O protestante Elisson Freire,
embora se ache um “teólogo”, tem dificuldade em escrever correto e em muitos de
seus posts no Facebook, aparece agredindo com palavras de baixo calão os que o
refutam. Portanto, desde já não me incomodo com o que este rapaz venha a
praguejar contra minha pessoa.
As criminosas acusações
apresentadas abaixo por Elisson Freire contra o Papa Pio XII e contra o
Tribunal católico medieval, tiveram origem no meio protestante, e por muitos
anos, e ainda hoje, são usadas como mentiras estratégicas protestantes contra a
Igreja Católica, em teatros e panfletos difamatórios, sendo mais tarde também assim
disseminadas pelos comunistas.
O ex-chefe da espionagem romena,
Ion Mihai Pacepa, confessou recentemente que a onda de acusações ao Papa Pio
XII, começou com a peça do protestante Rolf Hochhuth, “O Vigário” (1963). ( Fonte: http://www.olavodecarvalho.org/semana/070201jb.html
)
O historiador Jaime Contreras
afirmou recentemente que as barbáries atribuídas à “inquisição” é fruto da
imaginação do protestante Casiodoro Reina, que se escondia por trás do
pseudônimo de “Montanus”. Seu engodo foi
disseminado mundo afora na ópera de Verdi: "Don Carlo". (Conf.: Jaime
Contreras, professor catedrático em
História Moderna na Universidade de Alcala de Henares, é um dos máximos
especialistas mundiais em assuntos da Inquisição e da sociedade nos tempos da
Contra-Reforma.)
Como se não bastasse tais
embustes protestantes, o Elisson Freire também insinua que a Igreja Católica
perseguia judeus. Mas verá cair uma a uma todas as suas acusações com os
relatos do próprios judeus em todos os tempos.
Abaixo, estão as acusações do protestante
Elisson Freire (em vermelho), seguidas de nossas refutações:
A igreja
católica e o Nazismo Durante quase 1000 anos antes de Lutero. Os padres e bispos
incutiram na cabeça do Povo europeu que os Judeus Mataram Jesus, Falavam da
ignorância invencível, culpavam eles pelos problemas, forçando-os a se
converterem, massacrado-os durante toda a idade media, tirando os seus filhos
para serem educados por famílias cristãs e espalharam mitos que os Judeus matavam
uma criança cristã e bebiam seu sangue na páscoa judaica.
1- A ignorância deste protestante
o faz desconhecer que Nazismo é uma ideologia praticada pelo Partido Nazista da
Alemanha, formulada por Adolf Hitler, e adotada pelo governo da Alemanha de
1933 a 1945 e não tem qualquer ligação com a Igreja Católica. Ele também
desconhece que o Nazismo nasceu no mesmo berço do protestantismo e que foram os
protestantes que escolheram Adolf Hitler, que por sua vez, adotou as idéias
anti-semitas de Lutero que pregava: "A
Alemanha deve ficar livre de judeus, aos quais após serem expulsos, devem ser
despojados de todo dinheiro e jóias, prata e ouro, e que sejam incendiadas suas
sinagogas e escolas, suas casas derrubadas e destruídas (…), postos sob um
telheiro ou estábulo como os ciganos (…), na miséria e no cativeiro assim que
estes vermes venenosos se lamentassem de nós e se queixassem incessantemente a
Deus". – ("Sobre os judeus e suas mentiras" de Martinho
Lutero.)
Em novembro de 1933, uma
manifestação protestante que reuniu um recorde de 20.000 pessoas, aprovou três
resoluções:
A- Adolf Hitler é a conclusão da
Reforma;
B- Judeus Batizados devem ser
retirados da igreja (luterana);
C- O Antigo Testamento deve ser
excluído da Sagrada Escritura.
(Buchheim, Glaubnskrise im
3.Reich,124-136)
2- Não eram os padres e bispos
que diziam que os judeus mataram Jesus, mas as Escrituras, confira: “Por esta razão os Judeus, com maior ardor,
procuravam tirar-lhe a vida, porque não somente violava o repouso do sábado,
mas afirmava ainda que Deus era seu pai e se fazia igual a Deus.”
(João 5,18)
3- A Igreja jamais forçou os
judeus a se converterem ou os perseguiu. A precaução em determinada época,
contra a presença de judeus em alguns países europeus pelos seus governantes, era
uma questão de segurança nacional, pois os judeus haviam escolhido se juntar
aos islâmicos para invadir a Europa.
- Para entender adequadamente
esta questão, é necessário recordar o fato de que a Espanha esteve, por mais de
metade de 12 (doze) séculos, em guerra contra os muçulmanos, com os quais os
judeus se haviam aliado contra os espanhóis. Era a batalha do estandarte da
Cruz contra o 'crescente islâmico'. Isto é confirmado pela 'Graetz's History of
the Jewish Encyclopedia', a 'Encyclopedia of Jewish Knowledge", a
'Vallentine's Jewish Encyclopedia', e outras autoridades de grande importância
no Judaísmo. Os dois últimos claramente dizem: 'Os judeus espanhóis deram boas
vindas, ou melhor dizendo, convidaram a invasão árabe. Debaixo do califado
(governador muçulmano) do Oeste, com sua capital em Córdoba, seus membros (os
judeus) cresceram e atraíram grande influência no Estado' (Dr. Cecil Roth, in
Vallentine's J. E., p. 612).
É também confirmado que os
'judeus africanos ajudaram os árabes em Córdoba, Málaga, Granada, Sevilha e
Toledo, e essas cidades foram colocadas sob controle judaico por tais
conquistadores' (Enc. J. Knowledge, pag. 531).
Quando a Espanha foi retomada, os
islâmicos invasores foram expulsos, os judeus permaneceram na Europa, mas sob
desconfiança do povo europeu por razões óbvias. Do mesmo modo que alguns judeus
dissociados preferiam converter-se católicos para ter acesso aos empregos
públicos, também escolhiam ser protestantes, sito o caso do pai do futuro
criador do comunismo: Herschel Marx (1777–1838), este além de pai de Karl Marx,
era advogado e conselheiro de Justiça. Herschel descendia de uma família de
rabinos, mas se converteu protestante luterano em função das restrições
impostas à presença de membros de etnia judaica no serviço público, quando Marx
ainda tinha seis anos. (BOITEMPO, Editorial. Cronologia resumida de Karl Marx e
Friedrich Engels contida em edição de A Ideologia Alemã. São Paulo: Boitempo
Editorial, 2007.)
4- A Igreja nunca tirou filhos
dos judeus, essa é mais uma mentira descabida protestante.
5- A Igreja nunca espalhou mito
sobre a matança de crianças. A matança de crianças na idade média para uso de
seu sangue em rituais praticados por determinados judeus é fato confirmado pelo
historiador italiano de origem judaica Ariel Toaff, professor de História da
Idade Média e do Renascimento da conservadora Universidade Confessional Israelense
de Bar-Ilan, filho de Elio Toaff, ex-grande rabino de Roma.
No livro “Páscoa de sangue: hebreus da Europa e homicídio ritual”, com mais
de trezentas páginas, o erudito trabalho de Ariel Toaff, defende que os
propostos sequestros, torturas e crucificações rituais de crianças cristãs
praticados por judeus através da Europa, em diversas épocas, que justificaram a
perseguição, tortura e morte de multidões de hebreus, não seriam fruto do
imaginário anti-semita, mas práticas correntes entre algumas comunidades
hebraicas europeias. No livro ele conta com riqueza de detalhes como eram
feitos estes sacrifícios de crianças cristãs pelos judeus.
O Papa
Pio XII não empregou todos os métodis (sic) para lutar contra Hitler ,não
convocou os católicos a desobedecer os governastes (sic) fascistas, (...)
Puro embuste! Enquanto os chefes
de Estados calavam diante das brutalidades de Hitler, o Papa Pio XII era o
único na Europa ocupada que ousava se levantar contra a besta nazista e convocava
os católicos a repudiá-lo.
Os Papas Pio XI e Pio XII foram
os primeiros chefes de estado a denunciarem a perversidade da ideologia
nazista. A Encíclica de Pio XI Mit
brennender Sorge (Com profunda preocupação), de 14 de Março de 1937, fez a
condenação expressa e formal dos erros do nacional-socialismo alemão (o
nazismo). A encíclica foi escrita em Roma, em alemão para facilitar a sua
compreensão, e enviada à Alemanha, lá foi impressa em segredo para não ser
apreendida pela Gestapo e distribuída a todos os bispos, padres e capelães e
lida, simultaneamente, em todas as Igrejas da Alemanha no dia 21 de março de
1937.
A reação de Hitler através da
Gestapo foi violenta e recrudesceu fortemente a perseguição de católicos na
Alemanha. No dia seguinte ao lançamento da Mit
brennender Sorge, o Völkischer
Beobachter carregava um forte contra-ataque ao "judeu-Deus e seu vice
em Roma." O Das Schwarze Korps
chamou de "a mais incrível das
cartas pastorais de Pio XI, cada sentença era um insulto para a nova
Alemanha." O embaixador alemão no Vaticano foi instruído que o governo
alemão "teve de considerar a encíclica do Papa como uma chamada para a
batalha“, pois apela a cidadãos católicos a se rebelar contra a autoridade do
Reich."
Para que este protestante
caluniador se corrija de vez, posto abaixo outras corajosas atitudes do Papa
Pio XII contra a ameaça nazista. Este relato foi publicado pela Revista Isto É,
N° 2144, de 10 Dez de 2010:
- Na posição de núncio apostólico da Baviera, entre 1917 e 1929, fez 44
discursos dos quais 40 denunciavam alguns
aspectos da ideologia nazista
emergente.
- Em carta endereçada ao bispo de Colônia, em 1935, chama os nazistas
de “falsos profetas, orgulhosos como Lúcifer”.
- Enviou, em 1942, o seu núncio apostólico para protestar junto ao
governo francês contra “as prisões desumanas e deportações de judeus”.
- Durante os anos 30, foi satirizado pela imprensa nazista como o cardeal pró-judeu de Pio XI, seu
antecessor. Motivo: ele enviara mais de 55 protestos como secretário de Estado
do Vaticano.
- Atuou como intermediário secreto ente os alemães que conspiraram contra Hitler.
- Sua primeira encíclica como papa Pio XII, de 1939, ganhou manchete na
primeira página no New York Times com o título: “Papa condena ditadores, os que violam os tratados e o racismo”.
Aviões aliados lançaram milhares de cópias da encíclica em território alemão
para despertar o sentimento antinazista.
Recebeu e
Abençoou o Líder Nazista Da Croácia que estava envolvido na perseguição aos
judeus junto com os Alemães e Estava massacrando ou convertendo a força os
sérvios ortodoxos.
Puro embuste! O papa jamais
“abençoou” o líder nazista da Croácia.
Pavelić visitou o Papa Pio XII em
maio 1941, na tentativa de ganhar reconhecimento do Vaticano, mas não
conseguiu. (Matković, Hrvoje (2002). Povijest Nezavisne države Hrvatske (em
croata). Naklada Pavičić. p. 26.)
A relação
do Vaticano com outros lideres fascistas era igualmente próxima ao do Nazismo
croata, (...)
“Igualmente” só se for no sentido
do Papa repudiar essas duas doutrinas nefastas.
Em outubro de 1942, saiu uma
mensagem do Vaticano para os seus representantes em Zagreb (capital da
Croácia), sobre a "situação dolorosa que se derrama contra os judeus na
Croácia" e instruindo-os a apresentar uma petição ao governo para "um
tratamento mais benevolente dos infelizes." O Cardeal Secretário de notas
do Estado refletiu que as petições do Vaticano foram bem sucedidas na obtenção
de uma suspensão de "despachos de judeus da Croácia", em janeiro de
1943, mas a Alemanha estava aplicando pressão para "uma atitude mais firme
contra os Judeus". Outra instrução da Santa Sé aos seus representantes em
Zagreb direcionando-os para trabalhar em nome dos judeus, saiu em 6 de março de
1943. O croata Arcebispo Alojzij Stepinac, depois de ter recebido a direção de
Roma, condenou as ações brutais do governo. Um discurso que proferiu em 24 de
outubro de 1942 é típico de muitos que ele fez para refutar a teoria nazista:
“Todos os homens e todas as raças são filhos de Deus; todos, sem
distinção. Aqueles que são ciganos, negros, europeus ou ariano todos têm os
mesmos direitos... Por esta razão, a Igreja Católica sempre condenou e continua
a condenar toda a injustiça e toda a violência cometida em nome de teorias de
classe, raça ou nacionalidade. Não é permitido que os ciganos ou judeus sejam
perseguidos, porque eles alegadamente são uma raça inferior". (Goldhagen v. Pius XII". 2007.)
Mussolini
foi quem Deu ao Papa O direito de Ter o vaticano Separado do Estado Italiano.
O protestante faz bem em dizer
isso, pois o Papa assim se livrou de estar sob o governo de um déspota. Além do
mais, os governos italianos anteriores, haviam se apoderado de vastos
territórios da Igreja e Mussolini foi apenas o governo na sequência que fechou
questão neste roubo histórico contra a Igreja.
Francisco
Franco era católico e Devoto da virgem E o Papa Não Lutou contra esses regimes
totalitários e sangrentos.
Franco era devoto da virgem,
tanto quando foram até o fim da vida os protestantes Lutero e Calvino, mas
Franco não era nazista, comunista, fascista ou maçom. Franco era um
nacionalista que lutou pelo seu país, a Espanha, contra forças comunistas que
ceifaram a vida de muitos espanhóis. Apesar das suas estreitas relações com a
Alemanha e a Itália, manteve a neutralidade espanhola durante a Segunda Guerra
Mundial. Por ser diferente dos depostas Hitler e Mussolini, teve o seu regime
reconhecido pela Organização das Nações Unidas.
O Papa lutou sim e muito contra
os ditadores. Sua primeira encíclica como papa Pio XII, de 1939, ganhou manchete
na primeira página no New York Times com o título: “Papa condena ditadores, os que violam os tratados e o racismo”.
Aviões aliados lançaram milhares de cópias da encíclica em território alemão
para despertar o sentimento antinazista. (Revista Isto É, N° Edição: 2144, 10
Dez 2010)
Ou seja
quem Implantou o ante-semitismo (sic) na Europa foi a igreja católica, Ela o
fomentou Por mais de um Milênio e até o início do século XX era comum ainda
falar mal dos judeus, coisas na liturgia que foram tiradas depois do holocausto
, como a oração para a conversão dos judeus e remover sua ignorância
invencível.
Puro embuste, que será desmascarado
por um judeus abaixo. O desinformado protestante desconhece que a Igreja ensina
que a ignorância invencível também salva as pessoas.
O período da história em que os governos
europeus temeram a comunidade judaica, foi por óbvias razões de segurança
nacional, pois os judeus eram aliados militares dos invasores islâmicos que
estavam invadindo a Europa com seus exércitos, e não por questões anti-semitas.
O judeu Dr. Cecil Roth,
especialista inglês em "História do Judaísmo", declarou num Forum
sionista em Bufallo, (USA, 25 de Fev de 1927): "Apenas em Roma existe uma
colônia de judeus que continuou a sua existência desde bem antes da era cristã,
isto porque, de todas as dinastias da Europa, o Papado não apenas recusou-se a
perseguir os judeus de Roma e da Itália, mas também durante todos os períodos,
os Papas sempre foram protetores dos judeus. (...) A verdade é que os Papas e a
Igreja Católica, desde os primeiros tempos da Santa Igreja, nunca foram
responsáveis por perseguições físicas aos judeus, e entre todas as capitais do
mundo, Roma é o único lugar isento de ter sido cenário para a tragédia judaica.
E, por isso, nós judeus, deveríamos ter gratidão."
Só a Igreja Católica pode ser
chamada de Igreja judaica glorificada, ela é a Igreja dos conversos e
descendentes de convertidos judaicos. Primeiro a fundou Jesus Cristo, o judeu
dos judeus, depois vieram os Apóstolos, todos judeus, depois os milhares de
primeiros membros, todos os judeus, e mais adiante, vieram os convertidos
dentre os gentios. Na verdade, não teria sido uma Igreja Católica (universal,
para todos), se não fosse para todos.
Portanto, é falsa esta estória
protestante de que a Igreja Católica em algum momento da história tenha
fomentado o anti-semitismo, com historicamente bem o fez, o fundador do
protestantismo.
Lutero,
por mais duras que sejam as palavras dele, seu discurso ainda era, para a
epoca, mais humano que o tratamento e discurso católico da época.
Compare o discurso “humano” de
Lutero, com o discurso do Líder católico:
Líder protestante, Lutero: (…) Finalmente, no
meu tempo, foram expulsos de Ratisbona, Magdeburgo e de muitos outros lugares…
Um judeu, um coração judaico, são tão duros como a madeira, a pedra, o ferro,
como o próprio diabo. Em suma, são filhos do demônio, condenados às chamas do
Inferno. Os judeus são pequenos demônios destinados ao inferno.” (‘Luther’s Works,’ Pelikan, Vol. XX, pp. 2230).
”Queime suas sinagogas. Negue a eles o que disse
anteriormente. Force-os a trabalhar e trate-os com toda sorte de severidade …
são inúteis, devemos tratá-los como cachorros loucos, para não sermos parceiros
em suas blasfêmias e vícios, e para que não recebamos a ira de Deus sobre nós. Eu estou fazendo a
minha parte.” (‘About the
Jews and Their Lies,’ citado em O’Hare, in ‘The Facts About Luther, TAN Books,
1987, p. 290).
Líder Católico, Papa Pio XI: "Observe
bem que na missa católica, Abraão é nosso Patriarca e antepassado.
Anti-semitismo é incompatível com o pensamento elevado, que o fato expressa.
(...) eu digo que é impossível para um cristão participar de anti-semitismo.
Isso é inadmissível. Através de Cristo e, em Cristo, somos a descendência
espiritual de Abraão. Espiritualmente, somos todos semitas." ( La
Documentation Catholique, 29 (1938))
E Foi nos
países protestantes que os judeus tiveram mais liberdade, Inclusive muitos
Judeus convertidos a força na Espanha e em Portugal voltaram para o judaísmo
sem penalidade na holanda, (...)
Essa é uma falácia tendenciosa
protestante. Os judeus dos países ibéricos como Espanha e Portugal eram
expulsos porque eram aliados dos invasores islâmicos que haviam se apoderado da
Espanha por séculos, e sendo estes mais tarde vencidos junto aos islâmicos, fugiram
para Portugal onde por desconfiança, e com razão, os governantes portugueses os
rejeitavam se não se dissociassem do judaísmo grupal. Não havia qualquer
repulsa ao ser humano em si, como faziam os nazistas aprendizes de Lutero.
Contrariando a falácia do
protestante caluniador que refutamos, em 1264, o rei Boleslav da Polônia,
catolissíssima, expediu uma carta convidando os judeus para viverem na Polônia.
A carta é um documento impressionante, concedendo aos judeus direitos e
privilégios sem precedentes.
Outro rei católico polonês,
Sigismundo II Augusto, emitiu outro convite aos judeus. Em seu edital datado de
23 de agosto de 1567 diz: "Como
resultado dos esforços de nossos consultores e de acordo com o pedido dos
judeus de Lublin, concedemos permissão e concessão para erigir uma yeshiva
(escola judaica) equipando-a com tudo que for necessário para o avanço da
aprendizagem. (...)”
Os judeus seguiram para a Polônia
e constituíram naquele país a maior comunidade judaica da Europa, dando de
goleada nos judeus que se aliaram aos bandidos invasores e corsários holandeses
que vieram saquear no Brasil.
Na própria expedição de Pedro
Álvares Cabral, antes do protestantismo ser fundado, já aparecem alguns judeus,
dentre eles, Gaspar Lemos, Capitão-mor, que gozava de grande prestígio com o
Rei D. Manuel.
Também antes do protestantismo
existir, Fernão de Noronha, um judeu convertido cristão novo, foi Cavaleiro das
Casas de D. Manuel I e D. João III e descobriu a ilha à qual ele pôs o nome de
São João Baptista por a ter achado no dia deste santo. Como consequência do
contrato e da expedição de Gonçalo Coelho, o Rei Venturoso D. Manuel I
(1495-1521) fez mercê com grande jurisdição e doou, em 1504, a Fernão de
Noronha, a primeira «capitania do mar» no litoral: a ilha de São João da Quaresma,
atual Fernando de Noronha. (Armorial Lusitano", Afonso Eduardo Martins
Zúquete, Editorial Enciclopédia, 3.ª Edição, Lisboa, 1987, p. 316)
Foi Na
época do Brasil holandês, do domínio protestante no nordeste que A primeira
sinagoga Foi implantada no Brasil por Judeus de origem ibérica. Quando foram
expulsos os Holandeses os Judeus tiveram que partir porque não existia
liberdade religiosa nas terras do Portugal católico e Foram para Onde Hoje é
Nova Yorque e na sinagoga de la ate hoje tem nos nomes dos fundadores
Sobrenomes ibéricos como Silva.
Como já demonstramos
historicamente antes, o povo judeu tendia a aliar-se a salteadores como os
invasores islâmicos que invadiram a Espanha e aos intolerantes protestantes
holandeses que invadiram o Brasil ceifando muitas vidas como podemos ver neste
artigo: http://fimdafarsa.blogspot.com.br/2012/11/sonho-sangrento-de-um-brasil-protestante_16.html
Os judeus que se aliaram aos holandeses
que invadiram o Brasil eram exatamente os ibéricos já famosos negativamente na
Europa, muitos eram portadores da fortuna levantada quando governaram
importantes e ricas cidades da Espanha durante a invasão islâmica.
A falácia anti-histórica em
afirmar que os protestantes invasores holandeses eram “tolerantes” porque os
temidos judeus ibéricos, seus aliados, construíram uma mesquita em seu
território usurpado, é falsa. O historiador Leonardo Dantas acrescenta: "Não se tratava de uma liberdade total.
Havia restrições a cultos não reformados.", ou seja, a “liberdade” era
só para culto protestante. A revista protestante Eclésia, edição especial de
Abril de 2000, afirma que os judeus só podiam fazer culto à portas fechadas e
que as igrejas católicas foram queimadas e as missas e procissões proibidas.
Bela tolerância, dos assassinos holandeses que chegando ao Brasil decapitaram
os jesuítas, dizimaram os católicos em Natal-RN e queimaram as igrejas
católicas de Olinda e da Bahia. Confira: http://fimdafarsa.blogspot.com.br/2012/11/sonho-sangrento-de-um-brasil-protestante_16.html
Lutero e
suas palavras nunca desencadearam um perseguição aos judeus, pelo menos nenhuma
que foi digna de nota na historia. e ninguém que busque falar mal dos
evangélicos acha uma perseguição aos judeus no tempo das reformas.
Será mesmo? Além da grande
perseguição anti-semita proposta por Lutero, que já documentamos, o ignorante
protestante acusador desconhece que o terrível tratado de Lutero “Sobre os
judeus e suas mentiras” foi escrito exatamente durante a reforma e no tempo de
Lutero, como o próprio heresiarca bem lembra:
“(…) Finalmente, no meu tempo, foram expulsos de Ratisbona, Magdeburgo
e de muitos outros lugares… Um judeu, um coração judaico, são tão duros como a
madeira, a pedra, o ferro, como o próprio diabo. Em suma, são filhos do
demônio, condenados às chamas do Inferno. Os judeus são pequenos demônios
destinados ao inferno.” (‘Luther’s
Works,’ Pelikan, Vol. XX, pp. 2230).
A visão acadêmica prevalecente,
desde a Segunda Guerra Mundial, é que o tratado exerceu uma grande influência
na atitude da Alemanha em direção aos seus cidadãos judeus nos séculos entre a
Reforma e o Holocausto. Quatrocentos anos depois que foi escrito, os
Nacionais-Socialistas expuseram o “Sobre os judeus e suas mentiras” durante seus
comícios e reuniões em Nuremberg, e a cidade de Nuremberg apresentou uma
primeira edição a Julius Streicher, editor do jornal Nazista Der Stürmer, o jornal que o descreve
como o tratado mais radicalmente antisemítico já publicado. (Ellis, Marc H. Hitler and the Holocaust, Christian Anti-Semitism",
Baylor University Center for American and Jewish Studies, Spring 2004, slide
14. Also see Nuremberg Trial Proceedings, Vol. 12, p. 318, Avalon Project, Yale
Law School, April 19, 1946.)
Em seu livro Why the Jews? [Por Que os
Judeus?], Dennis Prager e Joseph Telushkin escrevem:
“[...] os escritos posteriores de Lutero, atacando os judeus, eram tão
virulentos que os nazistas os citavam freqüentemente. De fato, Julius Streicher
(nazista), argumentou durante sua defesa no julgamento de Nuremberg que nunca
havia dito nada sobre os judeus que Martim Lutero não tivesse dito 400 anos
antes”.
“Ao executarem seu primeiro massacre em larga escala, em 9 de novembro
de 1938, no qual destruíram quase todas as sinagogas da Alemanha e assassinaram
trinta e cinco judeus, os nazistas anunciaram que a perseguição era uma
homenagem ao aniversário de Martim Lutero.” (Dennis Prager e Joseph Telushkin: Why the Jews? The reason for
anti-Semitism [Por que os Judeus: A causa do anti-semitismo] (Nova York: Simon
& Shuster, 1983), p. 107.)
E a base
do Nazismo Para perseguir os judeus era cientifica , a eugenia , tanto é que
Familinhas (sic) luteranas de origem judaica (convertidas
pacificamente) iam junto com Judeus católicos, judeus ateus, Ciganos, e
deficientes para os campos de extermínio. O critério era Racial e étnico e não
religioso.
Isso não faz diferença, quando o
motivo principal era o ódio ao judeu físico, como bem Lutero ensinou:
“Resumindo, caros príncipes e nobres que têm judeus em seus domínios,
se este meu conselho não vos serve, encontrai solução melhor, para que vós e
nós possamos nos ver livres dessa insuportável carga infernal – os judeus.”
(Martim Lutero: Concerning the Jews and
their lies [A respeito dos judeus e suas mentiras], reimpresso em Talmage,
Disputation and Dialogue, pp. 34-36.)
A Eugenia
Disse que os Judeus eram uma raça inferior, assim como os Ciganos e os elos
fracos dentro das raças europeias, Foi O Objetivo de evoluir pelo melhoramento
genético a raça humana que foi o critério e o motivo dos morticínios.
Hitler tinha uma justificativa
para exterminar cada grupo que achasse “inferior”, e os escritos de Lutero eram
os citados para alimentar o ódio contra os judeus, porque quando se odeia
costuma-se achar “inferior”.
Mas se
tem que Culpar Lideres religiosos e igrejas. A igreja católica é a principal
responsável pelo nazismo seja por um milênio e meio de ante semitismo, e
incutindo o ódio aos judeus no povo europeu, Tanto pela Negligencia porque o
papado estava em Divida com o Eixo pelo vaticano, (...)
Quanta idiotice já respondida. A
lorota do “um milênio” agora virou “um milênio e meio”. Quanto à afirmação de
que “o papado estava em Dívida com o Eixo pelo vaticano”, isso não procede.
A Igreja nunca esteve em dívida
com o eixo. O governo italiano anterior ao de Mussolini é que estava há séculos
em dívida com a Igreja por ter-se apoderado dos Estados Pontifícios
pertencentes de fato e direito à Igreja. Como antes já vimos, foi exatamente no
governo de Mussolini que a Igreja se separou do Estado Italiano.
... e em
alguns locais como a Croácia e Espanha esses regimes estavam matando comunistas
e opositores da igreja e favorecendo a limpeza religiosa de Não Cristãos e
Ortodoxos, e favorecendo as conversão para fugir da fúria dos perseguidores
nazi-fascistas católicos, porque o unico meio de um servio ortodoxo não ser
morto era ter um documento que provasse que ele tinha se convertido ao
catolicismo romano.
Esse argumento acima usado pelo
protestante, foi reconhecido pela imprensa universal como mais uma farsa criada
pelos comunistas. A intenção destas calúnias era colocar o povo Croata contra a
Igreja Católica, atacando com infâmias o arcebispo Stepinac.
Entenda como a farsa foi criada:
No início da Segunda Guerra
Mundial (Março 1941), a Croácia ficou sob o controle de um novo governo
liderado por Ante Pavelic e seu partido pró-nazista, a Ustashi. A Ustashi
desencadeou uma onda de brutalidade contra os judeus e sérvios ortodoxos que
chocou até mesmo os nazistas. Desde o início, o então Arcebispo Stepinac usou
sua posição para protestar contra os abusos e para proteger as vítimas. Um
general alemão nazista uma vez declarou: "Se
algum bispo na Alemanha falasse dessa forma, ele não iria descer do púlpito
vivo!"
Depois da guerra, guerrilheiros
comunistas do marechal Josip Broz - mais conhecido como Tito, estabeleceu um
novo regime sérvio comunista: a Federação Socialista da Jugoslávia. O novo
governo perseguiu católicos e a Igreja Católica, confiscando propriedades,
fechando seminários e escolas, proibindo missas, e prendendo o clero.
Antes de chegar ao poder, os
comunistas usaram os discursos do Arcebispo Stepinac contra a Ustashi em sua
propaganda. Agora, no entanto, passaram a ver o arcebispo como uma ameaça já
que também criticava os abusos comunistas. Depois de mais de um ano de
protestos aos abusos comunistas - e Tito fazendo o que podia para calar o líder
católico - as autoridades jugoslavas prenderam o Arcebispo Stepinac e o
acusaram falsamente de ter colaborado com a Ustashi.
O julgamento do arcebispo começou
em 30 de setembro de 1946. A imprensa mundial o reconheceu como uma farsa. A
promotoria teve 15 meses para forjar as acusações, enquanto os advogados do
arcebispo Stepinac só tiveram uma semana para coletar provas e uma hora para se
encontrar com seu cliente. Muitas testemunhas de defesa não foram autorizadas a
testemunhar e as provas da defesa foram declaradas inadmissível, e (como
claramente estabelecido mais tarde) as provas da acusação chave foram
fabricadas. Naturalmente, o Arcebispo Stepinac foi considerado culpado e
condenado a 16 anos de trabalhos forçados.
Devido à indignação em todo o
mundo democrático, o arcebispo NÃO foi condenado. Em vez disso, ele foi mantido
em uma pequena cela, isolado do mundo exterior. Tito, no entanto, permitiu que
grupos selecionados cuidadosamente observassem o prisioneiro e informassem
sobre a forma como ele estava sendo tratado. (a revista TIME escreveu que estes
relatórios não valiam o papel em que foram impressos.)
Em 1950, um grupo de senadores
norte-americanos procuraram permitir a ajuda americana para a Iugoslávia sob a
condição de liberação do Arcebispo Stepinac. Percebendo a necessidade de
melhores relações com o Ocidente, e também preocupado com a saúde em declínio
do arcebispo, em 1951, Tito disse que iria liberar o arcebispo com a condição
de que ele deixasse o país. Mas o Arcebispo Stepinac se recusou a deixar o seu
povo. Finalmente, em dezembro daquele ano, Tito o mandou para prisão domiciliar
em sua aldeia natal de Krasic. O Papa Pio XII nomeou o Arcebispo Stepinac como
um cardeal, mas ele não fez a tradicional viagem a Roma. Ele sabia que se
deixasse a nação, Tito não o deixaria voltar.
A saúde do cardeal Stepinac
declinou, e ele morreu em 10 de fevereiro de 1960, ainda sob prisão domiciliar.
(Mais tarde, testes indicaram que de fato ele foi lentamente envenenado.) Em
1992, a Croácia saiu do jugo do comunismo. Um dos primeiros atos do novo
parlamento foi emitir uma declaração condenando "o julgamento e sentença
política proferida sobre o Cardeal Alojzij
Stepinac em 1946."
O Arcebispo Stepinac foi
condenado, disse o Parlamento,
porque ele tinha agido contra a
violência e crimes das autoridades comunistas, assim como ele agiu durante o
turbilhão de atrocidades cometidas na Segunda Guerra Mundial, para proteger os
perseguidos, independentemente da origem nacional ou denominação religiosa. O
dissidente iugoslavo Milovan Đilas disse: "o
problema com Stepinac não era a sua política em relação a Ustashi, mas para com
os comunistas."
De acordo com o estudioso Ronald
J. Rychlak, "o Arcebispo croata Alojzij Stepinac, após ter recebido
orientação de Roma, condenou as ações brutais do governo. Um discurso que ele
deu sobre 24 de outubro de 1942 é típico de muitos que ele fez ao refutar a
teoria nazista:
“Todos os homens e todas as raças são filhos de Deus; todos, sem
distinção. Aqueles que são ciganos, negros, europeus ou ariano todos têm os
mesmos direitos... Por esta razão, a Igreja Católica sempre condenou e continua
a condenar toda a injustiça e toda a violência cometida em nome de teorias de
classe, raça ou nacionalidade. Não é permitido que os ciganos ou judeus sejam
perseguidos, porque eles alegadamente são uma raça inferior". (Goldhagen v. Pius XII". 2007.)
Rychlak continua: "A
Associated Press relatou que em 1942, Stepinac tornou-se um duro crítico do
regime fantoche nazista, condenando sua política de genocídio, que matou
dezenas de milhares de sérvios, judeus, ciganos e croatas. Com isso, ele
ganhou. a inimizade do ditador croata, Ante Pavelic. Em 13 de outubro de 1946,
quando as autoridades comunistas do pós-guerra tentaram inventar um processo
contra Arcebispo Stepinac, o líder judeu Louis Braier declarou:
“Este grande homem da Igreja tem sido acusado de ser um colaborador
nazista. Nós, os judeus, negamos isso. Ele é um dos poucos homens que se
levantaram na Europa contra a tirania nazista, precisamente no momento em que
era mais perigoso. Ele falou abertamente e sem medo contra as leis raciais.
Depois de Sua Santidade, o Papa Pio XII, ele foi o maior defensor dos judeus
perseguidos na Europa.”("Goldhagen v. Pius XII". 2007.)
Mas e aquele frade que
simpatizava com a política do ditador croata?
O frade franciscano Miroslav
Filopovic-Majstorovic por suas más ações na Croácia, foi julgado, laicizado, e
expulso da ordem franciscana, antes da guerra. (na verdade, antes demais da sua
transgressão grave). (Ronald J. Rychlak.
"Goldhagen v Pio XII." First Things 124 (Junho / Julho de 2002):
37-54.)
Em 1243,
"toda a população judaica de Belitz, perto de Berlim, foi queimada viva
pela acusação de alguns deles terem violado a hóstia consagrada".
Mas o que isto tem a ver com a
Igreja??? Estas acusações exageradas e fora de contexto sempre são sacadas como
se judeus criminosos do passado devessem estar imunes aos castigos da lei legal
e vigente daqueles dias, que estava para ser aplicado a todos.
Como nos casos de sequestros,
torturas e crucificações rituais de crianças cristãs praticados por judeus e
que lhes justificavam o castigo, conforme relatados pelo escritor judeu Ariel
Toaff, era costume na Europa medieval, certos grupos de judeus roubarem ou
adquirirem hóstias para desrespeitá-las com reles intento de insultar os
cristãos. Muitas vezes foram punidos pela justiça, outras vezes sem o controle
da justiça foram atacados pela própria população enfurecida.
Das várias vezes que em Portugal
se cometera um crime semelhante, as culpas recaíam sempre nos judeus. De fato
tanto em 1266 em Santarém, como em 1362 em Coimbra, como em 1614 no Porto, como
em 1630 em Lisboa, na Igreja de Santa Engrácia, os judeus foram considerados
culpados de estarem por trás dos roubos e desrespeitos às hóstias consagradas.
Só em 1550 acontecera um incidente com um protestante na Capela Real na
presença de próprio rei D. João III. (Conf.: PEGAS, Manoel Álvarez,
Tratado Histórico e Jurídico
sobre o sacrílego furto, execrável sacrilégio que se fez em a Parochial Igreja
de Odivelas, termo da cidade de Lisboa, na noite de dez para onze do mês de
Mayode 1671, 2ª Ed., 1710, p. 26.)
Em 1298,
"todos os judeus em Rottingen foram queimados vivos, acusados de desecrar
uma hóstia sacramentada".(Will Durant, História da Civilização.Vol. IV, p.
391).
Há uma tremenda má fé no que
escreveu o fantasioso Will Durant. Esse episódio de Rottingen foi um fato que
envolvia apenas problemas financeiros de um único sujeito e os judeus que em
vão foram protegidos pelo rei e pelos cristãos católicos. De acordo com fontes
contemporâneas o assassino de Röttingen, havia se sobrecarregado com dívidas a
credores judeus e por isso resolveu caluniá-los e massacrá-los.
O episódio aconteceu durante a
guerra civil entre o rei Adolf de Nassau e seu rival Albert da Áustria, quando
a autoridade imperial, tradicionalmente voltada para a proteção dos judeus,
tinha temporariamente entrado em colapso.
Os judeus da cidade da Francônia
de Röttingen foram acusados de ter obtido e profanado a hóstia consagrada. Um
"Senhor Rintfleisch", a quem as fontes referem-se a um cavaleiro
pobre ou um açougueiro (o nome "Rindfleisch" significa
"carne" em alemão), fingiu ter recebido um mandato dos céus para
vingar o sacrilégio e exterminar os judeus. Ele reuniu uma multidão em volta
dele e queimaram alguns judeus de Röttingen em 20 de abril. Depois disso, ele e
sua máfia iam de cidade em cidade e mataram todos os judeus que caíram sob seu
controle.
Em Nuremberg, os judeus
procuraram refúgio na fortaleza e foram assistidos pelos cidadãos cristãos, mas
Rindfleisch superou os defensores e massacraram os judeus em 1 º de agosto.
O católico Rei Alberto I, tendo
superado Adolf, assumiu a coroa, finalmente Rintfleisch foi preso e enforcado. As
cidades em que os judeus haviam sido mortos foram obrigadas a pagar multas ao
rei. (Österreichische Chronik von den 95 Herrschaften)
Novamente isso nada teve a ver
com a Igreja.
Em
Deggendorf toda a comunidade judaica foi massacrada por supostamente roubar e
"torturar" uma hóstia consagrada. Quem esqueceria a inscrição na
igreja católica naquela pacata cidade que durante séculos, sob uma pintura
comemorativa do massacre dos judeus, proclamava em triunfo "cristão":
"Deus permita que a nossa pátria seja para sempre livre dessa escória
infernal"!(Guenter Lewy, The Catholic Church and Nazi Germany
(McGraw-Hill, 1964), pp. 272-273).
Essa é uma lenda tardia muito
boquejada pelos mentirosos anti-católicos, que na verdade, tentam atribuir à
Igreja Católica o que era sonho de Lutero.
O poema dos anfitriões de Deggendorf não tem
rigorosamente nenhuma credibilidade em tudo. Seus séculos de aparecimento
súbito após os eventos reais ocorridos, o faz apenas uma peça de evidência para
isso, pois não existia antes do século 15, seu conteúdo e clichês são
esquemáticos. O estereótipo do dia de Páscoa é dado como é adicionado a data e a
acusação de envenenamento bem mesmo que ele nunca tenha sido mencionada antes
neste contexto. Detalhes que poderiam ser interpretados como específico para
Deggendorf são deixados de fora. O único nome dado é o de Hartmann von
Degenberg que não pôde ser identificado como uma pessoa histórica real. (1) A
deformação completa da realidade se manifesta no poema. O que aconteceu em
Deggendorf em 1338 é provavelmente, que a revolta a alguns judeus surgiu por
causa das altas dívidas de pessoas que deviam dinheiro a judeus. Os gafanhotos
destruindo grande parte da safra apertou a situação no final de setembro ou
início de outubro 1338, provável data correta do dia de pagamento. (2) Isto
significa que os judeus foram assassinados por razões econômicas. Eventos foram
retrabalhados mais tarde para justificar o ato, de modo que, no século 15 a lenda
estereotipada assumiu vida própria. (3) ---- Notas: (1)- Eder (Ann. 2), pp 230-244;
(2)- DII., pp 287-288; (3)- DII.
O desenvolvimento da peregrinação
a tornar-se um momento de adoração dos anfitriões mágicos de Deggendorf foi
particularmente promovida pelo pastor Johannes Sartorius (1599 - 1609) e o Duque
Albrecht da Baviera (1584-1666). (Eder
(Ann. 10), p. 107.)
Novamente aí, isso nada tem a ver
com a Igreja. A estória da hóstia foi inserida para ligar a lenda à Igreja.
Certamente esqueceram que os luteranos, anglicanos e ortodoxos também têm
hóstia.
E quem
pode negar que séculos de tal fanatismo preparariam a Alemanha para a
"solução final" de Hitler?
Quem nega esta falsidade são os
próprios judeus, como bem noticiou os meios de comunicação: "Bento XVI
recebeu nesta quarta-feira um grupo de judeus sobreviventes do holocausto, em
um encontro organizado pela Fundação judaica Pave The Way (PTWF). - Os judeus sobreviventes agradeceram pela
oportunidade de saudar o Papa em alemão e italiano e de agradecer-lhe pela
intervenção da Igreja Católica para salvar suas vidas durante a II Guerra
Mundial”, explicou à Zenit Gary L. Krupp, presidente da fundação". Fonte: http://www.zenit.org/article-18780?l=portuguese
Só uma informação: logo após a II
Guerra, os judeus de Roma homenagearam Pio XII... e o Rabino-Chefe de Roma se
converteu ao catolicismo e tomou o nome de cristão de Eugênio em homenagem ao
Papa Pio XII (Eugênio Pacceli).
E ainda
os tais "apologistas" católicos me tem a falaciosidade em insinuar
que foi Lutero quem deu origem ao nazismo de Hitler.
Os tranqüilos apologistas
católicos só precisam fazer o desinformado protestante saber que em seu livro “Por Que os Judeus?”, Dennis Prager e
Joseph Telushkin escreveram:
“[...] os escritos posteriores de Lutero, atacando os judeus, eram tão
virulentos que os nazistas os citavam freqüentemente. De fato, Julius Streicher
(nazista), argumentou durante sua defesa no julgamento de Nuremberg que nunca
havia dito nada sobre os judeus que Martim Lutero não tivesse dito 400 anos
antes”.
Rindfleisch,
um barão católico devoto, "organizou e armou um bando de cristãos
[católicos romanos] jurados a matar todos os judeus; eles exterminaram
completamente a comunidade judaica de Wurzburg, e assassinaram 698 judeus em
Nuremberg. A perseguição se espalhou e, em meio ano, 140 congregações judaicas
foram destruídas."
Pura fantasia dos números aí
citados. O caso “Rindfleisch” já foi desmascarado acima. Envolvia apenas uma
pendenga financeira e culminou com o assassino enforcado.
Em 1236,
soldados da cruzada "invadiram as colônias judaicas de Anjou e Poitou... e
ordenaram que todos os judeus fossem batizados; quando os judeus se recusaram,
os soldados pisotearam 300 deles sob os cascos de seus cavalos."(Durant,
op. cit., Vol. IV, pp. 391,393-94).
Tal calúnia propalada por Durant,
faz parte das falsas acusações contra os cruzados, forjadas pelo então livre
pensador Voltaire que ensinava: “Mentez, mentez toujours, il en restera quelque
chose“, ou seja, “minta, minta sempre, alguma coisa ficará”. Voltaire mais
tarde converteu-se ao catolicismo e pediu perdão pelas calúnias que levantou
contra a Igreja Católica. O mito das cruzadas foi desmentido historicamente:
E aqui podemos ver a conversão de
Voltaire ao catolicismo e seu pedido de perdão pelas calúnias assacadas contra
a Igreja: http://entreomalhoeabigorna.blogspot.com.br/2013/07/a-conversao-de-voltaire.html
Com esse
histórico, o tratamento de Hitler aos judeus não é tanto um caso isolado quanto
uma continuação do que estava acontecendo há séculos promovido pelo catolicismo
romano.
Vejam até que ponto perverteram a
mente deste rapaz, após bombardeá-la com tanta mentira como bem ensinava o
então livre pensador Voltaire. Só temos a dizer-lhe o seguinte:
Hitler, o aprendiz de Lutero,
nunca recebeu placa dos judeus o congratulando por tê-los salvo do ódio
incitado por Lutero. Mas o Papa Pio XII recebeu uma placa da comunidade
israelita com os seguintes dizeres:
“Os judeus para a Sua Santidade
Pio XII
O Congresso dos Delegados das
comunidades israelitas italianas, realizado em Roma, pela primeira vez após a
Libertação, é obrigado a pagar tributo a Sua Santidade, e, para manifestar o
mais profundo sentimento de gratidão de todos os judeus, por mostrar a
Fraternidade humana da Igreja durante os anos de perseguição e quando suas
vidas foram postas em perigo pelas atrocidades nazi-fascistas. Muitas vezes,
sacerdotes suportaram prisões e campos de concentração e até mesmo sacrificaram
as suas vidas para ajudar os judeus. Essa prova que o sentimento de bondade e
caridade que ainda conduz o justo tem servido para diminuir a vergonha das
indignidades suportadas, o suplício sofrido das perdas de milhões de seres
humanos. Israel ainda não terminou o sofrimento: Os judeus sempre lembrarão o
que a Igreja, sob ordens do papa, fez por eles naquele momento terrível
". (Moção aprovada pelo Terceiro
Congresso da Comunidade Israelita Italiana realizado em março de 1946.)
Não é
novidade pra nós, um fator muito peculiar do catolicismo que é o de,
descaradamente acusar os outros daquilo que a Igreja Romana fez por séculos. De
certo que lideres protestantes tiveram algum garu (sic) de participação na
morte de outras pessoas, contudo tal ação não era incentivada como sendo
cristã. Já no catolicismo, as atrocidades eram incentivadas de alto a baixo. Um
historiador católico escreve:
Dos
oitenta papas seguidos desde o século treze, nenhum desaprovou a teologia e os
aparatos da Inquisição. Pelo contrário, um após o outro acrescentou as suas
próprias crueldades aos trabalhos dessa máquina mortífera. (Peter de Rosa,
Vicars of Christ: The Dark Side of the Papacy (Vigários de Cristo: O Lado Negro
do Papado). Crown Publishers, 1988, pp. 175-76.
1- A única verdade que há neste
trecho é a de que líderes protestantes tiveram de fato participação na morte de
muita gente. Por ordem de Lutero, milhares de camponeses foram exterminados e o
Luterano Benedict Carpzov matou na fogueira 20 mil pessoas, sem falar nos
genocídios que promoveram Calvino e Henrique VIII.
2- O catolicismo figura na
história como o criador do direito de defesa ao acusado e também criador do
tribunal mais indulgente da história no tempo que qualquer delito levava desde
o decepar de membros a morte na fogueira. E inquisição não quer “dizer matar
pessoas”, mas apenas inquirir, entrevistar, consultar somente católicos que
espalhavam heresias contra a fé católica, para simples absolvição mediante
confissão, ou expulsão, como foi o caso de Lutero que morreu protestante e bêbado
na velhice.
3- Peter de Rosa, nunca foi “Um
historiador católico”, foi um apostata que virou livre pensador e passou a
escrever sem fundamentos, insultos à Igreja Católica para protestante ler. Até
já refutamos outros embustes daquele, nesta outra refutação: http://fimdafarsa.blogspot.com.br/2011/04/pedro-nas-mentiras-do-site-espadaeti.html
4- Os fantasiosos “aparatos da
inquisição” são frutos da imaginação do protestante Casiodoro Reina, que se
escondia por trás do pseudônimo “Montanus”, para forjar a lenda da “inquisição”
para denegrir a Igreja. Logo os papas jamais poderiam “aprovar” ou “desaprovar”
o que nunca existiu. (Conf.: Jaime Contreras, professor catedrático em História
Moderna na Universidade de Alcala de Henares,)
O que os
militantes católicos não sabem ou querem esconder, é que a Inquisição Católica
consumiu centenas de vezes mais não-católicos do que qualquer perseguição
promovida por protestantes. Durante 15 séculos (durante 1.200 anos antes da
Reforma) a Igreja Católica Romana, ao mesmo tempo em que estava matando judeus
aos milhares, torturava e matava cristãos aos milhões. Um dos historiadores
católicos mais respeitados do século dezenove escreveu:
"Através
da... atividade incansável dos papas e seus legados... a posição da Igreja era
.. [que] todo desvio do ensinamento da Igreja, e toda oposição importante a
qualquer ordenança eclesiástica, deviam ser punidos com morte, e a mais cruel
das mortes, pelo fogo... Eram os papas que incentivavam bispos e padres a
condenar os heterodoxos à tortura, confisco de seus bens, aprisionamento, e morte,
e impor a execução dessa sentença às autoridades civis, sob pena de
excomunhão... Todo papa confirmava ou acrescentava aos artifícios de seu
antecessor... [envolvendo] a Inquisição, que contradizia os princípios mais
simples da justiça cristã e o amor ao próximo, e teria sido rejeitada com horror
universal na igreja primitiva".(J.H. Ignaz von Dollinger, The Pope and the
Council (O Papa e o Concílio). Londres, 1869, pp. 190-93).
O que acabamos de ler são
anti-históricas fantasias da “Disneylândia” protestante. Dollinger, era um historiador que desmoralizou-se perdendo o respeito de muitos após ter escrito anonimamente as mentiras desse livro citado.
A caluniosa fonte citada pelo
precipitado protestante, (“O Papa e o Concílio”), foi forjada na Alemanha em
1870 pelo apostata Döllinger, sob o pseudônimo de “Janus”, por encomenda do
tirano Bismarck, para irresponsavelmente atacar a Igreja, tendo sido esquecida
depois por ser um trabalho sujo; traduziu-a Rui Barbosa, em sua juventude, e
depois arrependeu-se, pelas calúnias e pelo ataque apaixonado que o livro faz
contra a Igreja Católica, não permitindo mais sua reimpressão enquanto vivo;
após a sua morte, sarcasticamente reimprimiram a obra, rejeitando porém um
prefácio que explicava o arrependimento de Rui Barbosa. Bismarck foi um tirano
alemão, que tentou “resolver” os problemas da Alemanha com “sangue e aço”, e
também calúnias contra a Igreja. (Fontes: Enciclopédia Microsoft Encarta 99).
Veja na página 6, da Academia de letras a repulsa de Rui Barbosa pelo calunioso
livro: http://www.academia.org.br/abl/media/celebracao12.pdf
Sobre o tribunal católico o historiador Daniel Roups, é categórico nos seus
registros: ”Foram numerosos os
cânones dos concílios que, excomungando os hereges e proibindo os cristãos de
lhes darem asilo, não admitiam que se utilizassem contra eles a pena de morte.
Deviam bastar as penas espirituais ou, quando muito, as penas temporais
moderadas”.
(Daniel-Rops, História da Igreja de Cristo, vol. III, Quadrante, pp. 605-606.)
Sobre a lorota protestante da
“perseguição a não católicos”: George Sokolsky, editor judeu de Nova York, em
artigo intitulado "Nós Judeus", escreveu: "A tarefa da
Inquisição não era perseguir judeus, mas limpar a Igreja de todo traço de
heresia ou qualquer coisa não ortodoxa. A Inquisição não estava preocupada com
os infiéis fora da Santa Igreja, mas com aqueles heréticos que estavam dentro
dela. (Nova York, 1935, pg. 53)
Afinal, a Igreja nunca foi um
braço da lei para efetuar sentença de morte a ninguém, pois se assim fizesse
ela mesma teria que responder pelo crime diante da justiça. Como no passado
ainda é hoje, uma instituição só pode inquirir, absolver, suspender ou demitir
seu funcionário infrator, mas nunca matá-lo, podendo até prestar queixa contra
tal numa delegacia. Foi o ódio protestante que estrategicamente mudou na
consciência de alguns, a palavra inquirir em “matar pessoas” e inquisição em
“matança na fogueira”.
A maioria
dessas vítimas foram verdadeiros seguidores de Cristo, que através dos séculos
recusaram aliar-se ao papa ou sua Igreja e que ao invés disso procuraram seguir
a Bíblia como seu guia em todos os assuntos de fé e prática.
Como
resultado eles foram odiados, caçados, perseguidos, torturados, e massacrados
pela Igreja Católica Romana em nome de Cristo, em completa oposição a tudo que
Cristo ensinou. Esse falso "cristianismo" sediado em Roma se tornou
tão sanguinário quanto o islamismo, e em muitos casos, pior.
Mais fantasias anti-históricas da
“Disneylândia” protestante.
O pai desses tais “perseguidos” e
“verdadeiros seguidores de Cristo” que removeu sete livros das Escrituras, o Lutero,
morreu livre e bêbado na velhice, após ter a fio de espada e sob sangue
derramado, se apoderado de muitos países católicos na Europa. Dizia o tal arrependido
depois de ter pregado o livre exame:
"Este não quer o
batismo, aquele nega os sacramentos; há quem admita outro mundo entre este e o
juízo final, quem ensina que Cristo não é Deus; uns dizem isto, outros aquilo,
em breve serão tantas as seitas e tantas as religiões quantas são as
cabeças" ( Luthers M. In. Weimar, XVIII, 547 ; De Wett III,
6l ).
E ainda: "Se o mundo durar mais
tempo, será necessário receber de novo os decretos dos concílios (católicos) a
fim de conservar a unidade da fé contra as diversas interpretações da Escritura
que por aí correm." (Carta de Lutero à Zwinglio In Bougard, Le
Christianisme et les temps presents, tomo IV (7), p. 289).
O acusador protestante,
mergulhado nas próprias fantasias, esqueceu que ler a real história do vou de
galinha de Lutero.
Ele também parece não ter
conhecimento que os pseudos “verdadeiros seguidores de
Cristo”, os luteranos, promoveram “o maior massacre da história da
humanidade”, segundo Maurice Andrieux, no dia 6 de maio de 1527, quando saquearam
Roma, matando grande parte da população, degolando os pacientes nos hospitais,
estuprando ou esquartejando quem encontrassem pela frente. Eles deixaram o Rio
Tibre coberto de cadáveres. (Conf.: Rome, Maurice Andrieux, Editora: Funk &
Wagnalls, 1968, Original Universidade da Califórnia)
Tal morticínio só veio a ser
superado mais tarde, pelos nazistas e pelos comunistas.
Portanto
a Reforma que ocorreu no século dezesseis sob a liderança de Martim Lutero,
teve uma enorme importância. Multidões começaram a ler a Bíblia por conta
própria e como resultado foram libertos do engano de que a Igreja Católica
Romana tinha as chaves do céu.
Já eram 30 as traduções católicas
na Alemanha quando surgiu a rebelião protestante. Só no ano de 1524, apareceu a
bíblia protestante, vertida por Lutero. Isso acaba com a calúnia protestante,
de que Lutero foi quem primeiro traduziu a bíblia do latim para o povo alemão. -
Fontes: (Imperial Encyclopedia and Dictionary © 1904 Vol. 4, Hanry G. Allen
& Company), ( Holman Bible Dictionary © 1991).
A “reforma” protestante nada
reformou na Igreja, que tinha a sua Contra Reforma.
A “reforma” protestante consistia
em apoderar-se dos países ricos católicos e obrigar sob pena de morte as
pessoas a se converterem ao protestantismo, roubando as Igrejas católicas para
o culto criado por Lutero.
É costume dos filhos tardios de
Lutero propalarem a lorota de que o povo era impedido de ler a Bíblia antes da
rebelião de Lutero. Isso é falso.
1- O próprio Lutero disse: “foi
um efeito do poder de Deus que o papado preservou, em primeiro lugar, o santo
batismo; em segundo, o texto dos Santos Evangelhos, que era costume ler no
púlpito na língua vernácula de cada nação…” (De Missa privata, ed by
Jensen, VI, Pg 92).
Veja, agora, um
trecho católico anterior à rebelião protestante, que seria suficiente para
encerrar a questão:
"Todos os
cristãos devem ler a Bíblia com piedade e reverência, rezando para que o
Espírito Santo, que inspirou as Escrituras, capacite-os a entendê-las... Os que
puderem devem fazer uso da versão latina de São Jerônimo; mas os que não
puderem e as pessoas simples, leigos ou do clero...devem ler a versão alemã de
que agora se dispõe, e, assim, armarem-se contra o inimigo de nossa
salvação" (The publisher of the Cologne Bible [1480] )
2- Quem tiver qualquer dúvida
sobre a que líder de Igreja Jesus deu as chaves do reino dos céus e a
capacidade de ligar e desligar no céu, leia (Mt,16,17-19), onde se lê
literalmente: "Bem aventurado és Simão Barjona, porque não foi a
carne e o sangue que te revelou, mas sim meu Pai que está nos céus, e eu digo
que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei minha igreja e as portas do
inferno não prevalecerão sobre ela. E eu te darei as chaves do reino dos céus,
e tudo o que ligares na terra será ligado também nos céus..."
Ao invés
de seguirem o papa, eles se tornaram seguidores de Jesus Cristo.
O
ex-católico Martinho Lutero, um dos expoentes da Fé Reformada, teve a coragem
de protestar contra a venda de indulgências, um comércio que estava denegrindo
o Cristianismo. A partir daí, o Cristianismo, sob a graça de Deus, seguiu seu
caminho livre das heresias. A ruptura foi necessária num momento em que o
catolicismo pretendia se estender por todo o mundo, sempre com a ameaça de
colocar na fogueira seus opositores. Então o Cristianismo seguiu seu caminho
com a verdade bíblica, tendo unicamente Jesus como Senhor, Mediador, Advogado e
Intercessor, conforme as Escrituras.
Quanta fantasia! Lutero corrige a
este protestante na sua tese número 7 alegando: “7. Deus não perdoa a culpa de
qualquer pessoa sem, ao mesmo tempo, sujeitá-la, em tudo humilhada, ao
sacerdote, seu vigário.”
Certamente este incauto
protestantes nunca leu as 95 Teses de Lutero, que desmente toda esta farsa tardia
de “venda de indulgência pela Igreja” dizendo:
“50. Deve-se ensinar aos cristãos
que, se o papa soubesse das exações dos pregadores de indulgências, preferiria
reduzir a cinzas a Basílica de S. Pedro a edificá-la com a pele, a carne e os
ossos de suas ovelhas.
51. Deve-se ensinar aos cristãos
que o papa estaria disposto – como é seu dever – a dar do seu dinheiro àqueles
muitos de quem alguns pregadores de indulgências extorquem ardilosamente o
dinheiro, mesmo que para isto fosse necessário vender a Basílica de S. Pedro.
53. São inimigos de Cristo e do
Papa aqueles que, por causa da pregação de indulgências, fazem calar por
inteiro a palavra de Deus nas demais igrejas.”
Um ato isolado de um único monge
e seus seguidores numa pequena cidade na Alemanha, e que foram exemplarmente
punidos pela Igreja em Roma, não representa a vontade do Papa, nem da Igreja.
Isso Lutero está esclarecendo muito bem em suas teses acima. Verdadeiro
comércio da fé não se viu depois que as seitas oriundas da rebelião de Lutero pulularam
pelo mundo.
O
catolicismo atacou muçulmanos nas Cruzadas, os missionários católicos nas
Américas tentaram converter os nativos sob ameaça de morte. Carlos Magno e
outros imperadores romanos espalharam o catolicismo romano pela espada ao mesmo
tempo que os muçulmanos espalhavam o islamismo pelo mesmo meio. Qualquer
"cristianismo", no entanto, que tenha sido difundido pela espada foi
uma fraude.
Novamente sou obrigado a exclamar: quanta fantasia! Os invasores
muçulmanos é que começaram invadindo Jerusalém para destruir os ícones do
cristianismo, depois invadiram a Europa e fizeram os cristãos católicos escravos
por seis séculos. E só por isso foram justamente expulsos pelos católicos. Nas
Américas os católicos portugueses foram recebidos com festa pelos nativos, e
quando pensou em ir embora, depois de ter feito do Brasil uma nação próspera e
um dos países mais ricos do mundo, foi obrigado a ficar pela nação e o
imperador citou esta frase: “Pra felicidade geral na nação, diga ao povo que
fico!” Os países latinos católicos, são os únicos que preservaram os índios. Os
protestantes dizimaram todos os índios de suas colônias, e à moda dos
muçulmanos, era quem de fato pregava o protestantismo à espada, confira: http://fimdafarsa.blogspot.com.br/2012/11/sonho-sangrento-de-um-brasil-protestante_16.html - Ao contrário do que afirma o aleivoso
protestante, a Igreja nunca obrigou os índios a converte-se ao catolicismo:
Vemos isso no documento Papal a este país do ano de 1537:
Papa Paulo III (1534-1549),
“Pelo teor das presentes determinamos e declaramos que os ditos
índios a todas as mais gentes que aqui em diante vierem a noticia dos cristãos, ainda que estejam fora da fé
cristã, não estão privados, nem devem sê-lo, de sua liberdade, nem do domínio
de seus bens, e não devem ser reduzidos a servidão”. (...) determinamos e
declaramos que os ditos índios, e as demais gentes hão de ser atraídas, e convidadas à dita
Fé de Cristo, com a pregação da palavra divina, e com o exemplo de boa vida. E tudo o que em contrário desta
determinação se fizer, seja em si de nenhum valor, nem firmeza; não obstante
quaisquer cousas em contrário, nem as sobreditas, nem outras, em qualquer
maneira. Dada em Roma, ano de 1537 aos 9 de junho, no ano terceiro do nosso
Pontificado.” (Bula Veritas
Ipsa” - 1537) (grifos nosso)
Qualquer
pessoa que afirma ou afirmou ser um cristão e age ou agiu com violência contra
outra pessoa, tanto para defender ou difundir a fé "cristã", está e
estava agindo em clara oposição aos ensinamentos da Bíblia e de Cristo e Seu
exemplo. Isso não é cristianismo!
Exatamente! E esta é a tônica
protestante matar e mentir para instalar sua crença. O luterano Benedict
Carpzov matou na fogueira 20 mil pessoas; O protestante Casiodoro Reina
escondido por trás do pseudônimo “Montanus” forjou a lenda da inquisição contra
a Igreja. Lutero mandou tirar a vida de
milhares de camponeses e se esquivava disso “culpando” Deus, dizia: “Eu,
Martinho Lutero, exterminei os camponeses revoltados, ordenei-lhes os
suplícios, que o seu sangue recaia sobre mim, mas o faço subir até Deus, pois
foi ele quem me mandou falar e agir como agi e falei”.
Centenas de rebeldes, segundo Goethe, foram torturados, empalados,
esquartejados e queimados vivos. A Alemanha, disse o autor de Hermann e
Dorotéia, parecia um açougue onde a carne humana tinha preço vil.
Os países ricos católicos na
Europa, foram todos tomados à espada pelos protestantes, que obrigaram seu povo
a converter-se ou morrer, confira: http://fimdafarsa.blogspot.com.br/2012/05/sabe-por-que-alguns-paises-ricos-sao.html
E assim, cai por terra todos os
embustes propalados por mais este filho da rebelião. Afinal, a mentira é
própria dos rebelados "que não servem a Cristo, mas a seu próprio ventre". (Rm
16, 17-18)
Por: Fernando Nascimento