"Em 1517, em Jüterbog, uma pequena vila alemã, John
Tetzel, pregador dominicano, com o aval do Papa Leão X, armou um púlpito na
praça (como o fazia em outras localidades), tendo a seu lado um baú onde os
camponeses seriam convidados a deixar seu dinheiro em pagamento (perdão) de
pecados, fossem eles seus, de algum parente, ou de falecidos, pecados esses já
cometidos ou a cometer. Registra a história que quem pagasse, teria o perdão.
Poderia acontecer de alguém querer matar outrem e, se antes tivesse comprado a
tal indulgência, poderia promover o seu ato sem peso na consciência. Uma
indulgência era um documento firmado pela Igreja, dado a quem pagasse para
obter o perdão, totalmente contrário ao que a Bíblia ensina que o perdão nos
foi conquistado pela morte e ressurreição de Jesus Cristo."
Onde se encontra a mentira:
A Verdade
Essa é mais uma mentira forjada pelos protestantes, para
fazer parte da penca de embustes difamatórios que apregoam que a Igreja “vendia”
indulgências e lugares no céu, coisa que a Igreja católica jamais fez, e que o protestantismo
faz hoje em qualquer igreja de porta sobe e desce pelo mundo.
O isolado monge John Tetzel e seus ajudantes, da citada pequena vila alemã, nunca
tiveram o aval do Papa para nada disso, visto que o Papa o mandou repreender pelo que fazia,
e aquele envergonhado, morreu de desgosto por causa disso.
O próprio Lutero, pai dos protestantes e testemunha ocular dos
fatos na Alemanha, documentou em suas 95 teses o contrário do que pregam os
embusteiros protestantes de hoje. Dizia Lutero defendendo o Papa:
50. Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa
soubesse das exações dos pregadores de indulgências, preferiria reduzir a
cinzas a Basílica de S. Pedro a edificá-la com a pele, a carne e os ossos de
suas ovelhas.
51. Deve-se ensinar aos cristãos que o papa
estaria disposto – como é seu dever – a dar do seu dinheiro àqueles muitos de
quem alguns pregadores de indulgências extorquem ardilosamente o dinheiro,
mesmo que para isto fosse necessário vender a Basílica de S. Pedro.
53. São inimigos de Cristo e do Papa aqueles
que, por causa da pregação de indulgências, fazem calar por inteiro a palavra
de Deus nas demais igrejas.
91. Se, portanto, as indulgências fossem
pregadas em conformidade com o espírito e a opinião do papa, todas essas
objeções poderiam ser facilmente respondidas e nem mesmo teriam surgido.
Outro protestante desmascarou a lenda dos baús. Registra a New Advent:
"Os baús de indulgência de Tetzel exibidos na Jüterbog e
outras cidades alemãs, são falsificações, de acordo com o escritor protestante
Körner" (Leben Tetzel, 73).
Autor: Fernando Nascimento
Fim da farsa.