quinta-feira, 27 de março de 2014

Os insultos protestantes de Chico Xavier ao Catolicismo

Chico Xavier disse que o Papa é a Besta do Apocalipse

Eu pensava que só os protestantes mais desmiolados é que acusavam o Bispo de Roma de ser a Besta do Apocalipse, citada no livro escrito por São João. Qual não foi minha surpresa ao saber que o “bondoso” e “compassivo” Chico Xavier também tá no time dos que pregam que a Igreja Católica é a praga do mundo.

Quanto ao número 666, sem nos referirmos às interpretações com os números gregos, em seus valores, devemos recorrer aos algarismos romanos, em sua significação, não por serem mais divulgados e conhecidos, explicando que é o Sumo-Pontífice da igreja romana quem usa os títulos de “VICARIVS GENERALIS DEI IN TERRIS”, “VICARIVS FILII DEI” e “DVX CLERI” que significam “Vigário-Geral de Deus na Terra”, “Vigário do Filho de Deus” e “Príncipe do Clero”. Bastará ao estudioso um pequeno jogo de paciência, somando os algarismos romanos encontrados em cada título papal, a fim de encontrar a mesma equação de 666, em cada um deles.
- Chico Xavier. “A caminho da luz”, cap. “Identificação da Besta Apocalíptica”

Esse conteúdo é encontrado no livro “A Caminho da Luz – História da civilização à Luz do Espiritismo”. Trata-se de uma obra “psicografada” (aham…), ditada pelo fantasminha Emmanuel. Eu não conhecia esse texto tão fofo, até receber a providencial indicação do nosso leitor Jotacê. Nesse livreco, Chico não só difama o catolicismo, como desrespeita um dos nossos maiores santos.
Santo Inácio de Loyola. O inferno treme ao ouvir seu nome! Esse basco viril, que entregou suas armas e sua armadura de cavaleiro aos pés da Virgem, foi eleito por Jesus Cristo para formar e comandar um dos exércitos mais combativos e disciplinados da Igreja, a Companhia de Jesus. Pois Chico Xavier o classificou como um homem de “cérebro obcecado e doentio”, inspirado por “espíritos tenebrosos e pervertidos”.
Pra piorar, Chico estendeu sua teia de calúnias sobre toda a Companhia de Jesus, ordem religiosa na qual se formaram numerosos santos.

A Companhia de Jesus, de nefasta memória, não procurava conhecer os meios, para cogitar tão-somente dos fins imorais a que se propunha.
- Chico Xavier. “A caminho da luz”, cap. “Ações do Jesuitismo”


Chico Xavier em uma “sessão de materialização” de espíritos. O sujeito com a boca aberta está expelindo ectoplasma (“Ectoplasma” deve ser o nome da marca da gaze que eles compraram na farmácia).

O interessante é que Emmanuel é tão “çábio”, mas tão “çábio”, que desce a ripa em um santo católico, enquanto tece altos elogios a um maluco suicida e causador de divisão: Martinho Lutero! O chama de uma das “figuras veneráveis” do século XVI, “eminente frade agostiniano” e “humilde filho de Eisleben”.
O livro “A caminho da luz” não traz nenhuma ideia original; é basicamente uma repetição de mitos pseudo-históricos e ataques clichês comumente desferidos pelos protestantes contra a Santa Igreja. O mais ridículo disso tudo é que recebemos aqui no blog uma penca de mensagens de espíritas ferozes, dizendo que somos maus ao atacar sua religião, quando eles, pobrezinhos, são tão “caridosos” e nunca falam mal do catolicismo. Esse papinho cínico e vitimista aqui não cola!
E não foi só em único livro que Chico Xavier lançou-se contra o catolicismo. Em “Emmanuel – Dissertações Mediúnicas Sobre Importantes Questões Que Preocupam a Humanidade”, ele atacou pontos importantíssimos da nossa Tradição e devoção, como a Santíssima Trindade. Chegou ao cúmulo de criticar a adoração ao Cristo na Eucaristia! Ó, que espírito evoluído!

A história do papado é a do desvirtuamento dos princípios do Cristianismo, porque, pouco a pouco, o Evangelho quase desapareceu sob as suas despóticas inovações, Criaram os pontífices o latim nos rituais, o culto das imagens, a canonização, a confissão auricular, a adoração da hóstia…
Chico Xavier. “Emmanuel – Dissertações Mediúnicas”

É por essas e outras que digo: nós católicos temos a obrigação, POR CARIDADE, de revelar aos nossos irmãos de fé o quanto os principais representantes do espiritismo odeiam a Igreja Católica. Allan Kardec, Leon Denis e Chico Xavier, entre outros, trabalharam intensamente para difamar e destruir a Esposa de Cristo. Essa verdade não pode mais ser silenciada em nome do politicamente correto.
Aos católicos desavisados que teimam em compartilhar as frases do Chico Xavier nas redes sociais, apresentamos estas que vocês desconhecem:











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Fonte: O Catequista em: http://ocatequista.com.br/archives/12612

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Comentário do Fim da Farsa mostrando a origem e refutação dos embustes usados por Chico Xavier:

1. Adventistas do Sétimo Dia: “O Papa é a Besta”

Embora não se possa achar nada de concreto nos escritos de Ellen G. White sobre este cálculo, alguns pioneiros adventistas como Uriah Smith, em seu livro “As profecias do Apocalipse”, já trazia o cálculo do número 666 aplicando-o malandramente ao Papa.
Fazem isso partindo da premissa de que o Papa "mudou a lei de Deus", principalmente o quarto mandamento, então chegam a conclusão que ele deve ser o anticristo conforme fala Daniel 7,25.
Para "confirmar" tal fato, era preciso forjar uma ligação de seu nome com o número 666.
Como não conseguiram o resultado usando o nome dos Papas, inventaram um título latino que supostamente o Papa usaria em sua Tiara, o “VICARIUS FILII DEI” (Vigário do Filho de Deus) e outros. Daí a famosa sominha que passou a fazer parte da teologia adventista até hoje e que foi usada pelo Chico Xavier e outras seitas protestantes:

V I C A R I V S F I L I I D E I  (detalhe: colocaram um "V" no lugar do "U" de Vicarius)
5 + 1 + 100+1+5+ 1+50+1+1 + 500+ 1= 666

Acontece, porém, que esta soma é cheia de trapaças e mentiras. Primeiro: o Papa nunca foi chamado de (V I C A R I V S F I L I I D E I). O Papa é chamado comumente Vigário de Cristo. A letra "U" em algarismo romano nunca teve valor numérico do "V" para valer 5. A palavra em latim “FILII” (filhos), que os hereges equivocadamente usaram, está no plural “filhos”, denunciando ainda mais a falcatrua. O latim correto seria: “Vicarius Filius Dei” (no singular) ou  “Vicarius Fili Dei”, também no singular,  para o título inventado "Vigário do Filho de Deus". Mas, estas somas também dão errado, e não interessaram aos hereges que queriam mesmo era insultar o Papa e a Igreja Católica a todo custo.

A segunda questão é que qualquer título do cargo, não é o “nome do um homem”, como sugere a bíblia.

A terceira questão é que o papa nunca foi chamado de "VICARIVS GENERALIS DEI IN TERRIS”, “VICARIVS FILII DEI” ou “DVX CLERI”. Esses títulos foram forjados pelos adventistas e pelo Chico Xavier para que a soma "confirmasse" a mentira.

Conclusão: o Apocalipse foi escrito em grego, e não em latim, como querem os farsantes. É vergonhoso acreditar que os destinatários de João, autor do livro de Apocalipse, conhecessem o latim já que este era um idioma usado apenas nos territórios do Ocidente Europeu.

A falcatrua adventista, acabou por indicar que a Besta do Apocalipse é a própria profetisa dos adventistas. Basta somar o nome dela usando a mesma manobra desonesta adventista:

E L L E N G O U L D W H I T E
50+50+ 5+50+500 5+5 + 1 = 666 – o número da besta.
Onde “w” é = v,v = 5,5 (tanto é que no nome “Walter” o “W” é lido com som de “V”)
Diante disso, atualmente, muitos teólogos adventistas já não mais associam o número da besta com o título papal, restando apenas aos embusteiros espíritas, demonstrarem humildade e reconhecerem que foram enganados pelo Chico Xavier.

Decifrando o 666 da Bíblia:

Hoje, facilmente calcula-se o nome de CESAR NERO, “Qsr nrvn”, em caracteres hebraicos desta maneira, da direita para esquerda, como escreve os judeus. São João não codificou no obvio grego, pois era um código aos judeus.
N
V
R
N

R
S
Q


|
|
|
|

|
|
|


50
6
200
50

200
60
100
=
666






De fato, CESAR NERO, exigia para si as honras divinas e mandou matar Pedro, Paulo e milhares de outros católicos. 


2. Não foi o Papa que mudou os Mandamentos nem sua ordem, mas Jesus, confira:

"... Se queres entrar na vida, observa os mandamentos. Quais?, perguntou ele. Jesus respondeu:

1. Não matarás,

2. não cometerás adultério,

3. não furtarás,

4. não dirás falso testemunho,

5. honra teu pai e tua mãe,

6. amarás teu próximo como a ti mesmo. (Mt 19,17-19)

Isso é para os mentirosos protestantes e Chico Xavier saberem que:
a-     Não existe ordem para os Mandamentos;
b-     Os mandamentos na Bíblia Católica estão dispostos exatamente como estão dispostos na bíblia protestante que eles copiaram dos católicos;


3. Sobre os insultos aos jesuítas:

O "Juramento dos Jesuítas", de onde Chico Xavier tirou os insultos a santo Inácio e aos jesuítas é uma farsa protestante já refutada.
O “Juramento dos Jesuítas” e o “Juramento do cavaleiro de Colombo” são duas falsidades que para ganhar fama, tiveram o dedo difamatório protestante contra a Igreja Católica. Geralmente é aí que os enganadores protestantes e o Chico Xavier encontram insultos para atacar os Jesuítas e santo Inácio de Loyola. Essas duas quimeras tiveram origem no romance fictício “Rome Souterraine”, publicado em 1883 pelo mal-intencionado escritor Charles Didier (1805-1864). Didier foi um fantasioso difamador que se valia de personagens imaginários, nos moldes do Dan Brown de hoje, para sorrateiramente atacar à Igreja. Eu mesmo localizei nas três páginas finais de seu livro um falso “juramento” tão “aproveitado” para inspirar outros desonestos inimigos da Igreja. Todo embuste foi desmascarado aqui:



Mentia ainda Chico Xavier dizendo:

“A história do papado é a do desvirtuamento dos princípios do Cristianismo, porque, pouco a pouco, o Evangelho quase desapareceu sob as suas despóticas inovações, Criaram os pontífices o latim nos rituais, o culto das imagens, a canonização, a confissão auricular, a adoração da hóstia…”

Abaixo refutamos todas as mentiras difusas nesta frase.

1 - O papado (liderança) que teve origem na pessoa do apóstolo Pedro, foi instituído por Jesus Cristo, para, ao contrário do que diz Chico Xavier, liderar a Igreja e ligar e desligar as coisas terrenas ao céu. Foi o papado que determinou os livros sagrados da Bíblia e a canonizou. As palavras de Jesus são claras:   "Bem aventurado és Simão Barjona, porque não foi a carne e o sangue que te revelou, mas sim meu Pai que está nos céus, e eu digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei minha igreja e as portas do inferno não prevalecerão sobre ela. E eu te darei as chaves do reino dos céus, e tudo o que ligares na terra será ligado também nos céus..." (Mt,16,17-19).  – Pedro confirma no primeiro Concílio, diante dos demais apóstolos, a autoridade lhe dada por Cristo para difundir o Evangelho: “Irmãos, vós sabeis que já há muito tempo Deus me escolheu dentre vós, para que da minha boca os pagãos ouvissem a palavra do Evangelho e cressem”. (At 15,7). Logo, Chico Xavier mentiu.

2 - Diferente do que diz Chico Xavier, o latim era o idioma dominante. Para que a mensagem da Igreja fosse universal historicamente, Deus se valeu dos elementos históricos que contextualizavam o nascimento da Igreja e que permitiriam a sua universalidade – muito relevantes, neste sentido, foram a língua e a estrutura do império romano, a realidade humana mais universal da época. A língua desse império era o latim, que, a partir de Roma, se estendeu pelos territórios conquistados – territórios que abrangiam, inclusive, a Palestina dos tempos de Jesus, Jesus conversou normalmente com o romano Pilatos. Outro exemplo, é a conversa entre Jesus e o centurião romano, mencionada por Mateus e Lucas. É natural os territórios dominados falarem a língua do dominador. Como exemplo, temos as Filipinas, país asiático, que fala inglês e, nós próprios brasileiros, que falamos português, apesar da língua dos nativos brasileiros serem outras de menor difusão. Logo, Chico Xavier mentiu.

3 - O Papado não criou nenhum “culto das imagens”. Não há “culto das imagens” na Igreja Católica, venera-se o santo discípulo de Deus na sua imagem recordatória. Nas Escrituras, as imagens sempre estiveram presentes no templo de Deus. Imagem sacra não é ídolo e muitas foram feitas para o templo de Deus. Temos como exemplo:  (Ex 25, 18-20), (Num 21, 8-9), (I Reis 6, 23-35 e 7, 29). As imagens também estão presentes em todas as igrejas protestantes históricas e algumas de suas seitas. Confira:  https://caiafarsa.wordpress.com/imagens-em-templos-prostestantes/
Se você digitar “escultura de Chico Xavier” no Google encontrará as do dito “médium” espírita que aqui refuto. Há uma diferença muito grande entre adorar a imagem de um ídolo fictício que se coloca no lugar de Deus e, venerar uma pessoa a quem destinamos grande respeito representada numa imagem de simples cunho recordatório. Logo, Chico Xavier mentiu.

4 – A canonização de santos não é criação do Papado: Nas catacumbas dos primeiros séculos, já aparece os santos mártires pintados nos locais de celebração da missa. Até as bíblias protestantes já trazem os autores dos evangelhos e cartas como santos, onde se lê no início de cada evangelho: “o evangelho segundo S. Mateus", "S. Marcos", etc. No século X, com o aumento do número de santos pelo mundo, a Igreja foi estabelecendo os critérios necessários para proclamar a santidade de uma pessoa. E o primeiro em cumpri-los foi Santo Ulrico, canonizado em 3 de fevereiro de 993. Isso nada tem a ver com “instituir a canonização”, e sim definir critérios para tal. Logo, Chico Xavier mentiu.

5 - A hóstia não é criação do papado: a hóstia é o mesmo pão ázimo e sem fermento da Ceia de Cristo vista em I Corintios 5, 7-8. Os protestantes é que tardiamente passaram a usar pão de padaria com fermento e suco de uva de caixinha. Em toda a bíblia, não se usa pão com fermento nas cerimônias santas. Os discípulos haviam esquecido de levar pão e só tinham um pão no barco. Jesus chamou a atenção deles, dizendo: “Fiquem alertas e tomem cuidado com o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes!” (Mc 8,14-15). Logo, Chico Xavier mentiu.

6 - A Confissão não é criação do papado: a confissão é Bíblica e encontra-se facilmente na Bíblia em todos estes versículos: (Lc 17,3-4), (Jo 20, 22-23), (1 Jo 1,8-9), (Tg 5,16), (Atos 19,18), (Pv 28,13), (Sal 38,18), etc. Logo, Chico Xavier mentiu.

7 - Quando Chico Xavier diz que o dogma da trindade é uma adaptação da Trimúrti indiano está mentindo. O conceito da Trimúrti difere da Trindade cristã e rendeu a Nestório que simpatizava com a Trimúrti, uma condenação no Primeiro Concílio de Éfeso em 431 e no Concílio de Calcedônia em 451.

O conceito da Trindade consta nas Escrituras desde o batismo de Jesus, quando é registrada a presença das 3 divindades cristãs neste evento.

"Depois que Jesus foi batizado, saiu logo da água. Eis que os céus se abriram e viu descer sobre ele, em forma de pomba, o Espírito de Deus. E do céu baixou uma voz: “Eis meu Filho muito amado em quem ponho minha afeição”." (Mateus, 3,16-17)

Aí se vê claramente, Deus falando do céu, o espírito Santo sobre Jesus e Jesus na terra. Logo, Chico Xavier mentiu.


Fim da farsa.