Por Fernando Nascimento
1- Paul Johnson, que o Elisson Freire "preferiu" usar como fonte, é um
ex-socialista que não coadunava com a Igreja Católica e que a exemplo dos antes detratores do catolicismo Voltaire e Rui Barbosa depois convertidos, também converteu-se ao
catolicismo, evitando o protestantismo enganador. Isso não o faz dono da
verdade, ou o isenta de ter cometer erros históricos em seus livros tão "preferidos" pelo Elisson.
2 - Todo mundo sabe que foi
Lutero que escreveu o diabólico líbelo anti-semita “Contra os judeus e suas
mentiras”, que foi amplamente usado pelos nazistas.
Mas, diz o mentiroso Elisson
Freire enfiando malandramente o termo “católicos romanos” entre colchetes no
texto abaixo da Comissão Teológica Internacional para culpar os católicos romanos:
“Contudo, "deve-se
perguntar se a perseguição do nazismo nos confrontos com os judeus não foi
facilitada por preconceitos antijudaicos presentes nas mentes e corações de
alguns cristãos[católicos romanos] Ofereceram os cristãos[católicos romanos]
toda a assistência possível aos perseguidos e, em particular, aos judeus?"
Sem dúvida que foram muitos os cristãos que arriscaram a vida para salvar e
assistir os judeus seus conhecidos. Parece, porém, igualmente verdade que "ao
lado destes corajosos homens e mulheres, a resistência espiritual e a acção
concreta de outros cristãos não foi aquela que se poderia esperar de discípulos
de Cristo".(46) Este facto constitui um apelo à consciência de todos os
cristãos, hoje, exigindo "um acto de arrependimento (teshuva)", e
tornando-se um estímulo a que redobrem os seus esforços para serem
"transformados, adquirindo uma nova mentalidade" (Rm 12,2) e para
manterem uma "memória moral e religiosa" da ferida infligida aos
judeus. Nesta área, o muito que já foi feito poderá ser consolidado e
aprofundado". (Este é o juízo do recente documento da Comissão para as
relações religiosas com o judaísmo, Noi ricordiamo: una riflessione sulla
Shoah, Roma (16 Marzo 1998) 3.)”
Na verdade, diz o documento da Comissão Teológica Internacional, que o Elisson cita adulterando, e que em nenhum momento fala em “católicos romanos”, mas de "todos os cristãos":
“Contudo, "deve-se
perguntar se a perseguição do nazismo nos confrontos com os judeus não foi
facilitada por preconceitos antijudaicos presentes nas mentes e corações de alguns
cristãos […] Ofereceram os cristãos toda a assistência possível aos perseguidos
e, em particular, aos judeus?" 45 Sem dúvida que foram muitos os cristãos
que arriscaram a vida para salvar e assistir os judeus seus conhecidos. Parece,
porém, igualmente verdade que "ao lado destes corajosos homens e mulheres,
a resistência espiritual e a acção concreta de outros cristãos não foi aquela
que se poderia esperar de discípulos de Cristo".46 Este facto constitui um
apelo à consciência de todos os cristãos, hoje, exigindo "um acto de
arrependimento (teshuva)",47 e tornando-se um estímulo a que redobrem os
seus esforços para serem "transformados, adquirindo uma nova
mentalidade" (Rm 12,2) e para manterem uma "memória moral e religiosa"
da ferida infligida aos judeus. Nesta área, o muito que já foi feito poderá ser
consolidado e aprofundado.” - Fonte: http://www.intratext.com/ixt/POR0042/__PO.HTM#-19
Como vemos, aí em nenhum
momento cita-se o termo entre colchetes “católicos romanos”. Pura desonestidade
do fraudulento Elisson Freire.
Os cristãos a que o texto se
refere, são os cristãos que se omitiram na ajuda aos judeus. São conhecidos os maus
católicos que foram contados entre estes, mas os mais danosos, sem sombra de
dúvida, foram: Lutero, com seus escritos que virou manual nazista e o pastor
protestante Friedrich Wieneke que pregava nos anos de guerra: “A paz só virá
quando o último judeu se enforcar no último intestino do último vigário". Fonte: Report from
Wieneke, “attacks on Pastors”, dated 9,1941 – (BA Koblens R 43 11/478ª, fiche
1, document 19).
Documento disponível em:
Para a tristeza do Elisson Freire, em 1946, após a guerra, os judeus entregaram ao papa Pio XII uma placa
com a seguinte mensagem: “Os judeus
para a Sua Santidade Pio XII
O Congresso dos Delegados
das comunidades israelitas italianas, realizado em Roma, pela primeira vez após
a Libertação, é obrigado a pagar tributo a Sua Santidade, e, para manifestar o
mais profundo sentimento de gratidão de todos os judeus, por mostrar a
Fraternidade humana da Igreja durante os anos de perseguição e quando suas
vidas foram postas em perigo pelas atrocidades nazi-fascistas. Muitas vezes,
sacerdotes suportaram prisões e campos de concentração e até mesmo sacrificaram
as suas vidas para ajudar os judeus. Essa prova que o sentimento de bondade e
caridade que ainda conduz o justo tem servido para diminuir a vergonha das
indignidades suportadas, o suplício sofrido das perdas de milhões de seres
humanos. Israel ainda não terminou o sofrimento: Os judeus sempre lembrarão o
que a Igreja, sob ordens do papa, fez por eles naquele momento terrível
". Moção aprovada pelo
Terceiro Congresso da Comunidade Israelita Italiana realizado em março de 1946.
No pontificado de Bento XVI, foi noticiado: «Os judeus
sobreviventes agradeceram pela oportunidade de saudar o Papa em alemão e
italiano e de agradecer-lhe pela intervenção da Igreja Católica para salvar
suas vidas durante a II Guerra Mundial», explicou à Zenit Gary L. Krupp,
presidente da fundação". http://www.zenit.org/article-18780?l=portuguese
Quando o protestantismo
recebeu tamanhos agradecimentos dos judeus? Nunca!
Recentemente a igreja
evangélica alemã admitiu que era aliada dos nazistas e que perseguia os judeus
tomando para si o título de “Antisemitas originais”. Ver Luteranos: o mea culpa
sobre Hitler. Entrevista com Stephan Linck:
http://juliosevero.blogspot.com.br/2014/03/luteranos-reconhecem-culpa-com-relacao.html
O Diabo é o pai da mentira.
Por aí vê-se a falta de credibilidade que tem o calhamaço de lorotas do Elisson
Freire.
O desatento Elisson Freire,
sequer notou que apresentei propositalmente o pedido de desculpas de Olavo de Carvalho
à Igreja (por ter acreditado na farsa contra o Papa Pio XII), porque sei que o polêmico Olavo é
insuspeito pra isso. Caso o hilário Elisson queira conhecer a farsa montada
contra o Papa Pio XII abordada por outra
fonte e sem o Olavo, veja aqui e estrebuche: http://www.nationalreview.com/article/219739/moscows-assault-vatican-ion-mihai-pacepa
Meu tempo é muito caro para
gastar com as sandices anti-históricas do Anacronista Elisson Freire.
Estou republicando isso
porque parece que o acusador não leu o jornal da semana passada.
Fimdafarsa.
Fimdafarsa.