quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Quem na verdade foi Ignaz Von Dollinger longe das mentiras protestantes de Elisson Freire?

O apóstata Dollinger e o protestante Elisson Freire
que defende seus embustes


RESPOSTA:

Por Fernando Nascimento

Antes, lhes apresento Elisson Freire, um anacronista protestante que vez por outra é pego por nós escrevendo potocas anti-históricas como esta que refuto, onde ele tenta reabilitar o apostata excomungado Ignaz Döllinger com segunda intenção de dar credibilidade a um calunioso livro seu intitulado "O Papa e o Concílio", que no Brasil foi traduzido por Rui Barbosa que logo depois acabou por repudiar esse livro.

Elisson Freire, esse pseudo “apologista protestante”, escorado na vasta literatura paraguaia protestante que adultera a história para recontá-la a seu modo, costuma engendrar extensos textos repletos de insultos, citações forjadas e imitação do nosso distinto e original estilo de refutar. O resultado disso tudo, são quilométricos textos mentirosos encangados a outros ainda maiores, que nem seus discípulos leem, preferindo parar já no rocambolesco título que chama aquilo de “refutação”.

Vamos então, acabar mais uma vez com o parangolé desse pobre coitado já tão refutado aqui e que eu nem queria contrariar por misericórdia.

QUEM NA VERDADE FOI IGNAZ VON DOLLINGER, LONGE DAS MENTIRAS PROTESTANTES DE ELISSON FREIRE?

Dollinger foi um teólogo e historiador da Igreja que confundiu estado com religião, discordou da infalibilidade papal e foi excomungado por desobediência, correndo logo em seguida pra uma seita chamada “católicos velhos” que reunia apostatas para a alegria do tirano príncipe Bismarck.

A história de Dollinger, não é muito diferente da de Satã, que antes era um anjo de luz no céu, ou a de Judas Iscariotes que havia sido escolhido por Jesus para ser um de seus apóstolos. Logo, Dollinger, ainda ligado à Igreja, mas escondido por trás do pseudônimo "Janus", escreveu um livro intitulado “O Papa e o Concílio”, onde copia lorotas anti-católicas protestantes e as junta a outras forjadas por ele mesmo, com vistas a atacar a autoridade Papal e consequentemente a Infalibilidade Papal.

Esse livro, feito por encomenda do tirano Bismarck, para irresponsavelmente atacar o Papado, foi esquecido por ser um trabalho sujo. Traduziu-o, o brasileiro Rui Barbosa em sua juventude e depois arrependeu-se, pelas calúnias e pelo ataque apaixonado que o livro faz contra a Igreja Católica, não permitindo mais sua reimpressão enquanto vivo. Após a sua morte, sarcasticamente reimprimiram a obra, rejeitando porém um prefácio que explicava o arrependimento de Rui Barbosa. Bismarck foi um tirano alemão, que tentou resolver os problemas da Alemanha com “sangue e aço”, e também calúnias contra a Igreja.
(Consultas: Enciclopédia Microsoft Encarta 99), http://www.montfort.org.br/index.php?secao=cartas&subsecao=apologetica&artigo=20040830124106&lang=bra ). 

Para a tristeza do Elisson Freire, o tal livro "O Papa e o Concílio" (1869), logo foi refutado no ano seguinte por outro livro intitulado "Anti-Janus" (1870), escrito por Joseph Hergenröther. Suas refutações contra os exageros e embustes de Dollinger, então considerado um semideus por estudiosos alemães, exibiram uma personalidade corajosa e uma concepção elevada no papel de erudito da Igreja.


Joseph Hergenröther, autor de "Anti-Janus"




O livro "Anti-Janos"
que refutou "O Papa e o Concílio" de Dollinger

Diz a mesma Enciclopédia Católica, que o enganador Elisson Freire pescou nela só o que interessava, para tentar "santificar" Dollinger: 

“A declaração da infalibilidade papal significou naturalmente para Döllinger um conflito interno grave. Os fatos no entanto, não justificam a afirmação de que ele há muito tempo estava previamente determinado a nunca aceitar o dogma. O Arcebispo de Munique, no entanto, insistiu em uma declaração pública de sua atitude, e Döllinger fracamente cedeu à pressão daqueles que estavam empenhados em apostasia, e escreveu ao arcebispo, em 29 de março de 1871, declarando a sua recusa em aceitar o dogma e indicando os motivos em seu caráter como cristão, teólogo, historiador e cidadão.

Leão XIII e Pio X declararam, com a devida formalidade e solenidade, que a Igreja e o Estado cada um dentro de seus próprios limites, são independentes entre si; o retrato de Döllinger de um papa infalível dominador sobre o Estado é, portanto, uma caricatura. Para o grande estudioso era morrer quando escreveu essas palavras, para o teólogo um período de profunda confusão mental, para o cristão, sucumbir à arrogância espiritual, para o cidadão, uma confissão completa da onipotência burocrática do Estado, uma espécie de ressurreição tardia das memórias de sua juventude.
Döllinger tinha definitivamente cortado ligação com a Igreja. Três semanas mais tarde (18 de Abril, 1871), tanto Döllinger e Friedrick foram publicamente declarados excomungados.

“Isto marcou o surgimento da seita dos ‘católicos velhos’. No Pentecostes do mesmo ano (1871) uma declaração foi publicada, principalmente o trabalho de Döllinger, estabelecendo a necessidade de uma organização eclesiástica. Döllinger também assinou uma petição ao governo pedindo uma das igrejas de Munique. Até agora, a oposição deste partido para a Igreja tinha sido principalmente de um caráter filosófico-histórico, e os estadistas dominantes da época poderia transformá-lo em conta pouco prática. Agora era a hora para um número de canonistas hostis, cuja oportunidade estava nas tendências anti-católicas dos governos do período, o plano de uma igreja nacional alemã Católica do príncipe Bismarck, como independentes de Roma... (como prenunciado por Döllinger em 1849), isso correspondeu com os desejos dos católicos apóstatas, doravante regidos absolutamente pelo canonista von Schulte. (veja VELHO CATÓLICOS).”
– Até aqui os trechos que o Elisson limou da mesma página que usou da Enciclopédia Católica, constante em  http://www.newadvent.org/cathen/05094a.htm (grifos meus)

Agora vamos desmascarar um cacho de lorotas nesse seu parágrafo tão pequeno. Dizia o enganador protestante Elisson Freire:

“Rui Barbosa traduziu o livro, mas jamais mencionou arrependimento por ter feito o trabalho. A alegação feita pelo Fernando de que Döllinger teria se convertido e daí invalidado o livro, é falaciosa e não passa de uma meia verdade. A única menção que Rui Barbosa faz é "de todas as religiões, ou o catolicismo ou nenhuma”. Isso em referência ao cristianismo.”

REFUTAÇÃO:

1- a). Rui Barbosa repudiou sim o livro “O Papa e o Concílio”. Veja na página 6, da Academia de letras a   repulsa de Rui Barbosa pelo livro: http://www.academia.org.br/abl/media/celebracao12.pdf

b). Além de repudiar, ele mesmo saiu a compra-los de volta para tirá-los do mercado:

“Insta ressaltar, ademais, que Rui Barbosa morreu católico e afastado da maçonaria [1], repudiando totalmente o célebre prefácio que escrevera na mocidade, a pedido de Saldanha Marinho, para o livro O Papa e o Concílio, de Janus [2], e chegando mesmo a sair comprando os remanescentes da primeira edição de tal obra, a fim de impedir a propagação de seus erros de juventude [3].”
[1] NOGUEIRA, Rubem. História de Ruy Barbosa. 2ª ed. Salvador: Livraria Progresso Editora, 1957, pp. 34-36.
[2] LIMA, Alceu Amoroso. (Tristão de Athayde). Estudos. Quinta série. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, S. A,, 1933, p. 232.
[3] Idem, p. 233.

c). No prefácio de “O Papa e o Concílio”, repudiado pelo Rui Barbosa e reeditado depois de sua morte, está a informação de que ele não queria que esse livro fosse "propalado", o qual ele atribuía o fato de não ter recebido pela sua tradução a um “castigo imediato”. Veja o que diz o prefácio constante em “Obras Completas de Rui Barbosa.” vol. 4, 1877, tomo 2, pág 418, onde o assunto desta página é a sua religião católica:

Trecho escaneado do livro

d). Um discípulo do Elisson Freire cegando para o "castigo imediato" citado pelo Rui Barbosa, dizia pra tentar salvar esse livro refutado e vil que os protestantes tanto usam para atacar a Igreja :
"Então de fato, após terminar seu trabalho, Rui Barbosa ficou extremamente chateado com o que se seguiu, mas não necessariamente por ter mais tarde discordado do conteúdo do livro e sim, por nunca ter recebido a paga pelo labor.”

Resposta: Esse argumento não cola. Não foi “por nunca ter recebido a paga pelo labor” que Rui Barbosa passou a odiar o livro. Na sua juventude ele mesmo bancou a impressão e o vendeu, conforme registra o livro "A propósito de Rui, Janus e o Papa e o Concílio", Pág 17 -  onde se lê: “Da tradução brasileira, a primeira edição foi custeada de seu próprio bolso, em 1877, pois não recebeu o auxílio prometido por Saldanha Marinho.

Esse mesma primeira e única edição, após seu arrependimento, foi recolhida por Rui e jamais permitida sua reedição enquanto vivo, conforme já registrado acima. Tudo faz crer que foi o conhecimento da existência do livro refutador "Anti-Janus" que fez Rui odiar sua tradução do livro de Dollinger, visto que ele animado havia feito um prefácio maior que o próprio livro e em pouco tempo passou a repudiá-lo.

2- Eu jamais disse que Döllinger teria “invalidado” seu livro porque teria se convertido. Isso é delírio de um sonâmbulo protestante mentiroso. Eu falava de Rui Barbosa e sua tradução.

3- Como visto acima, na mesma Enciclopédia Católica sacada pelo embusteiro Elisson, Döllinger de fato saiu excomungado da Igreja Católica e estava entre os fundadores da seita “católicos velhos”, fundada um ano depois de sua excomunhão.

4- É hilária essa afirmação do atabalhoado Elisson: “A única menção que Rui Barbosa faz é "de todas as religiões, ou o catolicismo ou nenhuma”. Isso em referência ao cristianismo.”  ---- RESPOSTA: Kkkkk!!! O sujeito adulterou a frase de Rui Barbosa e ainda lhe atribuiu sua própria ignorância. Como poderia Rui Barbosa, o homem que estudou todas as religiões não saber distinguir o catolicismo das demais religiões??? A frase completa de Rui Barbosa, sem a tesoura do Elisson diz: “Estudei todas as religiões do mundo e cheguei a seguinte conclusão: religião ou a Católica ou nenhuma.” (Livro Oriente, Carlos Mariano de M. Santos (1998-2004) artigo 5º).

Sim, Rui Barbosa era católico e morreu católico (como visto acima), para a infelicidade do Elisson. Em sua mocidade ele chegou a se enganar com a “riqueza” dos países protestantes, sem saber que aqueles países já eram ricos e católicos antes de serem usurpados pelos protestantes; também embarcou na canoa furada de apostatas anticlericais como Dollinger e Saldanha Marinho. Mas para mais uma vez a infelicidade do Elisson, foram exatamente os textos do Papa Leão XIII (lá do começo da historia de Dollinger, lembra?), e de outros católicos, que trouxeram definitivamente de volta Rui Barbosa à prática do catolicismo.  Basta o aleivoso Elisson se informar aqui:
http://www.luizfdesouza.com.br/index.php/2016/08/08/rui-barbosa-grande-catolico-ligado-a-doutrina-social-da-igreja/

O fraquíssimo pesquisador ‘Googleano’, querendo por dúvida sobre a frase de Rui Barbosa e a existência do Livro Oriente alegava: “Além da frase não nos dizer muito, a fonte também não é clara. pois na referência em questão, não há nada mencionado: vejam o link, e vão até o referido artigo 5, não há nada lá.  http://www.paginaoriente.com/livro/livrooriente.htm 

RESPOSTA: Um link quando aspira, não transforma em ‘mentira’ o que anunciava. Até bem pouco tempo, o link de Download deste livro informava que 20 mil pessoas baixaram gratuitamente o Livro Oriente na internet, só esse fraco pesquisador de Google passou batido, e para desmoralizá-lo de vez, apresento o pdf do livro, onde se pode ler claramente a sua temida frase de Rui Barbosa ao final da página 57:
 http://www.ebooksbrasil.org/adobeebook/oriente.pdf

Aqui podemos ver o final da página 57 do livro Oriente digitalizada:



O hilário Elisson Freire, cego pelos insultos gratuitos, escreveu para a gargalhada geral contra ele mesmo:

“A suposta argumentação do Fernando, copiada do yahoo, além de ser tendenciosa, pois desconsidera diversos fatores, também não serve de refutação, pois apenas foca em um ad hominem contra o autor do livro. Vejam de onde o CaiaFarsa, e a turma do Fernando, e outros calangos de língua bipartida tiraram a dita refutação: http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20120918091022AAGxoWH  “  

RESPOSTA:  Eu sou o autor do texto e alguém no Yahoo é que está usando meu texto. Ou seja, Elisson
com mera intenção de ridicularizar o CaiaFarsa e a nós, postou como se fosse fonte nossa, um link do Yahoo contendo um texto de 2013, que na verdade foi copiado de um escrito meu, publicado pelo Oswaldo Garcia em 2009, muito antes da postagem no Yahoo. Meu escrito anterior a postagem no Yahoo se pode ver no link a seguir, com as devidas fontes da pesquisa, para a desgraça do Elisson: http://oswaldo-superhancpetram.blogspot.com.br/2009/02/resposta-3-rendas-do-vaticano-o.html  (ver 3º parágrafo, ou 3º bloco de texto).

Por essas e outras, se vê como esse cidadão coloca em descaminho os incautos que acreditam nas potocas que ele escreve.

Fim da Farsa.