o Excelentíssimo Doutor Antônio Pinto Nogueira Acioli, nosso honrado chefe, e como políticos disciplinados obedecerão incondicionalmente suas ordens e determinações.”  - O pacto nada tinha a ver com a intervenção feita pelo presidente Hermes da Fonseca, foi feito para acabar com as desavenças políticas internas do Ceará. 

Tal acordo não cumpriu os objetivos que pretendia, visto que alguns meses depois Franco Rabelo assumiu o cargo de Presidente do Ceará (atualmente chamado Governador), sem que os signatários do pacto reagissem. Além do mais, em 1914, quando Franco Rabelo decidiu invadir Juazeiro, os demais pactuantes não ajudaram a defender a cidade como estava previsto no artigo 8º do pacto, pelo contrário, alguns entraram em confronto com Juazeiro como, por exemplo, o Crato. 

Juazeiro devia ser destruído na guerra de 1914
           
O governador Franco Rabelo rebelando-se contra o Governo Federal quis destruir a cidade de Juazeiro. Padre Cícero devia ser degolado e a cabeça dele levada à cidade de Crato, como sinal de vitoria.
Quando os soldados de Franco Rabelo chegaram a Juazeiro do Norte, se depararam com uma situação inusitada: Em apenas uma semana, os romeiros cavaram um valado de nove quilômetros de extensão cercando toda a cidade e ergueram uma muralha de pedra na colina do Horto. A fortificação recebeu o nome de "Círculo da Mãe de Deus".

O Governo Federal apoiou a defesa da cidade, organizada pelo deputado baiano Dr. Floro Bartolomeu da Costa, dando dinheiro e armas para a defesa. Mas foi sobretudo a oração do Pe. Cícero que salvou a cidade. Colocou-se ele com o povo todo diante da imagem de Nossa Senhora das Dores, rezando dia e noite o Rosário da Mãe de Deus e outras orações. Maria de Araujo, a beata do fenômeno da hóstia, ofereceu a sua vida como vitima para o fim da guerra, dizia: "Toma Jesus, a minha vida e salva o santo Juazeiro". De fato ela morreu no dia 17 de janeiro de 1914, no decorrer da guerra. Daí a pouco os combates pararam.

O Exército Estadual foi derrotado por um grupo de romeiros e amigos de um suplicante Padre ao céu! O canhão, arma poderosa, não funcionou diante das muralhas do Juazeiro. Os soldados, tomados de um medo inexplicável em assaltar Juazeiro, duas vezes, fugiram apavorados, conforme relata O escritor Rodolfo Teófilo. Foi mesmo uma vitória do Rosário e da Mãe de Deus, que se mostrou, mais uma vez, Auxiliadora dos Cristãos. O fato teve uma ressonância nacional. (Perini, 7-8)

O desonesto doutor Samuel cita o livro do escritor Piragibe de Lucena para dizer que Lampião recorria às orações católicas para “fechar o corpo”. O que isso tem a ver com a religião católica? Será que a oração a Deus daqueles ladrões pastores mensaleiros que foram flagrados orando abraçados tem a ver com a religião protestante do doutor? http://www.youtube.com/watch?v=URVwHr_aniA

Por que será que o doutor Samuel omitiu que na página 43 do mesmo livro de Piragibe “Lampião, Lendas e Fatos” é dito que toda manhã Lampião rezava o Pai e Nosso, que Jesus ensinou e que os evangélicos rejeitam? O doutor também omitiu que Pe. Cícero não conhecia Lampião pessoalmente e na única vez que o encontrou, proibiu-lhe de usar o rosário até se regenerar. (Fátima 76)

“Por volta de 1926, Padre Ciço já era mais político do que religioso, sendo anti-comunista de carteirinha. Aproveitando a fidelidade do bandoleiro à sua pessoa, o pároco juntou-se com seus amigos fazendeiros e doaram armas e munição para o cangaceiro e seu bando atacarem "o revoltoso" Luiz Carlos Prestes e sua famosa "Coluna".”

Esta é uma ridícula calúnia marxista, infelizmente adotada pelo doutor e que cairá agora por terra diante da vasta documentação e relatos das testemunhas oculares, inclusive ainda vivas. O Pe. Cícero jamais doou armas para alguém. Escreveu: "Eu nunca combino com nenhuma revolução" (Sabedoria, 26), "Que horror é a guerra. Não há dúvida, é o começo do fim" (Sabedoria, 33 ). Pe. Cícero não conhecia Lampião pessoalmente e nunca o convidou para combate algum. Quando Lampião apareceu uma única vez em Juazeiro, sem o padre esperar, foi convidado pelo Dr. Floro, que acabou por desistir de recebê-lo pois estava doente no Rio de Janeiro e morreu.


O Dr. Pedro Continho em 1926, estava na casa de Pe. Cícero e testemunha que o padre ficou “estarrecido” quando soube pela beata Joana Tertuliano de Jesus, que Lampião e seu bando estavam chegando ao Juazeiro. Indagou o padre: “Lampião? Aqui? Que veio ele fazer?” - isso prova que Pe. Cícero não tinha qualquer conhecimento sobre a vinda do bandido. (Araújo 171-172).
Senhorzinho Ribeiro, 95 anos, considerado a “memória viva” do Juazeiro e testemunha ocular dos fatos, registra que o Pe. Cícero foi até onde estava Lampião, pediu-lhe que deixasse aquela vida de crimes, se arrependesse dos pecados e se retirasse da cidade, indo para Goiás ou Mato Grosso trabalhar, como fizeram Luiz Padre e Sinhô Pereira, chefes de Lampião no cangaço, regenerados pelo Pe. Cícero. (Senhorzinho 109-101)

“Anti comunista de carteirinha” é qualquer bom cristão que se preza. O comunismo foi fundado com intenção de destruir o cristianismo e exterminou mais de 100 Milhões de pessoas: http://desconstruindo-o-comunismo.blogspot.com.br/2011/06/o-comunismo-matou-100-milhoes-de-seres.html

Jose Geraldo da Cruz, farmacêutico e enfermeiro do Padre Cícero durante quinze anos, cinco vezes prefeito, deixou esta declaração: - “Eu vi Lampião ajoelhado aos pés do Padre e o Padre me confessou que ele havia prometido deixar aquela vida. E ia trabalhar ... "(O cangaceiro, 60). Em seguida o padre deu ao bandido cangaceiro e seu bando um ultimato para deixarem a cidade do Juazeiro. (Oliveira 245)

Pe. Cícero escreveu uma carta ao "Jornal do Comércio" de Fortaleza, publicada no dia 6 de maio de 1926: "Até pouco tempo, quando esteve nesta cidade de Juazeiro o afamado bandoleiro (=o famoso bandido) dos sertões nordestinos, eu não o conhecia e nem jamais tive com ele a menor conversa, entendimento de qualquer espécie ... Também responsabilidade não me cabe pela estada dele em Juazeiro". Lampião mesmo confirmou, numa entrevista: "Convém dizer que eu ainda não conhecia pessoalmente o Padre Cícero, pois essa e a primeira vez que venho a Juazeiro".(Anildomá, 79)

Na carta ao "Jornal do Comercio" de Fortaleza, Padre Cícero assim explica a sua atitude para com Lampião: "Por ventura sou eu chefe da Polícia, comandante de tropa, que tenha o dever de prender os delinquentes?. O que devia fazer foi precisamente o que fiz, e costumo fazer, todas as vezes que se me depara oportunidade: procurar desviar do mau caminho aqueles que estão no erro; tentar regenerá-Ios com ensinamentos de minha religião; apontar-Ihes o caminho da salvação e os meios de seguí-Io ... Preferi, pois me aproveitar da oportunidade para aconselhar o bandoleiro, como expliquei. Agi apenas como sacerdote."  (Fátima 54)

Da para entender que o Pe. Cícero tinha o mesmo pensamento de Deus nas Sagradas Escrituras: " Desejaria eu, de qualquer maneira, a morte do ímpio? diz o Senhor DEUS; Não desejo antes que se converta dos seus caminhos, e viva?” (Ezequiel 18,23)

No dia 20 de fevereiro de 1926, quatorze dias antes de Lampião visitar Juazeiro (o que foi no 6 de março), Pe. Cícero escreveu uma amargurada carta ao Capitão Luiz Carlos Prestes e seus companheiros os convidando a paz e conversão. O Padre queria salvar estes "heróis" da ruína moral e material. O sacrifício deles estava de fato revelando-se inútil. E a fama deles era péssima: "Estais passando perante a maioria de vossos companheiros, na imprensa das capitais, como os mais perigosos facínoras do Nordeste". Esta carta teve uma larga difusão na imprensa do País.

Clamava o Patriarca do Juazeiro: "Caros Patrícios: Venho-vos convidar a rendição ... na convicção de que presto um serviço a pátria". Esta carta a Prestes termina com um grito de suplica: "Deixai, portanto a luta e voltai a paz ... " - A proposta do Padre é: - "Deponham as armas e Padre Cícero vos defendera" - e acrescenta: - "Conheço o valor pessoal de muitos moços que dirigem esta malfadada revolução, que ouso os convidar a todos ... a depordes as armas. Prometo-vos ... todas as garantias legais e bem assim me comprometo a ser advogado das vossas pessoas perante os poderes constitucionais da República." (Perini, 29).

Prestes e sua coluna continuaram na vida de crimes, enquanto era elogiado pelo cúmplice escritor comunista Jorge Amado, que o chamava de “cavaleiro da esperança”. Por outro lado, também enganosamente, o jornal New York Times chamava Lampião de “Hobin Hood do sertão”. Foi assim que transformam bandidos em heróis e um justo padre em bandido. Rui Barbosa que se arrependeu de muita asneira que escreveu, antes de se converter católico, chegou a escrever fantasiosas injúrias que confessava ter tirado da “imaginação”, contra o Pe. Cícero. (Conversão 133-134)

Mais tarde descobriu-se que a sanguinária coluna Prestes era pior que os regionais bandidos cangaceiros: Em 1998, o Centro de Pesquisa e Documentação (CPDOC) da Fundação Getúlio Vargas, abriu um conjunto de 28 mil cartas, manuscritos e fotos de Juarez Távora. Um dos sobreviventes da Revolta do Forte de Copacabana, de 1922, a primeira revolta tenentista, Távora formava com Prestes e Miguel Costa a cúpula da Coluna. Entre a papelada de seu arquivo, havia cartas escritas e recebidas por esses líderes. As mensagens revelam que o grupo não era recebido com festas por onde passava - pelo contrário. Saques, estupros, assassinatos e outras atrocidades deixavam a população aterrorizada. Ao saber da chegada dos arruaceiros, a população costumava fugir para se livrar das atrocidades cometidas pelos invasores. (NARLOCH)

Entre a corja da Coluna Prestes, suspeitou-se que uma moça chamada Elvira Cupelo Colônio, mais conhecida como "Elza Fernandes", a qual namorava o então Secretário-Geral do Partido Comunista do Brasil (PCB), Antonio Maciel Bonfim - o "Miranda" –, estaria delatando os companheiros à polícia. Considerada uma ameaça naquela circunstância, uma vez que, sob tortura, poderia entregar diversos companheiros à prisão e à tortura, a jovem foi condenada à morte pelo "tribunal vermelho". Prestes era soldado do Partido, e a esses soldados não se admitiam crises de consciência.
Prestes aparece em carta mandando matá-la. Alguns dias depois Elvira Colônio foi estrangulada com uma corda, em uma casa da Rua Mauá Bastos, Nº 48-A, na Estrada do Camboatá. O corpo foi enterrado no quintal da casa. (Mendonça), (Ustra)

“Padim Ciço também articulou para que o agrônomo Pedro de Albuquerque Uchôa, que era inspetor agrícola do Ministério da Agricultura, entregasse a Lampião a patente de Capitão das Forças Patrióticas.”

Pura calúnia! Daniel Walker, historiador sério e documentado, comenta assim: "A conversa de que o Padre Cícero convidou Lampião para entregar-Ihe a Patente de Capitão é falsa e, sobretudo, maldosa ... Lampião tinha pelo Pe. Cícero profunda admiração e respeito. Mas daí dizer-se que ele era protegido pelo Pe. Cícero, é maldade de alguns escritores". (História, 19-20)

O escritor Diniz faz um comentário sobre o fato. O autor era morador de Juazeiro, pessoa de destaque e testemunha da visita de Lampião. Seu livro é datado de 1935, só um ano depois da morte do Pe. Cícero e documenta: "Lampião não se incorporou aos Patrióticos, mas esteve nesta cidade, onde foi muito visitado até por pessoas da alta sociedade das cidades vizinhas. Aqui Ihe ofereceram bailes e ele distribuiu muitas esmolas. Não foi nomeado Capitão, como dizem, mas consta que Uchôa (empregado do Ministério da Agricultura e sem atribuição para tanto) nomeou-o Capitão, para contentá-Io, pois ele exigia o cumprimento das promessas que Ihe foram feitas na carta que lhe remetera especialmente o Dr. Floro,.que no Rio achava-se bem longe de tal embrulhada que deixara". (Diniz, 73)

Escreve Reis Vidal: " O celebre criminoso retirou-se de Joaseiro munido de uma carta do padre para um seu amigo de longínquo Estado, na qual era solicitada uma faixa de terra em que o bandido pudesse empregar sua actividade, extrahindo do solo, com o suor do seu rosto, o necessário para si e os seus apaziguados. (Vidal, 65). Os documentos escritos nos testemunham que a proposta de Padre Cícero era bem diferente do que aprovar a luta de irmão contra irmão. Ele queria que cada irmão, de mão-dada aos outros irmãos, trabalhasse, para o verdadeiro progresso do Brasil. O próprio Virgulino, talvez conseguisse deixar o cangaço, vencendo o medo de ser morto traiçoeiramente e também de amostrar-se "covarde", queria tomar-se um "negociante". (Fátima).

“Lampião não atacou a "Coluna Prestes", preferiu manter suas erranças pela caatinga. Dizem que essa foi a única vez que Lampião desobedeceu ao "santo" Padre do Juazeiro.”

Lampião desobedeceu ao Pe. Cícero em tudo, mas não em atacar a Coluna Prestes, porque o padre nunca mandou ele fazer isso. Para a infelicidade do doutor, Lampião atacou sim a Coluna Prestes, bem antes de conhecer Pe. Cícero. Numa entrevista a Otacílio Anselmo, Lampião deu o seguinte depoimento: "Tive um combate com os revoltosos da Coluna Prestes entre São Miguel e Alto de Areias. Informado de que eles por ali passavam e sendo eu legalista fui atacá-Ios, havendo forte tiroteio. Depois da grande luta e estando apenas com 18 companheiros, vi-me forçado a recuar deixando diversos inimigos feridos, vim ao Cariri porque desejo prestar os meus serviços ao governo da nação. Tenho intuito de incorporar-me as Forças Patrióticas de Juazeiro e com elas oferecer combate aos rebeldes.” (Grandes Enigmas, 35) 

“Uma coisa é certa: Lampião ostentou com muito orgulho o título de Capitão enquanto viveu.”

Quanta ignorância! O título de “Capitão” dado por Uchôa, um gaiato funcionário do Ministério da Agricultura, era uma piada, usado só entre Virgulino e seus 49 cangaceiros. Por isso, Uchoa pagou bem caro. Quase perdeu o emprego, foi chamado em Recife, sua terra, e quando o Exército soube disso, na sétima Região Militar ele precisou prestar esclarecimentos e alegou ter feito aquilo por medo dos cangaceiros armados, que exigiam a patente. (Perini 27)

Ao deixar Juazeiro, Lampião pretendia entrar em Pernambuco, esperando ser recebido, por seus agora "colegas", com todas as honras devidas a um Capitão. Entretanto, raposa matreira como era, resolveu acampar alguns dias na serra do Araripe, de onde enviou emissários para sondar. "Disseram os policiais pernambucanos - relatou um emissário - que se o senhô aparece pra bandas de lá, vão Ihe receber à bala". - Ao que Lampião comentou: -  "Eu estava até querendo me encontrar com esse tal de Prestes, pra ver se ele prestava mesmo, mas se é assim que os policiais pensam, minha espingarda vai cantar na toada antiga ... Eu nunca fui bandido, mas de hoje em diante vou ser"! (Fátima, 91). 

“O curioso é que (dizem que a pedido do próprio Padim Ciço) Lampião nunca atacou os coiteiros ricos, os fazendeiros safados e os políticos corruptos do Ceará. Isso é que é amizade fiel!”

Engana-se maldosamente o desinformado Dr. Samuel. Pe. Cícero não tinha qualquer “amizade fiel” com Lampião. Quem fosse “coiteiro rico”, “safado” e “político corrupto” seria tão bandido quanto os cangaceiros.

Por isso o pacto dos coronéis sérios, assinado pelo Pe. Cícero começava dizendo: “Art. 1° - Nenhum chefe protegerá criminosos do seu município nem dará apoio nem guarida aos dos municípios vizinhos, devendo pelo contrário ajudar a captura destes, de acordo com a moral e o direito.”

Falando aos romeiros, no dia 30 de setembro, de 1926, (ano da visita de Lampião), o Padre Cícero os alertou sobre "as façanhas do perigoso cangaceiro Virgulino Ferreira". Concitou a população sertaneja "a não prestar qualquer auxilio aos cangaceiros, devendo apoiar a policia e as volantes, que combatiam os cangaceiros". (Volantes,76).  Bela “amizade fiel” do Pe. Cícero para com os malfeitores.

Historicamente não havia tanta corrupção no Ceará no tempo de Pe. Cícero, como há hoje em todo o Brasil, praticada principalmente pelos evangélicos da religião do Dr. Samuel. Integrantes da bancada evangélica do Congresso, receberam 58% do total da propina repassada a parlamentares pela máfia das ambulâncias, aponta o relatório da CPI dos Sanguessugas. 
Confira neste site evangélico que detalha as falcatruas evangélicas: http://folhagospel.com/modules/news/article.php?storyid=354

“Apesar da amizade do Padim Ciço com o coronelismo cearense e suas negociatas com Lampião estarem registradas em vários livros, biografias, documentários, teses e filmes, existem alguns devotos do Padrinho que negam que isso tenha acontecido. Movidos mais pela emoção do que pela razão, declaram que essas atuações ambíguas do Padre Cícero não passam de calúnias.
Convenhamos: sob o ponto de vista mundano, isso é que é saber viver! O Padim Ciço vivia de mãos dadas com Satanás e pretendia morrer nos braços de Jesus! Como se diz por estas bandas sertanejas: Eita Cabra esperto!”

Como se diz por estas bandas sertanejas: Eita dotôzin safado! É vasta a literatura constituída por testemunhas oculares, documentos e reportagens da época que demonstram a aversão de Pe. Cícero ao cangaço, à revolução e a desonestidade seja de quem fosse.

Está evidenciado que o desonesto Dr. Samuel optou pela desmoralizada e mentirosa literatura marxista de quinta mão, as fantasias de um gringo e a uma chanchada brasileira recheada de calúnias anti-históricas que tentam fazer do Pe. Cícero um cúmplice de bandidos. O Padre Cícero das fofocas maldosas forjadas pelos comunistas e protestantes não existe. O Padre Cícero da verdade, das testemunhas documentais e oculares, revela-se como um profeta severo e justo, um “Padre Macho". (Fátima 17)

“Ser contra a idolatria é uma unanimidade não apenas entre as igrejas cristãs genuínas, mas também ao longo de toda a Bíblia Sagrada. Todas as denominações tradicionalmente evangélicas são contra a idolatria. O judaísmo também não suporta a idolatria. Já o catolicismo prega a não-adoração a ídolos e imagens, mas na prática o que se vê é um descompasso entre o que se faz e o que se fala. Infelizmente, não é preciso ir ao Juazeiro do Norte para se constatar que a igreja do papado é verdadeiramente idólatra.”

Dezesseis séculos antes de fundarem as igrejas “paraguaias” que o doutor chama de “igrejas cristãs genuínas”, a Igreja Católica, única fundada por Jesus Cristo proíbe a idolatria e sabe muito bem distinguir uma imagem de um ídolo. Nem todo ídolo é uma imagem, e nem toda imagem é um ídolo.

Nas adulteradas bíblias protestantes, traduziram errôneamente “ÍDOLO” por “IMAGEM DE ESCULTURA”, só para implicar com a Igreja Católica. Se examinarmos o texto original hebraico, notaremos que as citações do Êxodo e do Deteuronômio mostram claramente que aquilo que os protestantes e más traduções traduzem por IMAGENS DE ESCULTURA para implicar com os católicos, na verdade, deveria ser traduzido por ÍDOLO, pois a palavra hebraica utilizada é “FESEL” (“פסל”), que se traduz no grego por “ÊIDOLON” e em português por ÍDOLO. Esta é uma, dentre tantas manobras protestantes que, examinadas a fundo, a Igreja Católica está claramente com a razão.

O grande problema do ignorante Dr. Samuel, é que enganado pela adulterada bíblia protestante, raivosamente chama de “ídolo” as simples esculturas sacras católicas, que retratam os santos cristãos. E ao contrário do que ele calunia o judaísmo tem sim muitas esculturas: (Ex 25,17-22; 37,7-9; 41,18), (Nm 21,8-9), (1Rs 6,23-29.32; 7,26-29.36; 8,7), (1Cr 28,18-19), ( 2Cr 3,7,10-14; 5,8), (1Sm 4,4 e etc.) e o protestantismo muito mais, como já vimos acima.

Se toda escultura fosse um ÍDOLO, Deus não teria mandado fazer duas para colocar sobre a Arca da Aliança que continha as tábuas da lei que proibiam ídolos. Falta inteligência e sobra ódio no doutor.

“O Padim Ciço, do Juazeiro do Norte, é um ídolo nos lares de milhões de católicos. Em algumas casas, ele está presente no móvel da sala-de-estar, na penteadeira do quarto, na parede do corredor e em cima do refrigerador da cozinha. Para sermos mais honestos, o Padim Ciço, o "Santo Antônio", o "São Jorge", a "Ave Maria" e o Frei Damião.”

Engana-se odiosamente o doutor. O “Padim Ciço” não é um “ídolo”, muito menos sua venerada representação física. Ele não ocupa o lugar de Deus, nem os romeiros queimam-lhe incenso. Ele eleva o pensamento a Deus pela sua intercessão por ter sido um servo obediente, e do mesmo modo os bem aventurados cristãos, desde a era apostólica. Enquanto isso, uma certa escultura de formiga preta está presente no móvel da sala-de-estar, na penteadeira do quarto, no material escolar, na parede do corredor e na porta do refrigerador da cozinha dos protestantes.

A criminosa participação desse Dr. Samuel, no sutil ataque protestante do Diário de Pernambuco a Frei Damião, já foi devidamente refutado: http://fimdafarsa.blogspot.com.br/2012/06/as-mentiras-protestantes-sobre-frei.html

Quando ele raivosamente chama os santos católicos de “divindades” sem ser, ele mesmo está diminuindo a natureza de Deus. Os santos são simples mortais servos de Deus. Para encerrar, os ataques sem fundamento do doutor, veja as imagens veneradas nas catacumbas dos discípulos primitivos de Cristo: http://www.montfort.org.br/old/perguntas/virgemmaria5.html

“"Ídolos do lar" são coisas antigas e são mencionados logo no primeiro livro da Bíblia (Gênesis 31.19 e 30). Eles eram de vários tamanhos e alguns deles, quando colocados deitados na cama e cobertos por um manto, passavam por uma pessoa dormindo (1 Samuel 19.13). A esses ídolos, chamados em hebraico de terafins, confiava-se a guarda das casas e dos bens.”

Essa é mais uma mentira anti-histórica deslavada. Novamente está ele confundindo imagem com ídolo. Os ídolos terafins nunca foram usados para “guarda das casas e bens” e muito menos os santos católicos, que nada tem a ver. O malandro doutor também omitiu que o terafim grande estava mesmo foi na cama de Davi, servo de Deus, e que este salvou-lhe a vida substituindo-o. (1 Samuel 19,11-18)

O uso dos terafins no Velho Testamento era feito de duas formas: para interpretar (advinhar) os problemas de um povo específico em uma época específica ou para substituir Deus, embora isso fosse proibido pelos Dez Mandamentos. Nenhuma dessa atribuição cabe aos santos católicos.

A primeira vez que são mencionados os terafins, é em Gênesis 31,19-21:
(19), Raquel, aproveitando um momento em que seu pai fora tosquiar suas ovelhas, roubou os terafins de seu pai; (20), e Jacó enganou Labão, o arameu, ocultando-lhe sua fuga. (21), Fugindo, pois, com tudo o que era seu, atravessou o rio e dirigiu-se para a montanha de Galaad.

A razão pela qual Raquel os roubou foi para evitar que seu pai, Labão, usando os terafins descobrisse (adivinhasse) para onde ela, Jacó e o restante da família haviam fugido. - Os santos católicos não são usado para adivinhar nada.

Agora vamos ver um caso em que os ídolos Terafins, eram usados para substituir Deus. Em Juízes 17, lemos a história sobre um homem chamado Mica, que decidiu criar para si mesmo um templo e também nomeou um sacerdote para esse templo. Nesse templo, Mica colocou ídolos. Quando o sacerdote foi levado pelos danitas a Bíblia relata, em Juízes 18,24: “Então ele disse: Os meus deuses, que eu fiz, me tomastes, juntamente com o sacerdote, e partistes; que mais me resta agora? Como, pois, me dizeis: Que é que tens?”

- Veja aí que Micas está se referindo claramente a “deuses”, o que nada tem a ver com as simples imagens figurativas dos santos católicos, discípulos de Cristo venerados pelas boas aventuranças junto a Deus.

O problema não é a escultura em si, mas o uso errado que se dê a ela. O mesmo ídolo que criou Micas foi levado pelos danitas para o santuário de Deus e lá ficou sem problemas. Pois não era usado para adivinhação nem para ser colocado no lugar de Deus: ” Assim, pois, estabeleceram para si a imagem de escultura, que fizera Mica, por todos os dias em que a casa de Deus esteve em Siló. ” (Juízes 18,31). - É fácil assim que cai a igreja do areia do doutor.

“Veja a história do rei Saul: Feitiçaria e idolatria foram as gotas d’água para que Deus rejeitasse o rei Saul. O profeta Samuel sentenciou ao monarca: "Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e a obstinação é como a idolatria e culto a ídolos do lar. Visto que rejeitaste a palavra do SENHOR, ele também te rejeitou a ti, para que não sejas rei" (1 Samuel 15.23).”

O rebelado doutor do protestantismo das rebeliões, atirou no próprio pé citando (1 Samuel 15,23), e ainda desonestamente, acrescentou a frase “e culto a ídolos do lar”, no versículo pescado que citou. Estamos de olho!

Saul cometia grave pecado contra Deus porque rebelou-se, exatamente como o Dr. Samuel que rebelou-se contra a Igreja Católica fundada por Jesus Cristo. Logo, o versículo citado sem a adulteração do doutor, está na verdade reprimindo antes de tudo a rebelião, quando diz: “Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e o porfiar é como iniqüidade e idolatria. Porquanto tu rejeitaste a palavra do SENHOR, ele também te rejeitou a ti, para que não sejas rei. “(1 Samuel 15,23). Hoje o doutor aprendeu que a rebelião dele é igual aos piores pecados contra Deus, incluindo aí o de adulterar o que Deus fala, como fez o doutor.

“A idolatria está incluída entre as obras da carne e não no fruto do Espírito (Gálatas 5.20).”

Claro, a idolatria é o ato de adorar ídolos, e no catolicismo não há ídolos. O mesmo versículo (Gálatas 5,20), fala que as “iras, pelejas, dissensões, heresias” também são obras da carne e o doutor de uma dissensão protestante, não tem praticado outra coisa em seu raivoso artigo que refutamos.
Contra a condenada dissensão que é a fé do doutor, escreveu S. Paulo aos católicos romanos: “E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles. Porque os tais não servem a nosso Senhor Jesus Cristo, mas ao seu ventre; e com suaves palavras e lisonjas enganam os corações dos simples.” (Romanos 16,17-18)

Ainda com o véu de Moisés sobre os olhos, o raivoso doutor prossegue pescando versículos a esmo para cegamente acusar os católicos de “idolatras”, embriagado pela péssima tradução de sua bíblia “sangrada” que faltam sete livros.

O pouco informado Dr. Samuel, escreveu tanta asneira e contradição simplesmente porque não sabe distinguir entre IMAGEM e ÍDOLO, VENERAR e ADORAR. Consequentemente ele só venera Deus pensando que adora, pois é contra o sacrifício e o incenso. 

Nas escrituras, a adoração a Deus é sempre feita por meio de um sacrifício ou queima de incenso (Malaquias 1,11), do Êxodo ao Apocalipse (Ex 40,27)-(Apoc 5,8; 8,3-5). O doutor afogado no cego antagonismo protestante, aprendeu errado e evita isso, e apenas venera Deus como se faz à uma pessoa comum, sem sacrifício ou incenso. Por isso quando ele vê os católicos venerando os santos cristãos, pensa que eles os “adoram”, mesmo vendo que não lhes fazem sacrifícios nem queimam-lhes incenso. A serpente de bronze feita por Moisés era venerada por todos, o próprio Cristo a citou como exemplo para si (Jo 3, 14-15). Essa serpente figurou entre os hebreus por várias gerações em 700 anos, só foi destruída quando uns idólatras lhe queimaram incenso e a fizeram um falso deus (2 Reis 18,4). Que culpa tem o Pe. Cícero e os católicos pela ignorância do doutor?

Como o doutor não entende nada de contexto Bíblico, então terei que explicar. Quando Deus deixou a ordem de não esculpir IMAGENS, ele quis dizer imagens de ídolos para fim de ADORAÇÃO, como os representantes dos deuses pagãos.

“Concluímos nossa visita ao Cariri cearense com os olhos marejados e uma mistura de sentimentos paradoxais: tristeza e alegria. A insatisfação é a imagem dos milhões de católicos que ainda precisam ser alcançados pela única Verdade, Jesus Cristo.”

Que bom que acabou o festival de ignorância e ódio do doutor contra o Pe. Cícero. Chorar ele já chorou, só falta agora o ranger de dentes daquele dia: “E os filhos do reino serão lançados nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes.” (Mateus 8,12). Os católicos não precisam ser “alcançados” por nenhuma rebelião, ou dissensão como a do doutor, pois os dela não servem a Cristo, mas ao próprio ventre. (Rm 16,17-18). A única Verdade é a sustentada pela única Igreja fundada por Cristo, a “Coluna e Fundamento da Verdade”. (1Tim 3,15)

“A satisfação é que vimos templos de algumas denominações evangélicas nessa cidade. Esses irmãos em Cristo são como sal em uma terra espiritualmente insossa: levam a única Luz do mundo a um povo submerso nas trevas espirituais.”

O que doutor viu no caminho de volta, foram árvores desraigadas com um lobo faminto à sombra delas e que nunca darão frutos, pois estão em pecado tentando anunciar Cristo onde Ele já foi anunciado: “E desta maneira me esforcei por anunciar o evangelho, não onde Cristo foi nomeado, para não edificar sobre fundamento alheio; “ (Romanos 15,20)

Estes são as pedras de enxofre das trevas que tem levado seus adeptos ao suicídio, pois são da religião onde mais se suicidam (1); mais espancam mulheres (2); mais transforma em ateus os cristãos (3) e que mais encolhe no mundo (4).

(1) "Em toda parte, sem exceção, há mais suicídios entre os protestantes do que entre os adeptos dos demais credos" (Durkheim, 1982:115). http://www.webartigos.com/articles/3752/1/suicidio/pagina1.html

(2) Das 3 mil mulheres que procuram ONG da Zona Leste de São Paulo, que assiste vítimas de violência, 90% são evangélicas agredidas física ou verbalmente pelos maridos – que, na igreja, são exemplos de “bondade”. Fonte: http://www.jt.com.br/editorias/2006/03/08/ger36218.xml

(3) A Holanda era protestante, hoje quase metade da população é ateísta. Igrejas protestantes viram cafés, bibliotecas e casas de show. http://www.comshalom.org/blog/carmadelio/17746-quase-metade-da-populacao-da-holanda-e-ateista-igrejas-protestantes-viram-cafes-bibliotecas-e-casas-de-show

(4) Cinco mil ingleses (protestantes) se convertem ao catolicismo a cada ano, afirma sacerdote britânico, confira: http://www.acidigital.com/noticia.php?id=10375

Há males que vem para o bem. Confesso que as pesquisas que fiz, para refutar o aleivoso Dr. Samuel, em fontes de primeira mão, e os acessos aos relatos das testemunhas oculares dos atos do Pe. Cícero, fizeram crescer grandiosamente minha admiração por este padre, e isso vai desencadear em milhares de pessoas que conhecerão a magnitude da verdade das fontes desta refutação, que bane os odiosos e forjados engodos marxistas em que bebeu o desavisado doutor.

Já em 1973 Monsenhor Murilo teve a coragem de escrever: "Lamento profundamente que em tão pouco lapso de tempo se tenha dito tantas inverdades, criando tamanhas estultices e aberrações e, em pleno século de civilização, se vomitasse tanto rancor e tanto ódio a um Padre que se dedicou, com alma de missionário, aos humildes e sofredores. Diante da Igreja, seu silencio falou mais eloquentemente que muitas palavras. Agora, depois de sua morte, nem sequer a memória Ihe respeitam." (Oliveira, 16).

O Padre Cícero não matou, nem mandou matar ninguém. Pelo contrario, sofreu varias agressões que podiam levá-Io à morte! Não organizou guerra nenhuma, mas sempre zelou para que o sangue humano não fosse derramado. Na "guerra de 14", ou "Sedição de Juazeiro", reagiu com a arma do Rosário da Mãe de Deus, lutando no bom combate da paz com quanto tinha de autoridades existentes. "Através de uma leitura dos fatos e dos textos da época e das fontes documentais, evidencia-se que foram outros, e não o Padre Cícero Romão Batista, os verdadeiros protagonistas dos fatos ... Os eixos de suas ideias político-sociais foram a caridade e a pacificação ... Como homem e pastor sofreu com o derramamento de sangue". (Comissão de Estudos sobre o Processo de Reabilitação). Eis o conselho do Patriarca que todos os romeiros decoraram:

"Quem matou não mate mais! "Ele mesmo explicava: "O que lucra quem mata os outros? Fica maldito por Deus, sujeito a grandes castigos, e até condena-se em um Inferno." (Sabedoria, 34)

Eis a frase de Lampião numa entrevista: “Ao meu ver, o cangaceiro mais valente do Nordeste foi Sinhô Pereira. Depois dele Luiz Padre.” (Fátima, 54). - Esses dois cangaceiros, mestres de Lampião, foram  regenerados pelo Pe. Cícero, que os convidou a arrependerem-se dos pecados, os pregando: “Quem matou, não mate mais!”

Parafraseando o Pe. Cícero, rogo ao Dr. Samuel que igualmente arrependa-se dos pecados, regenere-se e pare de iludir e instigar o ódio entre os evangélicos que saem pela madrugada a pichar árvores e postes no Recife e região metropolitana. “Quem mentiu, não minta mais!”, “quem pichou, não piche mais!”

Está desfeita a farsa que o Dr. Samuel resolveu ecoar contra o Pe. Cícero.

“Ao ignorante, basta uma mentira bem contada para que a tenha como verdade. E ao sábio, não há mentira que o impeça de buscar a verdade”. (Marcus Moreira Lassance Pimenta)


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Bibliografia:

- OLIVEIRA = Amália Xavier de. O Padre Cícero que eu conheci: a verdadeira história de Juazeiro do Norte. 3.ed. Recife: FJN. Ed. Massangana, 1981.

- Anildomá = SOUZA, Anildomá Willians de. Lampião o comandante das Caatingas. Serra Talhada, 2001.

- Anildomá = SOUZA, Anildomá Willians de. Lampião: Nem herói nem bandido... A história. Serra Talhada: GDM Gráfica, 2006.

- Araújo =  ARAUJO, Raimundo. Pe. Cícero do Juazeiro, Antologia. Brasília, Centro de Documentação e Informação, 1994.

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- Diniz = DINIZ, Manoel. Mistérios do Joazeiro, Joazeiro. tipografia "O Joazeiro", 1935.

- Dossiê = MENEZES, Fátima, ALENCAR, Generosa, Dossiê confi¬dencial, Padre Cícero, Floro Bartolomeu. Brasília, 1995.

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- Narloch = Leandro, Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil. Editora Leya, 2009.

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- Seu Tempo = Bezerra, Frederico Maciel. Lampião, seu tempo e seu reinado, 3° volume, Petrópolis. Vozes, 1986.

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- Vidal = VIDAL, Reis, Padre Cícero. Rio, 1936.

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