sábado, 1 de julho de 2017

O PIOR ARGUMENTO PROTESTANTE DE TODOS OS TEMPOS CONTRA OS SANTOS INCORRUPTOS CATÓLICOS

Por Fernando Nascimento

Recentemente o hilário protestante Lucas Banzoli, aquele que já foi tão bem refutado por nós em outras mentiras, montou um textão sofrível e recheado de colagens de várias sandices pescadas de sites adolescentes que povoam a internet para destabocadamente tentar desacreditar o fenômeno dos corpos incorruptos que só ocorrem na fé católica.

E como gandula que é, contou até com a opinião do Blog ateu “Opinião do Bandeirinha” (isso pode, Arnaldo?) e do “Skeptoid” do ateu Brian Dunning, um meliante americano que foi preso usando artigos duvidosos para atrair céticos e roubar via internet. [1]  

O poço que Lucas Banzoli bebeu não tinha água muito limpa

Além dessas fontes desprezíveis, o Banzoli ainda usou a enciclopédia self-service Wikipédia, que é mal recomendada até pelo seu próprio fundador[2] e socorreu-se ainda da revista “Discovery Magazin”, uma versão americana da “Superinteressante” brasileira, que até já foi criticada por um erro que "nem está errado". Este é um apelido dado por Wolfgang Pauli a algo que é pior do que errado.[3]

Banzoli sem saber que, de 1902 a 2007, 70 dos agraciados com o Prêmio Nobel eram da Pontifícia Academia de Ciências do Vaticano, tentava em vão e a todo custo vender a Igreja como “ignorante” diante desses corpos, segundo ele, apenas “ressecados”.


EXPLICANDO:

Há, três tipos de preservação:

1 milagrosa (incorruptíveis strictu sensu);

2 deliberada por meios científicos (quando o corpo foi embalsamado, como foi o caso do  papa João XXIII);

3 natural e acidental.

A incorruptibilidade propriamente dita é a preservação milagrosa que não se explica por nenhuma lei ou fator natural e é independente das circunstâncias (umidade, temperatura, tempo, cal ou outros elementos que poderiam acelerar a decomposição).

Só pode se ter certeza da incorruptibilidade quando o corpo admiravelmente conservado jamais foi embalsamado ou tratado com qualquer tipo de procedimento visando uma preservação.

A incorruptibilidade não é a mumificação (nem natural, nem por obra humana). Os corpos mumificados apresentam características facilmente reconhecíveis pela ciência.

A atitude da Igreja Católica mostrou-se sempre muito cautelosa perante fatos inusitados, inclusive perante incorrupção dos corpos de pessoas santas. Num levantamento feito pelo competente e autorizado estudioso de Parapsicologia, Padre Herbert Thurston, S.J, com 42 santos célebres por sua vida, obra e santidade, entre os quais muitos foram encontrados incorruptos depois de anos, nenhum deles foi canonizado por ter sido preservado da corrupção. (Os Milagres e a Ciência”, Edições Loyola, São Paulo, 1998)

É extremamente contraditório Banzoli e seus sites ateus alegarem que a Igreja faz investigação e tem afirmado que alguns corpos intactos não são incorruptos, e ao mesmo tempo Banzoli e seus sites ateus alegarem que a Igreja é “ignorante” e que não sabe distinguir fato comum do sobrenatural, mesmo ostentando a primeira e maior Academia de Ciências do mundo, com o maior número de cientistas laureados.


Continuemos a desmascarar os embustes do Banzoli:

Desonestamente, o Banzoli colou em seu artigo, o post de um perfil inexistente denominado “Dudka Z. Souza”, que dizia na página do Olavo de Carvalho que há vários santos incorruptos na Igreja Ortodoxa. Embora Olavo tenha respondido isso no mesmo dia 3 de agosto de 2014, o Banzoli mente dizendo que o Olavo não respondeu, quando na verdade, o Banzoli omitiu o post com a resposta. Descuidadamente ele mesmo postou a resposta clássica de Olavo bem no início do seu artigo. Abaixo está o que o Banzoli deveria ter postado se honesto fosse. (Clique na foto para ampliar)




Complementando a resposta do Olavo: existem antigos cadáveres incorruptos em ambientes anglicanos (como a Catedral de Canterbury) e em ambientes russo-ortodoxos. Mas estes cadáveres são sempre de épocas anteriores aos cismas das Igrejas Ortodoxas Orientais e da Anglicana! Após os cismas, pararam de ocorrer corpos incorruptos nestas comunidades, continuando a ocorrer só na Igreja Católica! Se apoderar de uma Igreja Católica e do que estava dentro dela não faz o usurpador um santo.
Banzoli com seu conhecimento raso, e copiando texto de um fantasioso site juvenil denominado “Histórias Ocultas”, tentava inculcar como sendo “Adipocere”, (um processo curriqueiro de ressecamento) o que teria feito os santos católicos incorruptos, mas se engana redondamente. O santos católicos incorrutos tem tecido flexível e cor da pele natural, no caso da Adiprocere o tecido se apresenta da seguinte forma segundo o Forensic Science e Allan D. Pass: 
“Adipocere se desintegra com facilidade, tem textura similar a uma cera, é insolúvel em água, e consiste de ácidos graxos saturados. Dependendo do clima e condições, é formado por tecido adiposo branco ou Tecido adiposo marrom. Adipocere é normalmente branco-acinzentado ou cobreado.” [4]

A seguir, podemos ver o mosaico fotográfico, montado pelo Banzoli e que ilustra seu embusteiro artigo. A maioria das imagens são de corpos incorruptos de santos católicos e as três últimas imagens que aparecem na base, segundo ele seriam de corpos incorruptos de pessoas de outros credos. (Clique na foto para ampliar)




Seria isso verdade? ou o Banzoli está só me dando gratuitamente mais uma oportunidade de provar que ele é mesmo um mentiroso sem vergonha e que não sabe nada do que se atreve a falar? Respondo: a segunda alternativa é a correta. Para refutá-lo, precisarei apenas comprovar que Banzoli está mentindo sobre as três últimas imagens do mosaico fotográfico acima, que montou. Vamos a primeira do canto inferior esquerdo:

MENTIRA 1: isto não é um corpo incorrupto budista. É uma estátua de Hui-Neng que fica no Templo de Pou Tai Um, em Macau. Sua história é uma lenda.


Estátua de Hui-neng, no Templo de Pou Tai Um

São lendárias as interpretações atribuídas a Hui-neng e isso é confirmado pelos pesquisadores e pelos historiadores do Chan (Zen), sobretudo após a monumental obra de John Jorgensen, “Inventing Hui-neng,The Sixth Patriarch”: Hagiography and Biography in Early Chan (Jorgensen, 2005). Para este autor, Shen-hui, que alegava ser o legítimo sucessor, foi “o inventor original da lenda de Hui-neng” (Jorgensen, 2005: 05).[5]

Mesmo antes da obra de J. Jorgensen, alguns pesquisadores já desconfiavam da natureza lendária dos relatos sobre Hui-neng no Sutra da Plataforma.

O pesquisador Cheng Chein observou: “A maioria dos fatos sobre a vida e sobre o ensinamento de Hui-neng não é muito confiável e é mais lendário em sua natureza”. (Cheng, 1993: 10).[6]

Philip Yampolsky também observou: “Hui-neng, o Sexto Patriarca, é venerado como uma das maiores personagens da história do Budismo Ch’an. Uma biografia elaborada se desenvolveu em torno dele, boa parte da natureza é lendária” (Yampolsky, 2007: 10).[7]

John R. McRae comenta resumidamente: “Como um bárbaro analfabeto do extremo sul, o miserável filho de um desafortunado ex-funcionário do governo, Hui-neng tornou-se o Sexto Patriarca do Budismo Chan Chinês com nenhum dos usuais pré-requisitos de reconhecimento de um mestre religioso. Ele não era nem mesmo um monge, mas era tratado (…) como um rebaixado trabalhador braçal” (McRae, 2000: XIII).[8]


MENTIRA 2: isto não é “o corpo de homem desenterrado na Índia”:


O mentiroso Banzoli, que não sabe que os mortos não são enterrados na Índia, mas cremados ou jogados no rio, postou a foto deste corpo preservado dizendo que seria de um “homem desenterrado na Índia”, quando na verdade o corpo é de um brasileiro, baiano católico e bom freqüentador da missa, do povoado de Macambira e que morreu no Rio de Janeiro.

O corpo desse homem foi embalsamado para o traslado do Rio de Janeiro para a Bahia. Deveria durar apenas de dois a três meses, mas passou de 4 anos: https://www.otempo.com.br/super-noticia-old/corpo-enterrado-por-4-anos-fica-intacto-1.49615 


MENTIRA 3: isto não é um corpo incorrupto, mas o corpo do monge budista Itigelov conservado no sal interna e externamente, como um bacalhau.
(Clique na foto para ampliar)




Ele premeditou tudo, e foi sepultado numa caixa cheia de sal com suporte para sua cabeça não tombar para os lados. É uma forma de suicídio e salgamento interno e externo chamada “Sokushinbutsu”.

Sokushinbutsu ( ?) Refere-se a uma prática de monges budistas observando o ascetismo até o ponto da morte e entrando na mumificação enquanto vivo.[9] Este processo de auto-mumificação foi praticado principalmente em Yamagata, no norte do Japão entre os séculos 11 e 19, por membros da escola japonesa Vajrayana de budismo chamada Shingon ("Verdadeira Palavra"). Os praticantes de sokushinbutsu não viram esta prática como um ato de suicídio, mas sim como uma forma de maior esclarecimento.[10]

Acredita-se que muitas centenas de monges tentaram, mas apenas 24 dessas mumificações foram descobertas até à data. Há uma sugestão comum de que o fundador da escola de Shingon, Kukai, trouxe essa prática da Tang China como parte das práticas tântricas secretas que ele aprendeu e que foram mais tarde perdidas na China.[11]

Dessa, riu da cara do Banzoli até o trambiqueiro Brian Dunning, guru do Banzoli. Olha só o que disse o Dunning sobre o mongezinho bacalhau que enganou esse protestante ingênuo:

 “Mais e mais pesquisas apresentaram alguns fatos sobre a vida de Itigelov. Significativamente, descobri que ele tinha um diploma em medicina e escreveu uma enciclopédia budista sobre farmacologia. Acontece que um relatório de um patologista presente na exumação observou que seu corpo tinha um alto nível de sais de bromo. E, de acordo com um dos desejos finais de Itigelov, seu corpo foi enterrado embalado em sal, um dessecante óbvio, usado há milênios para preservar a carne.
Esses fragmentos de evidências circunstanciais são certamente consistentes com Itigelov que executa sokushinbutsu. Armado com o seu conhecimento médico e desejo de auto mumificar de acordo com a tradição, ele simplesmente atualizou a antiga técnica japonesa. Por algum processo indocumentado e desconhecido, ele encheu seu corpo com sais de bromo, que estão disponíveis a partir de uma variedade de fontes naturais. Ele deu instruções para que seu corpo fosse dessecado com sal na morte. Ele deu instruções para que ele fosse exumado. Ele realmente pediu que ele fosse exumado depois de "alguns anos", e não os 75 anos mencionados em alguns relatórios de notícias.” [12]   - Dunning é desnecessário pra mim, mas já que o Banzoli acredita nele... presente entregue.

E assim, vão para o espaço os três esforços do Banzoli em arranjar corpos incorruptos em outros credos além do católico.

Como se não bastasse toda essa pixotada, o desinformado protestante Banzoli, ainda vendeu como sendo um “corpo incorrupto”, o caso da menina Rosália Lombardo, que é sabido foi tratada quimicamente pelo Dr. Alfredo Salafia a pedido de seu pai.




Eis a verdade que nada tem a ver com corpo incorrupto: Rosália Lombardo, uma criança de 2 anos, faleceu de pneumonia, em Palermo, Itália, em 1920, ou seja, há 97 anos. Seu pai ficou completamente desolado e chamou Dr. Alfredo Salafia para embalsamar o corpo da criança. O médico era um renomado embalsamador na época, famoso por ter estudado técnicas de mumificação nas tumbas faraônicas do Egito. [13]

Ávido por engordar seu artigo com toda sorte de embuste que encontrou pela frente, Banzoli ousou também postar outro artigo tendencioso do site “Skeptoid”, do Dunning, que alega que cerca de mil pessoas foram exumadas nos pântanos europeus e que tinham os ossos dissolvidos pelo ácido turfa, mas tinham “os tecidos moles flexíveis, como a borracha.”

Os corpos encontrados nas turfeiras do norte da Europa, são ressecados e enegrecidos, conservam seus ossos e não tem nada de “flexíveis”, como se pode ver nas fotos abaixo. (Clique na foto para ampliar)




Esses corpos sofreram um processo químico de ressecamento devido o ácido da turfa aliado ao frio local dos pântanos europeus. A maioria dos corpos encontrados nos pântanos, seu cabelo e pele ficaram avermelhados por causa de um processo químico conhecido como "reação de Maillard", explica Pauline Asingh, diretora de exibições do Moesgaard Museum da Dinamarca. Foram preservados por causa de ácidos produzidos pelo musgo que é tão presente nesse ecossistema. Conclui matéria da BBC. - Como se vê essa condição não se enquadra no processo científico de sobrenaturalidade.

Desmascarando uso da Wikipédia pelo Banzoli, para tentar passar as múmias de Llullaillaco como corpos incorruptos:

As múmias de Llullaillaco não se tratam de caso de incorrupção, as crianças foram sacrificado aos deuses indígenas e seus corpos foram conservados devido a baixa temperatura a grande altitude. Depois de encontrados seus corpos, foram conservados em câmaras especiais geladas para não se decomporem.[14]

Por fim, insatisfeito com tanto embuste pescado na internet, Banzoli foi desesperadamente se socorrer do iogue indiano Paramahansa Yogananda que após morrer, passou apenas 20 dias sem se deteriorar antes de ser sepultado para sempre nos Estados Unidos. Já foi confirmado que esse indiano foi embalsamado antes do seu velório, descartando-se assim ser um caso de incorrupção.


O corpo embalsamado de Yogananda só durou 20 dias e logo foi sepultado

Investigação que destruiu a farsa da incorrupção de Yogananda:

Em um artigo para a imprensa canadense, Leonard Angel, professor de Filosofia na Universidade de Columbia, conta como ele investigou o “milagre” de Yogananda que é relatado em quase todas as publicação lançadas pela Self Realization Fellowship (SRF), a Sociedade fundada e organizada por Yogananda para propagar seus ensinamentos:

O professor Angel ficou impressionado, mas não convencido. Ele obteve uma cópia do certificado de óbito de Yogananda do Departamento de Estatísticas Vitais que confirmaram que Yogananda morreu em 7 março, o certificado de morte foi recebido pelo registrador em 11 de março de 1952. No entanto, o certificado também abrangeu
Assinatura de "Kenneth I. Johnson", e o número 2641, na caixa # 21, das palavras "Assinatura de embalsamento".

A confirmação de que Yogananda havia sido embalsamado foi encontrada em texto completo da carta de Harry Rowe, em um pequeno folheto intitulado Paramahansa Yogananda, In Memoriam, lançada pela Self-Realization Fellowship, onde se lê:

"O corpo de Paramahansa Yogananda foi embalsamado na noite de 8 de março, com essa quantidade de fluido que é habitualmente usada em qualquer corpo de tamanho similar. "

Então, qual foi o milagre?

De acordo com o texto completo da carta de Harry Rowe, o espanto foi apenas devido ao fato de que a equipe do funeral não havia usado qualquer creme, além do fluido de embalsamamento - uma emulsão cremosa de vedação de poros - que impede temporariamente a aparência externa de mofo.

Uma consulta com dois embalsamadores independentes e licenciados  provocou os seguintes comentários:

"Tenho certeza de que temos corpos há dois ou três meses com boa preservação. Isso não é incomum. Os cremes não são necessários ", - E "... que a preservação por 20 dias através do embalsamamento não é incomum. Podemos manter um corpo por um mês ou dois sem problemas ...  O líquido de embalsamamento com uma base de lanolina, tem humecante que previne a desidratação, que é a maior preocupação ... uma tampa de vidro pesada como o Sr. Rowe descreveu como presente no caixão, seria para evitar uma grande quantidade de circulação de ar, e isso em si  evita a maior parte da dessecação, de modo que seja responsável por isso. "

Longe de ser "uma demonstração de poderes yóguicos", "um fenomenal estado de imutabilidade "ou" um milagre através da graça do Pai Celestial ", parece que qualquer percepção de que um milagre tivesse ocorrido, foi simplesmente o resultado de seleções enganosas tomadas de uma carta enganosa.[15]

A incorrupção não é uma invenção da Igreja Católica, é uma dádiva de Deus a seu Filho Jesus Cristo, “cabeça da Igreja” que em plena comunhão com o corpo da Igreja, estende seus sinais.

“Por isso meu coração se alegra e minha alma exulta, até meu corpo descansará seguro, porque vós não abandonareis minha alma na habitação dos mortos, nem permitireis que vosso Santo conheça a corrupção.” (Salmo 16, 9-10, bíblia protestante); (Salmo 15, 9-10, bíblia católica)
Para não morrer de inveja dos católicos, não seria melhor o Banzoli mostrar um único corpo incorrupto protestante, ao invés de ficar em vão forjando e compartilhando mentiras sobre falsos corpos incorruptos de outros credos???

Sábio conselho é o de Jesus aos mentirosos como o Lucas Banzoli:

“Vós tendes por pai o Diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai; ele é homicida desde o princípio, e nunca se firmou na verdade, porque nele não há verdade; quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio; porque é mentiroso, e pai da mentira”. (Jo 8,44).


Fimdafarsa.


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[4]. (Murad, Turhon A. (2008). «Adipocere». In: Ayn Embar-seddon, Allan D. Pass (eds.). Forensic Science. [S.l.]: Salem Press. 11 páginas.)

[5]. JORGENSEN, John. Inventing Hui-neng, The Sixth Patriarch: Hagiography and Biography in Early Chan. Leiden: Brill, 2005.

[6]. CHENG, Bhikshu Chein (tr.). Sun-face Buddha: The Teachings of Ma-tsu and the Hung-chou School of Ch’ an. Berkeley: Asian Humanities Press, 1993.

[7]. YAMPOLSKY, Philip (tr.). The Platform Sutra of the Sixth Patriarch. New York/London: Columbia University Press, 1967.

[8]. MCRAE, John R. (tr.). The Platform Sutra of the Sixth Patriarch. Berkeley: Numata Center for Buddhist Translation and Research, 2000.

[9]. Jeremiah, Ken. Living Buddhas: The Self-mummified Monks of Yamagata, Japan. McFarland, 2010

[10]. "Sokushinbutsu - Japanese Mummies" https://www.jref.com/articles/sokushinbutsu-japanese-mummies.78/  JapanReference.com. Retrieved 2013-09-30.

[11]. Aaron Lowe (2005) http://www.agorajournal.org/2005/Lowe.pdf
 "Shingon Priests and Self-Mummification" (PDF). Agora Journal. Retrieved 2012-12-14.




[15]. Bibliografia:
- Angel, Leonard. 1991. Paramahansa Yogananda's "Scientifically Attested" Miracle. Rational Enquirer. Vol.4, No. 3, April 1991. Box 48844, Bentall Centre, Vancouver, BC. Canada.

- Cruz, Joan Carroll. (19?) The Incorruptibles. Tan Books and Publishers, Inc. Rockford, Illinois. 61105.