quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

A autopsia do Santo Sudário realizada em 2015, concorda com todos os dados narrados nos evangelhos, afirmam especialistas.



Santo Sudário montagem tridimensional, por Thierry Castex
Na Universidade de Milão, conhecida também como la Statale, o Prof. Giampietro Farronato leciona Ortodontia.
À frente de uma equipe de especialistas – que incluiu Bruno Barberis, Louis Fabrizio Rodella, John Pierucci Labanca; Mauro, Alessandra e Massimo Majorana Boccaletti – o professor fez uma autopsia do Santo Sudário.
O resultado do trabalho foi publicado num livro rico e intrigante: “Autopsia do Homem do Sudário”, editado por Elledici (Leumann, Turim, 2015), apresentado na igreja de San Gottardo em Corte, no evento “Escola Catedral” promovido pela confraria-empresa responsável há séculos pela manutenção da catedral de Milão.
O Prof. Farronato, em entrevista concedida ao jornalista Marco Respinti, declarou que “a medicina forense ainda não havia dito tudo sobre o caso. Então nós decidimos agir”. A medicina forense analisa os sinais que podem ser encontrados no corpo ou no cadáver, para que depois a polícia e o juiz ajam com base no laudo médico legal.
O Professor prossegue: “A ideia de realizarmos um estudo anatômico profundo do Sudário remonta a uns três anos, a partir de fotografias tomadas por Secondo Pia em 1898 e os resultados dos estudiosos que vieram antes de nós”. Indagado sobre a ideia que ele e sua equipe fizeram do crime, o Prof. Farronato respondeu:
“Obviamente o cenário do assassinato não existe mais. Nós investigamos o crime apenas através das marcas deixadas no cadáver. O que hoje é muito.

O Dr Giampietro Farronato liderou a equipe de médicos legistas que fez a autopsia
O Dr Giampietro Farronato respondeu 
pela equipe de médicos legistas que fez a autopsia.
“A anatomia do corpo foi reconstruída por nós com dados morfológicos registrados no linho. Fizemos uma reconstituição total e completa da face”.
E assim, o professor foi descrevendo o seu fascinante trabalho: 
“Praticamente tratamos a imagem do Sudário como a ‘máscara’ forense que habitualmente se monta para descrever os ferimentos no corpo, vivo ou morto.
“Eu e Alessandra Majorana exploramos as pegadas tornando-as mais legíveis para examiná-las melhor medicamente. Com o software de gestão de imagens mais inovador disponível, nós mudamos a orientação direita-esquerda, o claro e o escuro”.
Depois, ele aplicou os métodos utilizados para tornar legível a tomografia computadorizada Cone Beam, a ressonância magnética e outros exames tridimensionais para a obtenção de um diagnóstico odontológico legal completo, campo em que a sofisticação e a precisão atingem os detalhes mais diminutos.
Aquilo que poderia parecer science fiction, na verdade, para Farronato trata-se de um método científico, não de um filme, capaz de realçar detalhes que conduziram a sua equipe a medições muito precisas.
Perguntado pelo jornalista se ao estudar uma imagem num desgastado pano, velho de séculos, se se podia analisar o rosto como se fosse um cadáver de carne, o professor respondeu: “Foi como se estivéssemos diante de um paciente que vai ser submetido a uma correção terapêutica de tipo ortodôntico ou cirúrgico, como pontes, implantes dentários, operações maxilofaciais, coisas assim.
“Para o rosto estudado por meio da aplicação, pela primeira vez, de métodos científicos, como cefalometria craniana, que destaca as alterações estruturais presentes no Homem do Sudário, os dados obtidos foram: assimetria nos seios frontais, no osso zigomático; desvio do septo nasal; e assimetria da mandíbula com um deslocamento atribuível a traumas ocorridos num período próximo ao decesso”.
À pergunta sobre o que diz a ciência do Homem do Sudário que é objeto de uma disputa antiga, às vezes até veemente, o Prof. Farronato responde:
“A ciência diz que se trata de uma impressão deixada pelo cadáver de um homem verdadeiramente submetido antes de morrer a torturas, flagelações e espancamentos, coroado de espinhos e, finalmente crucificado. 
“Isso determinou a morte daquele homem com uma correspondência total às narrações dos Evangelhos, até na sucessão do tempo em que foram infligidas as torturas, inclusive a natureza da lançapost-mortem cravada em seu lado (cf. Jo. 19:33-34)”.
O professor informou ainda que estudos científicos realizados em março de 2015, coordenados pelo Prof. Giulio Fanti e processados pela Universidade de Pádua, acompanhado de três métodos de datação químicos e mecânicos, levaram a uma nova datação do linho: entre 283 a. C. e 217 d. C. período compatível com a vida de Jesus na Palestina. 
Mas o modo de formação da imagem permanece um mistério indissolúvel.

Inquirido se se tratava de Jesus, ele respondeu com espírito:
“O homem de fé não pode dirigir à ciência perguntas para as quais a ciência não pode dar respostas”.
Por sua vez, Alessandra Majorana, professora da Universidade de Brescia, em declarações para o site especializadoOrtodontia33, explicou que foi a primeira análise do Santo Sudário do ponto de vista morfológico e traumatológico utilizando software de última geração.“De nossa pesquisa – disse a professora – resultaram parâmetros e dados novos, únicos e inesperados sobre o tipo de trauma. Os exames odontológicos visaram os tecidos moles e a estrutura esquelética do rosto. 
“Do ponto de vista odontológico, o homem jovem impresso no Sudário apresentava uma dentição completa. Do ponto de vista ósseo as medições cefalométricas revelaram uma mandíbula fortemente desviada para a esquerda muito provavelmente como resultado dos espancamentos antes da crucificação”.
Para a Profa. Majorana, o trabalho não levou em consideração a narração religiosa, mas numa passagem do Evangelho de S. João, relatando as horas que precederam a crucificação, o evangelista descreve os golpes no rosto de Jesus dados com uma vara: 
“Na realidade, no Evangelho fala-se de uma bofetada, mas o original em aramaico fala-se de uma varada, corpo contundente compatível com o pesado trauma constatado por nossa análise”.
Ela constatou ainda outras consequências dos golpes, como a fratura da cartilagem nasal, trauma também confirmado pela análise da imagem elaborada graficamente para isolar as marcas de líquidos orgânicos como o sangue e o suor impressos no tecido.
“Da imagem processada resulta que não há sinais de sangramento nasal, pelo que se pode supor que a fratura da cartilagem aconteceu pelo menos um par de horas antes da morte”, concluiu a especialista.
Luis Dufaur

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Nesse documentário, feito antes da autópsia de 2015, que apontou o erro de datação feito com Carbono 14 e que não é de produção da Igreja, mas da Discovery Channel, você verá físicos, cientistas da NASA, biólogos, criminologistas, professores de história, de filosofia, de arte, o maior perito em pólens de Israel, um especialista em antiguidades israelitas, historiadores, um cirurgião e um rabino pesquisador da vida no século I, que analisaram minunciosamente o Sudário atestando-lhe cada detalhe e confirmando que não se trata de uma obra humana.


Fimdafarsa.