quinta-feira, 1 de outubro de 2015

REFUTANDO ELISSON FREIRE E O FALSO DIÁRIO DO GENERAL ENGEL



Por Fernando Nascimento

O pseudo “diário” do general Gerhard Engel passou a ser ventilado na internet por ativistas ateus e protestantes porque nele estaria a seguinte frase supostamente dita por Hitler:

"Eu sou agora como antes, um católico e sempre será assim." --Adolph Hitler [conversa privada com SS Adjutant Gerhard Engel, às vésperas da Segunda Guerra Mundial, de acordo com o diário de Gerhard, outubro 1941]

Mas, seria esse diário confiável? Hitler realmente disse isso?

Eric van den Bergh, autor de “1940 Une Victoire Éclair”, 2009, afirma que os diários escritos por Gerhard Engel, publicado com o título “Heeresadjutant”, não são confiáveis. Eric van den Bergh, em seu livro, desmontou muitas mentiras escritas por generais nazistas.

Lendo o contexto da frase na página 47 do “diário” de Engel, nota-se que (se a frase fosse verdadeira), Hitler estaria apenas ensaiando uma mentira quando teria dito "Eu sou agora como antes, um católico e sempre será assim." A frase imediatamente a seguir, que os ativistas ateus e protestantes preferem não citar, esclarece que isso foi colocado porque "a Igreja era demasiada astuta para excomungá-lo." Em outras palavras, ele fingia ser “católico” para escapar da excomunhão da Igreja. Mas até este argumento é enganoso, pois a Igreja já havia excomungado todo o nazismo, seus líderes e o católico que dele participasse, nos anos 1930 e 1932, dez anos antes de Engel escrever esta frase em seu “diário”.

Tanto é verdade que a excomunhão já havia ocorrido que a Fundação Judaica Pave the Way Foundation (PTWF), afirma:

“Indignados e furiosos pela excomunhão emitida pela Igreja católica, os nazistas enviaram Hermann Göring a Roma com a petição de audiência com o secretário de Estado, Eugenio Pacelli. No dia 30 de abril de 1931, o cardeal Pacelli recusou se encontrar com Göring, que foi recebido pelo subsecretário, Dom Giuseppe Pizzardo, com a missão de tomar nota de tudo o que os nazistas pediam.

Em agosto de 1932, a Igreja católica excomungou todos os dirigentes do Partido Nazista. Entre os princípios anticristãos denunciados como hereges, a Igreja mencionava explicitamente as teorias raciais e o racismo.

Também em agosto de 1932, a Conferência Episcopal Alemã publicou um documento detalhado em que se davam instruções de como se relacionar com o Partido Nazista. No documento, publicado pela Conferência Episcopal Alemã, está escrito que era absolutamente proibido aos católicos ser membros do Partido Nacional-Socialista. Quem desobedecesse seria imediatamente excomungado.”

Nos documentos da Conferência Episcopal encontrados pela PTWF, está escrito que: "todos os Ordinários declararam ilícito pertencer ao Partido Nazista", porque "as manifestações de numerosos chefes e publicitários do partido têm um caráter hostil à fé" e "são contrárias às doutrinas fundamentais e às indicações da Igreja Católica".

Por aí se vê que Engel não tinha conhecimento destes fatos quando escreveu seus “diários” onde forjou falas e se equivocou muitas vezes como será provado mais adiante.

Alegar gratuitamente que Hitler era uma “católico,” é desconhecer a verdade ou agir com desonestidade. A Fundação Judaica PTWF, através dos documentos encontrados na Alemanha afirma:

"Aos membros do partido hitleriano não era permitido participar em grupo de funerais ou de outras celebrações católicas semelhantes."

"Enquanto um católico estivesse inscrito no partido hitleriano, não podia ser admitido aos sacramentos."

A denúncia da arquidiocese de Mainz  foi publicada em primeira página pelo L`Osservatore Romano, em um artigo publicado no dia 11 de outubro de 1930. O título do artigo é: "O partido de Hitler condenado pela autoridade eclesiástica".

Todas as cerimônias religiosas realizadas ou frequentadas por Hitler foram em igrejas protestantes luteranas ou calvinistas. Que católico faria isso?


Hitler em cerimônias religiosas protestantes

Foi na igreja luterana que Hitler casou Goering, batizou a filha deste, casou Goebbels diante do pastor luterano Wenzel, costumava fazer visitas, e no dia 21 de março de 1933, na cidade de Potsdam-Alemanha, fez a inauguração simbólica do III Reich dentro de duas igrejas protestantes. A primeira cerimônia começou na luterana Igreja de São Nicolau, e marchou em procissão com Hitler, Goebbels e partidários nazistas até a calvinista Igreja de Garrison, onde outra cerimônia deu início ao Terceiro Reich. 
- Fontes: Diário de Goebbels; Guerreiros de Hitler, Guido Knopp, pág 27. e https://commons.wikimedia.org/wiki/Category:Garnisonkirche_Potsdam

O analista literário Arnold E. Bjorn, afirmou sobre os falsos escritos pós guerra, incluíndo os "diários" de Engel, em comentário no site Amazon --- “Um problema sério na historiografia do Terceiro Reich são as fontes espúrias, falsificadas no todo ou em parte, por razões políticas, pessoais, econômicas ou outras. O "Diários de Hitler" é bem conhecido, mas relativamente poucos historiadores foram tomados por ele, ou apenas por um curto período de tempo. O Mais desconcertante, é que um grande número de “memorialistas” têm vendido mentiras que têm sido por muito tempo (e muitas vezes, ainda são) levadas a sério pelos historiadores. Hermann Rauschning ("The Voice of Destruction") e Otto Strasser ("Hitler e eu"; "Os Gangsters a Cerca de Hitler") são bem conhecidos pela fabricação de "conversas" que não faz jus com Hitler. O Conde Ciano, o ministro das Relações Exteriores italiano, inseriu passagens fraudulentas em seus famosos "Diaries" antes da sua publicação. General Erich von Manstein ("Vitórias Perdidas") culpou Hitler por seus próprios erros militares, enquanto o intérprete Paul Schmidt ("intérprete de Hitler") apresenta registros inteiros de reuniões diplomáticas em que ele não esteve presente, e adultera aquelas onde esteve. ("Memórias") de Walter Schellenberg foram em grande parte escritos fantasmas, e Nicolaus von Below em ("Als Hitlers Adjutant) foram criativamente" editados "por agências desconhecidas. E assim vai.

O chamado diário de Engel é outra falsificação. Há nele numerosos anacronismos óbvios, como a primeira entrada onde Hermann Göring é “Reichsmarshal” em "13 de março de 1938" - anos antes de Göring ser elevado a "Reichsmarshal". As datas ligadas a suas entradas individuais são livres invenções do autor. Em outros momentos, os textos são comprovadamente falsos e deliberadamente fraudulentos.

O "diário" de Engel ataca Hitler como uma vingança: Afirma que ele era um líder militar ruim, mas o Major Engel sabia melhor o tempo todo; se o Führer o tivesse escutado, a vitória alemã teria sido assegurada! É claro que, com o benefício da retrospectiva é fácil ter olhar inteligente. Mas o autor foi um pouco “inteligente” demais para seu próprio bem, quando incluiu informações de outra falsificação do pós-guerra, um telegrama adulterado por von Manstein em seu livro, para fazer parecer que discordava de Hitler. Para a infelicidade de ambos, o telegrama original em que a falsificação foi baseada sobreviveu à guerra, e acabou por ser descoberto pelos historiadores, apresentando um constrangimento agudo para Engel e outros generais alemães que tinham alegremente utilizado a versão fraudulenta de von Manstein em seus "autênticos" diários e memórias!”

Outra frase de efeito interessante, frequentemente citada fora de contexto em sites da Internet pelos ateus "raivosos" é de que "Hitler era um cristão!" de escola, e a afirmação de que Hitler "agora e antes era católico e assim continuará a ser." (p. 47). A frase imediatamente a seguir, que os ativistas ateus preferem não citar, esclarece que isso foi porque "a Igreja era demasiado astuta para excomungá-lo." Em outras palavras, ele "agora e antes" era um "católico" no sentido de um membro da Igreja, por razões políticas, e não um crente religioso. – Até aqui as palavras de Arnold E. Bjorn. Grifos meus.

Se Hitler fosse católico, não teria sua própria igreja protestante, apresentada aqui com riqueza de detalhes: http://fimdafarsa.blogspot.com.br/2015/09/igreja-protestante-nazista-vive-dilema_25.html


Hitler em seu livro “Minha Luta,” demonstra apenas invejar o eficaz sistema organizacional da Igreja católica, mas com mera pretensão de tomar seu lugar, como demonstrado nessa sua frase:

"Eu insisto na certeza de que, mais cedo ou mais tarde — uma vez que nós assumirmos o poder — o Cristianismo será superado e a igreja alemã estará sem um Papa e sem a Bíblia. E LUTERO, se ele pudesse estar conosco, NOS DARIA A SUA BÊNÇÃO."  
(Adolf Hitler, por N.H. Baynes, Hitler's Speeches, Oxford, 1942, página 369).

De fato, Hitler parecia buscar a benção de Lutero, um ano antes de assumir o poder, foi fotografado saindo de uma igreja luterana de chapéu na mão, no ano de 1933.


Hitler saindo de uma Igreja luterana. A igreja é a Christus- und Garnisonkirche der evangelisch-lutherische Kirchengemeinde in Wilhelmshaven. Na Cronologia de visitas da igreja se pode ler: “am ?.?.1933 Besuch von Hitler in Stadt und Kirche”, tradução:                “ Visita de Hitler à cidade e a Igreja em 1933.” - confira aqui:  https://de.wikipedia.org/wiki/Christus-_und_Garnisonkirche_(Wilhelmshaven)

DETALHES QUE TIRARAM A CREDIBILIDADE DOS “DIÁRIOS” DE ENGEL.

1º - os pseudos “diários” não registram o dia de muito do que são narrados neles, mas apenas mês e ano. Como isso pode ser chamado de “diários”?

2º - o general Engel não era da SS, exército pessoal de Hitler, como citam alguns escritores, mas “Generalleutnant” na Wehrmacht, o exército alemão.

3º - os “diários” mostrara, várias inconsistências quando comparados com os diários originais de Walter Hewel, Fritz Todt, Frau Anneliese Schmundt, etc.

4º - os "diários" de Engel falam de uma conferência de Hitler e Hermann Göring sobre o transporte aéreo de Stalingrado em uma data em novembro de 1942, mas o verdadeiro diário de Marechal de Campo Von Richthofen provou que Göring foi na verdade, fazer compras em Paris. (quando pesquisou-se a biografia de Göring, foram encontrados recibos de compras reais dessa data nos documentos de Göring arquivados em Suitland, Maryland).

5º - Klink, historiador da batalha de Stalingrado, filho de Reichsfrauenführerin Frau Scholz Klink, avistou outro erro particularmente grotesco: os "diários" de Engel citam um telegrama do Marechal de Campo Erich von Manstein de Stalingrado, aconselhando Hitler a manter o 6º Exército fora. O telegrama que Klink encontrou nos arquivos do exército, disse exatamente o oposto!

6º - Dr. Anton Hoch, chefe arquivista do Institut Für Zeitgeschichte, disse que  confrontou os “diários” de Engel com o lamentável fato de que o papel já tinha sido testado por um laboratório e mostrou ser de fabricação pós-guerra.

7º - Manfred Kehrig, chefe do Bundesarchiv – Militärarchiv (Arquivo militar) em Freiburg, disse que quando eles também começaram a alertar o Institut für Zeitgeschichte contra a sua publicação, houve uma mesa redonda no Institut für Zeitgeschichte.

8º - o Institut für Zeitgeschichte, colocou uma ressalva no prefácio dos “diários” de Engel, sobre possíveis problemas de autenticidade. Escritores como John Toland e Christopher Reyes que o citam, omitem esse importantíssimo detalhe.

9º -  Hitler não poderia ter dito que "Eu sou agora como antes, um católico e sempre será assim." em 1941, visto que tinha conhecimento da excomunhão do nazismo e de todos os seus dirigentes em 11 de outubro de 1930, quando enviou Goering à Roma para rever a excomunhão e este não foi recebido por Eugenio Pacelli. http://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/26283-os-nazistas-foram-excomungados-por-bispos-alemaes

10º - Goebbels, pessoa mais próxima de Hitler do que Engel, e que não forjava diários pós guerra, porque morreu antes do fim da guerra, escreveu em seu diário em 1941, mesmo ano da frase de Engel: “Hitler odeia o Cristianismo, porque paralisou tudo o que é nobre na humanidade.” (Fred Taylor Tradução; Os Goebbels Diaries 1939-41; Hamish Hamilton Ltd; Londres; 1982; ISBN 0-241-10893-4; pp. 304 305).

E assim, cai por terra o pangaré montado por ativistas ateus e protestantes como o Elisson Freire, que se baseavam em escritores desonestos ancorados nos fraudulentos “diários” de Engel. Detalhe: A não autenticidade desses “diários” foi feita aqui sem precisar citar o escritor David Irving.

SEM CONCORDAR COM O ANTIGO E REVISTO TRABALHO CONTROVERSO  DE DAVID IRVIRG SOBRE O HOLOCAUSTO, MAS LHE FAZENDO JUSTIÇA SOBRE O “DIÁRIO” DE ENGEL:

Não adianta o anacronista e bravateiro protestante Elisson Freire tentar dar veridicidade aos “diários” do general Engel colecionando em seu site notícias caducas que  desqualificavam o escritor David Irving, o primeiro a reconhecer como falsos os “diários” de Engel, pois outros pesquisadores e instituições que lidam com história da segunda guerra também o fizeram.

David Irving tem 30 livros escritos e muito apreciados por outros historiadores. Pendurar-se no fio da polêmica de apenas um trabalho do escritor, em que ele negava o holocausto como tendo sido ordenado por Hitler, é cair na lama, pois o próprio Irving reviu seu pensamento sobre isso, e admitiu o holocausto após ter acessado aos papéis do carrasco nazista Eichmann.

Reconheceu Irving: "eu disse o que tinha como base do meu conhecimento no momento, mas por 1991, quando me deparei com os papéis de Eichmann, eu não digo mais o que dizia; os nazistas fizeram milhões assassinato de judeus ". Segundo ele, o genocídio perpetrado pelos nazistas "era apenas um fragmento de minha área de interesse".

O Elisson Freire querer tirar a suástica do general nazista Engel e colar no Irving é uma piada.

Irving havia sido condenado a 3 anos de prisão por negacionismo ao holocausto, mas foi libertado muito antes, tendo sido preso em novembro de 2005 e libertado em 21/12/2006. O juiz justificou sua decisão alegando "conduta irrepreensível". http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,AA1396656-5602,00-HISTORIADOR+DAVID+IRVING+CHEGA+AO+REINO+UNIDO.html

Ele foi reconhecido por seu conhecimento da Alemanha nazista e sua capacidade de descobrir novos documentos históricos. O fato de crer só no que ele mesmo pudesse verificar em documentos, certamente foi o que lhe prejudicou no caso relativo ao holocausto.
Algumas pessoas, ou o lobby judeu, podem até querer desqualificar Irving, mas jamais o que ele reuniu documentalmente em favor da história. Ainda se Irving fosse um bandido, uma simples afirmação comprovável sua poderia ser levada a cabo pela justiça. Esse princípio é utilizado pelos tribunais de muitos países, como nos casos de delação premiada. Negar isso é pura desonestidade.

Por outro lado, querer dar autenticidade aos “diários” de Engel (provado falsos), citando uma prisão de Irving, por motivo alheio a esses “diários”, e omitir a também prisão do próprio general nazista Engel, autor dos “diários” em questão, é no mínimo patético ou uso de dois pesos e duas medidas.

PENSAMENTOS DE DOIS HISTORIADORES DE PESO SOBRE IRVING

O historiador militar John Keegan, que ministrou durante longo período a cadeira de história militar na Real Academia Militar de Sandhurst. Destacado nas áreas de História Militar e Antropologia Militar, e autor de obras sobre assuntos relativos à guerra, elogiou Irving por sua "extraordinária capacidade de descrever e analisar a conduta de Hitler em operações militares, que era a sua principal ocupação durante a Segunda Guerra Mundial ". -  (John Keegan, Editor de Defesa, na Wayback Machine (arquivado 27 de junho de 2004). Daily )

Donald Cameron Watt, professor emérito de História Moderna na London School of Economics, escreveu que ele admira alguns dos trabalhos de Irving como um historiador, embora ele rejeite suas conclusões (anteriores) sobre o Holocausto. - (Cameron Watt, Donald (11 de Abril de 2000). "A história precisa David Irvings". O Evening Standard.)

Watt, testemunhou que Irving tinha escrito um "pedaço muito, muito eficaz de erudição histórica" na década de 1960, o que não estava relacionado com seu trabalho controverso. – (Guttenplan 2001, p. 128.)

Posteriormente, Irving conformado quando os diários foram declarados como uma FALSIFICAÇÃO por consenso, numa conferência de imprensa, orgulhosamente alegou que foi o primeiro a chamá-los de uma falsificação.  (Van Pelt 2002, p. 22.)

SOBRE AS FONTES DE SEGUNDA MÃO DO ANACRONISTA PROTESTANTE ELISSON FREIRE:

1- A fonte de John Toland e de Christopher Reyes, tão festivamente citadas pelo Elisson, são o mesmo “diário” de Engel comprovado uma falsificação.

2- Apesar do Elisson desonestamente querer fazer parecer, que Toland teve premiado o seu livro que cita o falso “diário” de Engel, isso não procede. Toland NÃO recebeu o prêmio “Pulitzer” por esse falho livro tão badalado pelo Elisson, mas por  outro, o "The Rising Sun", de não-ficção sobre o Japão. - "não pertenço a nenhuma escola da história", afirmou Toland em uma edição do The Journal of Historical Review 1990. THE BOSTON GLOBE 2004-01-06

3-  Elisson Freire descaradamente cita Christopher Reyes como sendo “pesquisador de História da Igreja”, quando na verdade, esse ilustre desconhecido anticatólico e fraudulento já foi até desmascarado pelos apologistas católicos numa falsa frase atribuída a Pio IX:

4- A igreja evangélica alemã admitiu que era aliada dos nazistas e que perseguia os judeus tomando para si o título de “Antisemitas originais”, basta ler aqui: http://juliosevero.blogspot.com.br/2014/03/luteranos-reconhecem-culpa-com-relacao.html  

Mas o Elisson vive fazendo anacronismos hilários, colando textos fraudulentos de escritores espúrios e adulterando documentos da Igreja para fazer crêr que o anti semitismo surgiu com a Igreja Católica. Para isso ele pesca textos de quando os judeus perseguiam os católicos no início do cristianismo e quer que casemos com eles que nem admitiam casar com não-judeu. A fonte primária sobre a qual se baseia a proibição de um judeu casar-se com não-judeu encontra-se na Torá (Devarim 7:3); Pesca texto de quando os judeus aliados aos islâmicos invadiram e escravizaram a Espanha por seis séculos, e quer que os católicos depois que expulsaram os invasores, coloquem esses mesmos judeus para trabalharem em repartições públicas. É claro que quem quisesse viver entre os cristãos tinha que virar cristão pra ganhar confiança depois do que fizeram. São Paulo teve que virar cristão para ganhar confiança dos demais apóstolos depois do que fez, assim também fez o judeu pai do Karl Marx futuro fundador do comunismo ao se converter protestante para continuar trabalhando na Alemanha. Do jeito que vai o anacronismo rocambolesco do Elisson, ao invés de Lutero, vai ser Jesus o pai do anti semitismo, porque tirou o reino dos céus dos judeus em Mateus 21, 42-43 -  “Por isso vos digo: ser-vos-á tirado O REINO DE DEUS, e será DADO A UM POVO QUE PRODUZIRÁ OS FRUTOS DELE.” – Elisson precisa urgentemente aprender que antissemitismo é incitar ódio aos judeu (como fazia Lutero), e não punição (como fazia Jesus), ou motivo de segurança nacional (como faziam os católicos perseguidos pelos judeus que mandaram matar seu líder).
  
CONCLUSÃO:

Os “diários” de Gerhard Engel, são uma fraude forjada nos anos 1960, pelo próprio Gerhard Engel, nesse período ele era um traficante de armas do pós guerra. Engel escreveu os "diários ", quando estava ansioso para receber uma comissão no novo exército alemão, o Bundeswehr, ele queria sem dúvida, provar a sua limpeza política. A maior prova da falsidade, são os papéis pós guerra em que seus “diários” foram escritos e as inconsistências quando comparados a diários autênticos de outros nazistas. http://www.fpp.co.uk/docs/Irving/RadDi/2005/270805.html

No final de 1960, Gerhard Engel deu vários golpes ganhando muito dinheiro ao vender a “exclusividade” desses falsos diários a várias instituições que pensaram que realmente eram donas de sua “exclusividade”, como o Sunday Times (Londres), O Institut für Zeitgeschichte e o próprio escritor David Irving, a quem foi pedido pelo Engel a não comentar que viu as páginas. http://www.fpp.co.uk/Letters/Hitler/Miller301204.html

O anacronista protestante Elisson Freire, que fez grande alarde em defesa dos falsos “diários de Engel, já não acredita mais que Hitler disse que era um “católico”, pois o mesmo postou em seu raivoso Blog e no Facebook a seguinte frase, que acompanho com a fotografia da mesma:

“Hitler era um maluco, doido varrido, ele era gnóstico paganista. Se afirmava cristão tanto quanto o diabo afirma ser anjo de luz.”


E assim sucumbiu o Elisson que inicialmente afirmava que Hitler era “católico”. Não sabia este anacronista que antes de Hitler subir ao poder, a Igreja católica já havia excomungado o Nazismo, seus dirigentes e o católico que dele participasse, proibindo ainda que os nazistas frequentassem as cerimônias católicas. http://www.ihu.unisinos.br/noticias/noticias-arquivadas/26283-os-nazistas-foram-excomungados-por-bispos-alemaes

É facílimo refutar de forma equilibrada e ética o protestante Elisson Freire, suas bravatas juvenis, videozinhos difamatórios e todos os seus insultos pessoais à nossa pessoa, só confirmam que ele não está satisfeito com nosso êxito.


Fontes citadas ao longo do texto.


Fimdafarsa.